"Cavalcante, Alexandra e Fernando". Esta foi a resposta que o assaltante Otacílio Siqueira de Araújo Júnior, o ´Júnior Paulista´, 43, deu, com exclusividade ao Diário do Nordeste, ao ser indagado sobre quem havia lhe torturado. A rápida entrevista (gravada) aconteceu no momento em que o acusado saía da sala onde prestou depoimento, ontem a tarde, na sede da Procuradoria Geral da Justiça (PGJ).
Indagado ainda sobre em que momento teria sido torturado, Otacílio afirmou que as torturas ocorreram durante a sua prisão e, posteriormente, "em momento algum". Após a entrevista, ele seguiu, escoltado por policiais do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), para outra sala na PGJ, onde aguardou com os presos, Francisco Lopes Justino; Francisco Gilson Lopes Justino, o ´Meia-Luz´; e Francisco da Silva Monteiro, o fim dos depoimentos.
Os quatro presos depuseram, durante exatos 113 minutos, na presença dos promotores André Karbage Nogueira, Humberto Ibiapina, Gilvane Costa e Oziete Cavalcante, do Grupo Especial de Atuação Temporária, criado pelo Ministério Público para apurar as denúncias de supostas torturas envolvendo delegados e policiais civis. As narrativas foram gravadas em áudio e vídeo. Segundo o promotor Humberto Ibiapina, os detentos confirmaram o que haviam dito, anteriormente, ao delegado Rodrigues Júnior, que também está apurado o caso.
Conforme o representante do MP, "os quatro confirmaram que ocorreram atos de tortura durante a prisão e não posteriormente a ela". Segundo o promotor, "as supostas torturas, de acordo com eles, teriam ocorrido no haras (local da prisão da quadrilha), no Município de Eusébio", relatou.
Reconstituição
O próximo passo da investigação do Grupo Especial do MP será ouvir as pessoas que, supostamente, praticaram os atos de violência, os delegados, Francisco Cavalcante e Alexandra Medeiros, o inspetor Fernando Cavalcante, e outros policiais. No entanto, esses depoimentos devem ocorrer somente na próxima semana. Além disso, os promotores devem solicitar a reconstituição das prisões.
CAUTELA
Detentos são transferidos da sede da Polícia Civil
Após os depoimentos aos promotores do Grupo de Atuação Especial, na sede da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), apenas um dos quatro presos, voltou para a carceragem da Superintendência da Polícia Civil. Os demais foram transferidos, sob forte escolta do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), para outros dois locais. O promotor Humberto Ibiapina não quis comentar a transferência. Ele afirmou que não poderia falar para onde os presos seriam levados e por qual motivo.
O Diário do Nordeste apurou que Otacílio Siqueira de Araújo Júnior e Francisco Lopes Justino foram levados para a carceragem da Polícia Federal. Andando com dificuldade, com um curativo no peito e uma proteção no braço, Francisco Gilson Lopes Justino, o ´Meia-Luz´, foi levado para o Hospital Otávio Lobo, que integra o Complexo Hospitalar da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus)."
DIP
Já o caseiro Francisco da Silva Monteiro retornou para uma sala do Departamento de Inteligência Policial (DIP), na Superintendência da Polícia Civil, onde já estava sendo mantido pelas autoridades policiais."
(Fonte: Emerson Rodrigues - Jornal Diário do Nordeste)
Indagado ainda sobre em que momento teria sido torturado, Otacílio afirmou que as torturas ocorreram durante a sua prisão e, posteriormente, "em momento algum". Após a entrevista, ele seguiu, escoltado por policiais do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), para outra sala na PGJ, onde aguardou com os presos, Francisco Lopes Justino; Francisco Gilson Lopes Justino, o ´Meia-Luz´; e Francisco da Silva Monteiro, o fim dos depoimentos.
Os quatro presos depuseram, durante exatos 113 minutos, na presença dos promotores André Karbage Nogueira, Humberto Ibiapina, Gilvane Costa e Oziete Cavalcante, do Grupo Especial de Atuação Temporária, criado pelo Ministério Público para apurar as denúncias de supostas torturas envolvendo delegados e policiais civis. As narrativas foram gravadas em áudio e vídeo. Segundo o promotor Humberto Ibiapina, os detentos confirmaram o que haviam dito, anteriormente, ao delegado Rodrigues Júnior, que também está apurado o caso.
Conforme o representante do MP, "os quatro confirmaram que ocorreram atos de tortura durante a prisão e não posteriormente a ela". Segundo o promotor, "as supostas torturas, de acordo com eles, teriam ocorrido no haras (local da prisão da quadrilha), no Município de Eusébio", relatou.
Reconstituição
O próximo passo da investigação do Grupo Especial do MP será ouvir as pessoas que, supostamente, praticaram os atos de violência, os delegados, Francisco Cavalcante e Alexandra Medeiros, o inspetor Fernando Cavalcante, e outros policiais. No entanto, esses depoimentos devem ocorrer somente na próxima semana. Além disso, os promotores devem solicitar a reconstituição das prisões.
CAUTELA
Detentos são transferidos da sede da Polícia Civil
Após os depoimentos aos promotores do Grupo de Atuação Especial, na sede da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), apenas um dos quatro presos, voltou para a carceragem da Superintendência da Polícia Civil. Os demais foram transferidos, sob forte escolta do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), para outros dois locais. O promotor Humberto Ibiapina não quis comentar a transferência. Ele afirmou que não poderia falar para onde os presos seriam levados e por qual motivo.
O Diário do Nordeste apurou que Otacílio Siqueira de Araújo Júnior e Francisco Lopes Justino foram levados para a carceragem da Polícia Federal. Andando com dificuldade, com um curativo no peito e uma proteção no braço, Francisco Gilson Lopes Justino, o ´Meia-Luz´, foi levado para o Hospital Otávio Lobo, que integra o Complexo Hospitalar da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus)."
DIP
Já o caseiro Francisco da Silva Monteiro retornou para uma sala do Departamento de Inteligência Policial (DIP), na Superintendência da Polícia Civil, onde já estava sendo mantido pelas autoridades policiais."
(Fonte: Emerson Rodrigues - Jornal Diário do Nordeste)
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