"Durante a entrevista de ontem, com o rosto coberto, foi apresentado o vigilante que disse ter visto um carro escuro rondando a casa da delegada um mês antes do atentado e no mesmo dia da ocorrência, 16 de agosto deste ano. Veículo que não seria de nenhum morador próximo, segundo a testemunha. O vigilante afirmou ter sido coagido pelo delegado Luiz Carlos Dantas para que não confirmasse ter notado o veículo próximo à residência da policial, quando ela, o marido e os filhos quase foram assassinados.
A testemunha reproduziu o diálogo que diz ter mantido com o superintendente da Polícia Civil. "Eu estava sentado numa cadeira. Ele (Dantas) disse:
- Quem é você?
- Sou o vigia.
- Você é de onde?
- Sou de Quixadá.
- Você viu o quê?
- Um carro preto.
- Você não viu nada & com o dedo apontando pra mim.
Eu na cadeira, ele perguntou de novo:
- Você viu o quê?
- Eu vi um carro...
- Você não sabe de nada.
Eu pensei: -E agora, o que vou fazer, se o homem manda...- Depois ele disse: -Fale o que você viu-. E fui dizendo de novo do carro preto e ele disse:
- Você não viu nada, não sabe de nada. Preste atenção no que vai dizer. Preserve sua integridade física.
Fiquei com medo, porque para bom entendedor isso deve ser uma ameaça."
Segundo a testemunha, Alexandra Medeiros chegou a ser alertada sobre os desconhecidos um mês antes. No dia do ataque, o tal carro escuro esteve na rua pelo menos três vezes e às cinco, às sete e às dez da manhã. Por volta de uma da tarde, o vigilante recebeu em casa o aviso sobre o atentado na casa da "doutora" - e associou imediatamente ao episódio. O vigilante disse ter registrado um Boletim de Ocorrência (BO) mas, anteontem, por volta das 22h30min, quatro homens num carro branco teriam lhe abordado na rua, perguntando onde era a casa da delegada (que se mudou após o incidente). "Estou com medo", admitiu."
(Fonte: Jornal O Povo)
A testemunha reproduziu o diálogo que diz ter mantido com o superintendente da Polícia Civil. "Eu estava sentado numa cadeira. Ele (Dantas) disse:
- Quem é você?
- Sou o vigia.
- Você é de onde?
- Sou de Quixadá.
- Você viu o quê?
- Um carro preto.
- Você não viu nada & com o dedo apontando pra mim.
Eu na cadeira, ele perguntou de novo:
- Você viu o quê?
- Eu vi um carro...
- Você não sabe de nada.
Eu pensei: -E agora, o que vou fazer, se o homem manda...- Depois ele disse: -Fale o que você viu-. E fui dizendo de novo do carro preto e ele disse:
- Você não viu nada, não sabe de nada. Preste atenção no que vai dizer. Preserve sua integridade física.
Fiquei com medo, porque para bom entendedor isso deve ser uma ameaça."
Segundo a testemunha, Alexandra Medeiros chegou a ser alertada sobre os desconhecidos um mês antes. No dia do ataque, o tal carro escuro esteve na rua pelo menos três vezes e às cinco, às sete e às dez da manhã. Por volta de uma da tarde, o vigilante recebeu em casa o aviso sobre o atentado na casa da "doutora" - e associou imediatamente ao episódio. O vigilante disse ter registrado um Boletim de Ocorrência (BO) mas, anteontem, por volta das 22h30min, quatro homens num carro branco teriam lhe abordado na rua, perguntando onde era a casa da delegada (que se mudou após o incidente). "Estou com medo", admitiu."
(Fonte: Jornal O Povo)
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