Hoje, aventurei num daqueles que levava essa generosa camada de chantilly e outras misturas, tal o sorvete de chocolate. Até que não era “ruim”. Muito bem elaborado, decorado e com a diferente mistura do quente e do gelado, fui “vítima” de todo aquele conjunto gastronômico.
Após consumir, lembrei quando em 1993, resultado de atuação política dentro da Polícia Militar do Ceará, porquanto era Vice-Presidente do Clube dos Oficiais PM/BM e Conselheiro da Caixa Beneficente dos Militares Estaduais, tive que cumprir uma prisão administrativa-disciplinar de 30 (trinta) dias no 6º BPM, situado no Conjunto Esperança, em Fortaleza - CE. Naquele Quartel, recebemos o apoio e a colaboração de várias pessoas, dentre elas do Luis Guerra e sua esposa Regina, parentes da minha esposa e então proprietários de uma fábrica de sorvetes localizada no bairro – a Leite Mel.
Foram os 30 (trinta) dias que mais consumi sorvete na minha vida. Diariamente o Luis e a Regina enviavam, ou o Luis ia deixar pessoalmente um isopor repleto de sorvetes e picolés de variados sabores. O de chocolate era imbatível, tal qual o que consumi hoje misturado ao café.
Porém, além do sorvete, o Tio Luis levava apoio e conforto. Era espontâneo e de coração, como dizia Miguel de Cervantes: “Onde intervém o favor e as dádivas, afastam-se riscos e desfazem-se dificuldades.”
Eternamente grato diletos Luis e Regina (ambos na foto abaixo).
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