"Um dos motivos apontados pelo comando da CPRv para a troca foi o fato de que parte dos policiais estava com idade elevada
Mais de 80% do efetivo da Companhia de Policiamento Rodoviário (CPRv) foram substituídos este mês. Segundo a Secretaria da Sehurança Pública e Defesa Social, os novos policiais foram formados no último concurso da Polícia Militar e estão trabalhando nos 10 mil quilômetros das 91 rodovias estaduais. O comandante Werisleik Pontes explica que a troca teve caráter de "renovação".
A CPRv tem 415 homens. A substituição, segundo Werisleik, envolveu 340 policiais e foi feita em 30 dias, concluída no início desta semana. Conforme a 5ª Seção do Estado Geral Maior (EGM) da Polícia Militar, a mudança foi determinada pelo Estado.
"O objetivo foi reoxigenar a CPRv, colocar jovens, para ter uma maior eficácia no trabalho", alega Werisleik. Segundo ele, havia policiais com mais de duas décadas na companhia e a média de tempo de serviço estava em 10 anos. O Tenente-coronel afirma que o trabalho nas estradas é mais pesado, por conta também do desgaste causado pelo calor.
Com a mudança, diz o comandante, "houve uma mudança comportamental" na CPRv. "Recebíamos reclamações sobre abordagens, de excessos, abusos", detalha, afirmando que era necessário "melhorar o atendimento ao público" nas estradas.
Werisleik, porém, assegura que o problema não era generalizado. "Perdi ótimos policiais. A mudança não quer dizer que todos que saíram fossem policiais ruins", diz. Ele destaca que parte dos antigos policiais solicitou ir para reserva. Já a 5ª Seção informa que o restante está em eventos ou unidades prisionais.
De acordo ainda com o comando da CPRv, a atual média etária está em 25 anos. "Esse pessoal tem mostrado um entusiasmo muito grande, vontade de trabalhar, de aprender", completa.
A CPRv tem 22 postos nas rodovias. Em cada um, segundo Werisleik, há uma média de cinco policiais. Mas ele reconhece que há carência de efetivo. "A CPRv hoje atende satisfatoriamente. É o ideal? Não. Seria se em cada posto tivéssemos oito policiais".
Werisleik enfatiza que "não foi detectado nenhum" ato irregular entre os policiais antigos. O POVO tentou ouvir a Corregedoria dos órgãos de Segurança Pública, mas o corregedor José Armando Costa afirmou que o assunto é somente com a CPRv.
(Fonte: Diego Lage - Jornal O Povo)
Em todo emprego que se preze requer experiência profissional , na polícia é o contrário , um absurdo!Falta de respeito com os milicianos ,reoxigenar o quê?Por que não adicionaram ao invés de trocar?Colocaia sangue novo e os dectados em abusos nas abordagens seriam transferidos. Melhoraria a escala dos postos com o aumento do efetivo e ainda daria para dar cursos aos policiais , como por exemplo :ética e cidadania , relações interpessois e outros . Mas infelizmente ...
ResponderExcluiré uma política arbitrária, essa troca,de policiais experientes por "sangue novo", que tem conhecimentos teóricos, mas não práticos..
ResponderExcluirquero ver a devevoltura desse "sangue novo" e chegando num SINISTRO envolvendo uns 3 veiculos com 4 a 5 pessoas mortas e outros feridos, se eles terão a serenidade para DESATAR O NÓ, e ainda controlar o fluxo.. isso é para satisfazer a vontade do "homem" que quer somente "garotões" na Policia dele...