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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

ESTUDO DE SITUAÇÃO NO PLANEJAMENTO OPERACIONAL

De todas as etapas do planejamento operacional a mais importante, e que constitui o fulcro dessa atividade, é o Estudo de Situação. Ele não só precede e instrui a decisão, como também serve de base e subsídio para a elaboração do plano.
Seu desenvolvimento se faz da seguinte maneira;

a) Análise da missão ou ordem (segundo a interpretação das diretrizes do órgão Superior); neste passo observa-se o caminho abaixo:

1 – estudo do enunciado;
2 – evidência da finalidade;
3 – definição das ações a realizar (levantamento e agrupamento dos verbos. Ações claras = verbos explícitos; Ações deduzidas = verbos ocultos);
4 – seqüência das ações;
5 – condições de execução: tempo, custo e pessoal;
6 – novo enunciado da missão.

b) Situação existente (levantamento de acidentes capitais e das condições da situação) e montagem da linha de ação. Acidente capital é qualquer coisa ou algo que, de posse da força amiga, dá vantagem ao cumprimento da missão e, de posse do inimigo, transfere a vantagem para ele.

c) Levantamento das linhas de ação oposta: é o que o inimigo pode fazer (não deve dar intenção ao inimigo).

d) Comparação das linhas de ação da força amiga com as linhas de ação oposta.

Concluso o Estudo de Situação, e baseado nele, vem a decisão por parte do Superior executante, para, logo em seguida, ser elaborado o conceito da operação, que deverá conter respostas às seguintes indagações a respeito de como será executada a missão:
Que?
Quem?/ Quantos?
Quando?
Onde?
Como?
Por que?

De modo mnemônico tais questões podem ser apresentadas, mediante a seguinte fórmula: 3Q O C P

e) A Decisão consiste na escolha de uma linha de ação. É uma faculdade inerente e específica do Superior. No cumprimento dessa responsabilidade, que é inteira e exclusivamente sua, o gestor poderá adotar um dos seguintes comportamentos:
1 – escolher qualquer uma das linhas de ação levantadas pela Assessoria ou do Estudo de Situação pessoal; ou
2 – escolher a linha de ação, considerada a melhor por sua assessoria; ou
3 – optar por uma linha de ação que seja a combinação de duas ou mais das que lhe foram apresentadas; ou
4 -Adotar uma linha de ação nova e pessoal, não aceitando as formuladas por sua Assessoria.
(Fonte: Obra - Planejamento Operacional; Autor - Adail Bessa de Queiroz)

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