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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

POLICIAIS CIVIS DE GOIÁS EM GREVE

"GREVE DOS POLICIAIS CIVIS DE GOIÁS ATINGE 20 CIDADES DO ENTORNO."

"A terceira paralisação, só este ano, realizada pelos Policiais Civis de Goiás (PCGO) continua. Com a greve, 20 cidades do Entorno do Distrito Federal estão prejudicadas. A quantidade de ocorrências registradas diariamente caiu de 400 para 120. A informação é do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol-GO) e diz respeito, respectivamente, a um dia de atividades normais e em greve.

São atendidas pela PCGO: Abadiânia, Água Fria, Alexania, Águas Lindas, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Corumbá, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina de Goiás, Santo Antonio do Descoberto, Valparaíso, Vila Boa e Vila Propíicio.
Segundo o presidente do sindicato, 260 policias civis trabalham nestas cidades. Em um dia normal, são registradas cerca de 20 ocorrências por delegacia – o que corresponde a uma média de 400 registros todos os dias. Como na greve apenas 30% das ocorrências são registradas, o número caiu para 120.

Greve

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP/GO), afirmou que a proposta aos Policiais Civis do estado será mantida, por ser o máximo que o governo pode subsidiar (Veja abaixo a negociação). A categoria, sem aceitar o acordo, permanece em greve.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol-GO), Silveira Alves de Moura, a proposta não contempla a categoria. “Queremos o mesmo tratamento que é dados aos bombeiros e policiais militares”. Moura destaca que o teto salarial dos profissionais citados passa dos R$ 9 mil.

A terceira paralisação da categoria este ano teve início nesta segunda-feira (5/10). Mas o comunicado oficial foi feito apenas no fim da tarde. Durante todo o dia, as delegacias realizaram 30% das atividades – isso inclui flagrantes e registro de crimes hediondos. Ao todo, são 49 dias de greve da categoria.

Negociações
A última paralisação, iniciada em junho, foi suspensa em julho deste ano (foram 28 dias de greve). O retorno às atividades, segundo o sindicato, ocorreu somente por conta da promessa de negociação, por parte do governo. No entanto, a pauta de reivindicaçõe tem provocado polêmica, principalmente quanto ao valor do teto salarial.

Os policiais pediram R$ 11.207 como salário de fim de carreira – o que representaria um aumento de 313% do valor atual, R$ 3.3348. No entanto, o governo afirma não poder aumentar o salário em mais de 89,72%, passando o teto para R$ 5.144,91. Segundo a Secretaria de Segurança, o impacto da proposta seria de R$ 1,3 milhões. Caso as reivindicações da categoria sejam atendidas, o custo com pagamentos superaria os 11 milhões.

A secretaria informa que, em no máximo 30 dias, vai enviar a proposta do Plano de Cargos e Salários dos agentes e escrivãos da PC, para a Assembléia Legislativa, para aprovação do aumento."

(Fonte: Correio Braziliense)

2 comentários:

  1. Keithe Amorim de Souza14 de outubro de 2009 às 15:05

    Como policial civil do Estado de Goiás, agradeço a imparcialidade do então Coronel Adail Bessa de Queiroz quando relata a respeito da greve deflagrada por nossa categoria. Diferentemente de grande parte dos demais meios de imprensa e comunicação, a isenção em promover possíveis defesas em prol do Estado ou da categoria dos policiais justifica-se diante de pessoas sensatas, uma vez que muitas delas são de tamanha ignorância que sequer sabem das dificuldades estruturais da polícia civil do Estado de Goiás. Grata pela observação Coronel.

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  2. A falta de respeito se repete,no Amapá o Governo prometeu reajuste e não cumpriu, resultado policiais em greve desde 03.11.2009 por tempo indeterminado. Parece que falta compromisso dos governos não tem responsabilidade com a segurança pública, o que estamos exigindo um teto salarial de R$ 6104,00, num Estado onde Delegados de Policias ganham teto de R$ 14.900,00 sem cargo comicionado, com cargo passa para R$ 17.000,00

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