"O juiz Rinaldo Kennedy Silva, da 5ª Vara Criminal de Belo Horizonte, condenou dois homens que tinham ligações com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) por formação de quadrilha, latrocínio, porte ilegal de arma e falsidade ideológica. A decisão está sujeita a recurso. As informações são do Tribunal de Justiça de Minas Gerais
Um deles foi condenado a 16 anos e seis meses de reclusão e outro a 16 anos e dois meses. Ambos deverão iniciar o cumprimento de suas penas em regime fechado. O magistrado negou-lhes o direito de recorrer em liberdade, considerando que eles são extremamente perigosos.
De acordo com a denúncia, os acusados foram presos em fevereiro de 2009, em Guaraí, no Tocantins, devido a vários mandados de prisão em diversos Estados. Os criminosos foram levados de avião a Belo Horizonte.
Eles estavam envolvidos em diversos crimes de assalto a banco, com uso de munição pesada e explosivos, que resultaram em sequestros e mortes.
Conforme a denúncia, armas, acessórios de uso policial, placas de veículos e documentos falsos foram encontrados e apreendidos com os acusados dentro de um veículo. Dentre os objetos, havia uma metralhadora que seria usada em um assalto na Venezuela junto com as Farc, segundo um dos criminosos.
No dia 4 de maio deste ano, foi realizada uma audiência para ouvir as testemunhas e interrogar os acusados.
Um deles confessou o assassinato de vigilantes, roubos a veículos, a falsificação dos documentos encontrados com ele e disse ter mantido em cativeiro um juiz, delegados e policiais. Contou ainda que adquiriu armas no Paraguai, Bolívia, Colômbia e Suriname e disse ainda ter tido contato com ex-guerrilheiros das Farc e do Movimento 19 de abril (M19), também uma guerrilha colombiana.
O outro acusado disse que não sabia que seu companheiro transportava armas dentro do veículo e que somente foi contratado para dirigir. Ele declarou que usava documento falso para esconder seu passado criminoso. Confessou ter falsificado a carteira nacional de habilitação e a identidade funcional de investigador de Polícia Civil do Estado de São Paulo.
Para o juiz, "provas indicam que ele participava ativamente da quadrilha, pois há notícias nos autos de que ele é acusado de participar de um latrocínio ocorrido no Espírito Santo".
Diante de todo o conjunto de provas, o juiz constatou que "o objetivo dos acusados não era somente esconder seu passado criminoso, era também possibilitar amplo acesso às rodovias do país, a facilidade em hospedagens sem se identificarem e para facilitar a execução dos crimes", assinalou."
(Fonte: Uol)
Um deles foi condenado a 16 anos e seis meses de reclusão e outro a 16 anos e dois meses. Ambos deverão iniciar o cumprimento de suas penas em regime fechado. O magistrado negou-lhes o direito de recorrer em liberdade, considerando que eles são extremamente perigosos.
De acordo com a denúncia, os acusados foram presos em fevereiro de 2009, em Guaraí, no Tocantins, devido a vários mandados de prisão em diversos Estados. Os criminosos foram levados de avião a Belo Horizonte.
Eles estavam envolvidos em diversos crimes de assalto a banco, com uso de munição pesada e explosivos, que resultaram em sequestros e mortes.
Conforme a denúncia, armas, acessórios de uso policial, placas de veículos e documentos falsos foram encontrados e apreendidos com os acusados dentro de um veículo. Dentre os objetos, havia uma metralhadora que seria usada em um assalto na Venezuela junto com as Farc, segundo um dos criminosos.
No dia 4 de maio deste ano, foi realizada uma audiência para ouvir as testemunhas e interrogar os acusados.
Um deles confessou o assassinato de vigilantes, roubos a veículos, a falsificação dos documentos encontrados com ele e disse ter mantido em cativeiro um juiz, delegados e policiais. Contou ainda que adquiriu armas no Paraguai, Bolívia, Colômbia e Suriname e disse ainda ter tido contato com ex-guerrilheiros das Farc e do Movimento 19 de abril (M19), também uma guerrilha colombiana.
O outro acusado disse que não sabia que seu companheiro transportava armas dentro do veículo e que somente foi contratado para dirigir. Ele declarou que usava documento falso para esconder seu passado criminoso. Confessou ter falsificado a carteira nacional de habilitação e a identidade funcional de investigador de Polícia Civil do Estado de São Paulo.
Para o juiz, "provas indicam que ele participava ativamente da quadrilha, pois há notícias nos autos de que ele é acusado de participar de um latrocínio ocorrido no Espírito Santo".
Diante de todo o conjunto de provas, o juiz constatou que "o objetivo dos acusados não era somente esconder seu passado criminoso, era também possibilitar amplo acesso às rodovias do país, a facilidade em hospedagens sem se identificarem e para facilitar a execução dos crimes", assinalou."
(Fonte: Uol)
Nenhum comentário:
Postar um comentário