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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

RECEPTORES NOS PÉS PARA FRAUDAR VESTIBULAR

22 vestibulandos pagaram R$ 20 mil para receber respostas da prova para curso de Medicina.

Foram desclassificados 22 candidatos suspeitos de envolvimento na fraude do vestibular de medicina da Universidade de Cuiabá (Unic), no Mato Grosso. De acordo com a polícia estes candidatos pagaram até R$ 20 mil pelo gabarito da prova. Para aqueles que não pudessem pagar à vista, o valor era dividido em até dez vezes. Sete pessoas foram presas e com elas a polícia encontrou cerca de R$ 50 mil reais e aparelhos receptores eletrônicos que estavam nos sapatos dos vestibulandos. Os aparelhos seriam usados para receber as respostas das questões da prova.

De acordo com as investigações conduzidas pela delegada Ana Cristina Feldner, a polícia teria recebido uma denúncia de pais de alunos sobre a tentativa de fraude. A equipe de investigação teria então procurado a universidade e se infiltrado durante a prova para prender os envolvidos em flagrante. Ainda de acordo com as investigações, esse mesmo grupo é acusado de tentar fraudar outra prova de vestibular.

A delegada contou que os fraudadores ofereciam o "kit" completo aos interessados, que já recebiam os sapatos com o aparelhos eletrônicos. Os vestibulandos também eram treinados para decifrar os sinais.

- O aparelho vibrava uma vez se a resposta fosse a alternativa A. Vibrava duas vezes se a alternativa fosse a B e assim por diante - explicou a delegada.

Para obter o gabarito, um integrante da quadrilha fazia a prova e saía da sala antes dos demais. O gabarito era fornecido no final da prova e depois distribuído a outros integrantes da quadrilha, que repassavam as respostas. A polícia constatou que a prova não foi fraudada. Os 22 vestibulandos desclassificados chegaram a ser detidos, mas não ficaram presos.

- É antiético, imoral, mas não é considerado ilegal - disse a delegada.

Já os sete integrantes da quadrilha que bolaram a fraude vão responder por estelionato e formação de quadrilha. As penas variam de 1 a 3 anos para o primeiro crime e de 1 a 5 anos para o segundo. A delegada disse que entre os presos há ex-alunos da instituição.

As prisões foram feitas pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado, na capital. Todos os presos foram encaminhados para Polinter na capital.

As provas foram realizadas neste final de semana continuam válidas e ocorreram com tranqüilidade.

(Fonte: TV Centro América e O Globo)

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