"Um integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) morreu nesta sexta-feira (21) em São Gabriel (RS) durante a desocupação da fazenda Southall, invadida no dia 12 de agosto. Elton Brum da Silva, 44, foi vítima de um disparo que o atingiu no tórax. Ele chegou morto à Santa Casa de São Gabriel. Outras 14 pessoas, entre sem-terra e policiais, também ficaram feridas na ação.
Cerca de 300 policiais militares participaram da operação, que começou às 7h e foi autorizada pela Justiça. A Brigada Militar utilizou cães, polícia montada e bombeiros para desocupar a fazenda. A operação foi acompanhada pelo Ministério Público (MP).
A promotora Lisiane Vilagrande, representante do MP na ação, disse que a ação foi rápida e que a Brigada Militar (BM) utilizou bombas de efeito moral para dispersar os sem-terra. Ela afirmou que não viu ou ouviu os disparos, mas confirmou ter visto a remoção do sem-terra em uma maca.
Uma retroescavadeira também foi acionada para desmontar uma barricada de pneus erguida pelos sem-terra. Os invasores atearam fogo na estrutura para dificultar a ação dos soldados, armados com coletes à prova de bala e escudos. O comando da Brigada Militar (BM) não se pronunciou oficialmente sobre a morte.
A Santa Casa de São Gabriel está fazendo a autópsia do sem-terra para saber a origem do disparo. Na desocupação, entretanto, não foram apreendidas armas de fogo com os invasores. O sub-comandante da BM, coronel Laurto Binsfeld, comandou a ação. "Vamos apurar as circunstâncias dessa morte", limitou-se a dizer o coronel.
Uma mulher e uma criança também ficaram feridas no confronto, provavelmente com estilhaços do disparo que atingiu o sem-terra. Segundo informações da Santa Casa de São Gabriel, o colono foi atingido pelo disparo de uma espingarda calibre 12.
Cerca de 500 sem-terra estavam acampados na fazenda Southall desde a quarta-feira da semana passada (12), na mesma operação que resultou na invasão da prefeitura de São Gabriel e da sede do Incra na cidade. Os dois prédios foram desocupados no dia seguinte à ação. Os sem-terra foram detidos e identificados pela BM. A maioria do grupo era formada por mulheres e crianças.
A desocupação da área havia sido determinada pela Justiça na segunda-feira (17), mas a ordem de reintegração de posse não pôde ser cumprida antes pela falta de efetivo e pelas más condições de tempo. A BM precisou de 30 minutos para dominar os sem-terra e invadir o acampamento, protegido por uma trincheira.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Dionilson Marcon (PT), confirmou a morte. Segundo ele, a Brigada Militar utilizou um aparato incompatível com o tamanho da ação."
Cerca de 300 policiais militares participaram da operação, que começou às 7h e foi autorizada pela Justiça. A Brigada Militar utilizou cães, polícia montada e bombeiros para desocupar a fazenda. A operação foi acompanhada pelo Ministério Público (MP).
A promotora Lisiane Vilagrande, representante do MP na ação, disse que a ação foi rápida e que a Brigada Militar (BM) utilizou bombas de efeito moral para dispersar os sem-terra. Ela afirmou que não viu ou ouviu os disparos, mas confirmou ter visto a remoção do sem-terra em uma maca.
Uma retroescavadeira também foi acionada para desmontar uma barricada de pneus erguida pelos sem-terra. Os invasores atearam fogo na estrutura para dificultar a ação dos soldados, armados com coletes à prova de bala e escudos. O comando da Brigada Militar (BM) não se pronunciou oficialmente sobre a morte.
A Santa Casa de São Gabriel está fazendo a autópsia do sem-terra para saber a origem do disparo. Na desocupação, entretanto, não foram apreendidas armas de fogo com os invasores. O sub-comandante da BM, coronel Laurto Binsfeld, comandou a ação. "Vamos apurar as circunstâncias dessa morte", limitou-se a dizer o coronel.
Uma mulher e uma criança também ficaram feridas no confronto, provavelmente com estilhaços do disparo que atingiu o sem-terra. Segundo informações da Santa Casa de São Gabriel, o colono foi atingido pelo disparo de uma espingarda calibre 12.
Cerca de 500 sem-terra estavam acampados na fazenda Southall desde a quarta-feira da semana passada (12), na mesma operação que resultou na invasão da prefeitura de São Gabriel e da sede do Incra na cidade. Os dois prédios foram desocupados no dia seguinte à ação. Os sem-terra foram detidos e identificados pela BM. A maioria do grupo era formada por mulheres e crianças.
A desocupação da área havia sido determinada pela Justiça na segunda-feira (17), mas a ordem de reintegração de posse não pôde ser cumprida antes pela falta de efetivo e pelas más condições de tempo. A BM precisou de 30 minutos para dominar os sem-terra e invadir o acampamento, protegido por uma trincheira.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Dionilson Marcon (PT), confirmou a morte. Segundo ele, a Brigada Militar utilizou um aparato incompatível com o tamanho da ação."
(Fonte: Flávio Ilha, Uol)
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