O responsável pela disciplina de Instrução de Tiro com Estresse, Major Alessandro Alves Alencar Peixoto, e o monitor da aula, o Primeiro Sargento Francisco Erinaldo da Silva, teriam usado uma vara para agredir as alunas.
O comando da PM abriu inquérito policial para investigar o caso, que deve ser concluído em 40 dias. Os outros 38 alunos dos dois policiais que estiveram na instrução da última segunda-feira (08/11), passarão por uma perícia e exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML) Estácio de Lima, de Goiânia, para confirmar se ocorreram outras agressões, além das denunciadas.
O fato
A Aluna Walquíria Augusta de Faria, da Polícia Militar de Goiás, denunciou que, durante treinamento, sofreu agressões. Walquíria, 30 anos, juntamente com o grupo de mais 41 alunos, entre homens e mulheres, passavam por um treinamento de tiro quando aconteceu o episódio. Walquíria relata que levou “varadas” nas pernas e que sentiu muitas dores. A aluna ainda afirma que o seu desempenho no curso caiu muito depois da suposta agressão.
Segundo ela, o responsável pelas “varadas” seria o 1º Sargento da Polícia Militar, Francisco Erinaldo da Silva, Monitor, integrante da Polícia Miliar há 14 anos. A instrução do treinamento era responsabilidade do Major Alessandro Alves Alencar Peixoto, Instrutor, membro da polícia há 19 anos .
O Comandante Antônio Elias, em entrevista coletiva no início da tarde de quarta-feira (10/10), disse que durante o treinamento de tiro, é normal que aconteçam atividades que exijam maior esforço físico, porém, ressalta que “varadas” não se inserem na preparação. “Foi um erro que deve ser corrigido”, completa.
Durante a coletiva, o Coronel Antônio Elias afirmou ainda não saber o que acontecerá depois com o Sargento e o Major, pois o caso depende das investigações e do inquérito policial. De acordo com a PM, tanto o Sargento Francisco como o Major Alessandro sempre tiveram bom comportamento e não têm antecedentes. “Nunca tive reclamações de nenhum dos dois”, afirma o Comandante Geral da PM.
Também durante a coletiva, Walquíria assume que só denunciou o caso a pedido da família. “Por mim eu nem levaria o caso adiante, mas me convenceram que o que aconteceu não está correto”, diz. A aluna ainda frisou que permanece no treinamento e que não pensa em abandonar as aulas. “Não vou parar. Quero ir até o fim para evitar que casos como esse se repitam”, conclui.
(Fonte: Terra, DM online, Meganesia, site de Goiás)
Carcamanos, incompetentes e covardes, infelizmente esta investigação deveria ser feita fora do âmbito da PMGO, pois a demissão ou qualquer outra punição será apenas um sonho distante....
ResponderExcluirCaro anônimo, a investigação na PMGO é séria e não corporativista. Os militares envolvidos estão realmente afastados. Quanto ao fato desta ser feita no seio da Corporação, se deve ao fato de que o Direito Militar é especial. O IPM será concluído em enviado à Justiça Castrense que julgará de acordo com as provas carredas para o processo. Se informe melhor antes de dar uma opinião tão pífia.
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