- "Temos que estar preparados. A Colômbia é um país próximo da gente, tanto em distância, como nas semelhanças na área de segurança. Lá, por exemplo, houve uma disseminação de minas improvisadas. Não é difícil que isso migre para cá" - Alerta, o atual subcomandante, major René Alonso, de 42 anos.
Acostumados a usar mão de obra de ex-militares, bandidos passaram a adotar armadilhas ensinadas pelos manuais das Forças Armadas. A nova tática usada pelo tráfico para evitar a entrada dos 19 blindados da polícia é abrir enormes fossos nos principais acessos das favelas. Para dificultar a concretagem dos buraco, os criminosos estão jogando óleo nas crateras. Uma das preocupações da polícia é a possibilidade dos bandidos passarem a colocar explosivos nesses locais. O comandante do 1 Comando de Policiamento de Área, coronel Marcus Jardim Gonçalves, já anunciou que vai cobrir as crateras:
- "Vamos continuar a enxugar gelo. Não é porque houve a queda de um dos nossos helicópteros (fato ocorrido em 17 de outubro no Morro dos Macacos, em Vila Isabel) que vamos recuar. A tropa é obstinada para vencer esses riscos nas favelas" - diz.
Marcus Jardim lembra ainda que traficantes têm lançado coquetéis molotov contra os caveirões, além de bombas de tinta, para atrapalhar a visão dos policiais dentro dos veículos."
(Fonte: O Globo)
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