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terça-feira, 20 de outubro de 2009

"LULA, O FILHO DO BRASIL" - O FILME

"Lula escolheu parte da trilha sonora do filme sobre a sua vida."

"Lula, o filho do Brasil", a superprodução de Fábio Barreto que contará a história do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será lançado nos cinemas no primeiro dia de 2010. Um mês antes, quase como uma sugestão de presente de Natal para a família brasileira, chegará às lojas o CD com a trilha sonora do filme, personalista a seu modo - ou melhor, ao modo do presidente, que escolheu pessoalmente algumas das músicas que estarão nos cinemas em janeiro.

Ele pediu a inclusão de canções que estão em sua memória afetiva. Na seleção entraram Zezé Di Camargo e Luciano, favoritos de Lula desde a campanha presidencial de 2002, com uma regravação de "Meu primeiro amor" feita especialmente para o filme. Nana Caymmi regravou "Nossa canção", lançada por Luiz Ayrão nos anos 60, e a versão de Ivan Lins e Roberto Ribeiro para o samba político "Desesperar jamais", de Ivan e Victor Martins.

O filme abrangerá os primeiros 35 anos da vida de Lula, que completará 64 na próxima terça-feira. A trilha sonora faz referências diretas à trajetória do presidente neste período. Também participam dela os Demônios da Garoa, sambistas de São Paulo na ativa há 66 anos, com uma gravação de "Saudosa maloca", de Adoniran Barbosa; Altemar Dutra, que ficou conhecido como o "Rei do bolero" (e morreu precocemente em 1983), canta a derramada "Sentimental demais"; e Cely Campello, precursora do rock no Brasil nos anos 50, com a infalível "Estúpido cupido".

O tema "Prá frente Brasil", de Miguel Gustavo, cantando por todo o país durante a campanha do tricampeonato de futebol no México, em 1970, também entrou - no filme e no CD.

Repercussão internacional antes mesmo da estreia

O filme tem gerado expectativa também fora do Brasil. Nesta terça-feira, o jornal espanhol "El País" publicou reportagem intitulada "Superestrela Lula da Silva", em que descreve o filme como um marco para o país. "Nunca um filme teve tanta difusão nacional na história cinematográfica do Brasil. Será uma verdadeira mobilização. O longa não só poderá ser visto em 400 salas, um número muito maior que o normal, como está previsto que seja projetado em telas itinerantes para chegar até os rincões mais pobres e longínquos do país", informa a reportagem.

Recentemente, o jornal americano Los Angeles Times também dedicou espaço ao filme.

O texto do "El País" afirma que os que já assistiram a "Lula, el hijo de Brasil" "asseguram que é difícil não se emocionar com a epopeia deste homem (...) que se converteu, pela boca do próprio presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no político mais popular do mundo".

Mas também cita supostas intenções políticas do lançamento. "A oposição vê na data de lançamento do filme - 2010, ano de eleições presidenciais - uma operação de marketing e propaganda política. Os assessores de Lula têm respondido que, no Brasil, de uma forma ou de outra há comícios todos os anos"."

(Fonte: Ricardo Calazans - O Globo)

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