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sábado, 21 de novembro de 2009

OFICIAIS DA PM FAZEM CURSOS NA COLÔMBIA PARA ENFRENTAR AÇÕES DE GUERRILHA DOS BANDIDOS

"Os confrontos entre o tráfico e a polícia, em junho de 2007, no Complexo do Alemão, onde num só dia 19 bandidos foram mortos, alertaram os órgãos de segurança pública para a necessidade de se antecipar às táticas de guerrilha urbana usadas pelos criminosos. Naquele mês, a PM chegou a recolher 220 toneladas de concreto, pedras e trilhos de trem das barreiras montadas pelos traficantes para impedir o acesso dos veículos blindados, atualmente o principal alvo das quadrilhas na guerra contra a polícia. Conforme a reportagem de Vera Araújo do Globo deste domingo, além de novos equipamentos já comprados e na lista de futuras aquisições da PM, oficiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estão fazendo cursos na Colômbia para detectar armadilhas montadas por terroristas com bombas e minas terrestres.

- "Temos que estar preparados. A Colômbia é um país próximo da gente, tanto em distância, como nas semelhanças na área de segurança. Lá, por exemplo, houve uma disseminação de minas improvisadas. Não é difícil que isso migre para cá" - Alerta, o atual subcomandante, major René Alonso, de 42 anos.

Acostumados a usar mão de obra de ex-militares, bandidos passaram a adotar armadilhas ensinadas pelos manuais das Forças Armadas. A nova tática usada pelo tráfico para evitar a entrada dos 19 blindados da polícia é abrir enormes fossos nos principais acessos das favelas. Para dificultar a concretagem dos buraco, os criminosos estão jogando óleo nas crateras. Uma das preocupações da polícia é a possibilidade dos bandidos passarem a colocar explosivos nesses locais. O comandante do 1 Comando de Policiamento de Área, coronel Marcus Jardim Gonçalves, já anunciou que vai cobrir as crateras:

- "Vamos continuar a enxugar gelo. Não é porque houve a queda de um dos nossos helicópteros (fato ocorrido em 17 de outubro no Morro dos Macacos, em Vila Isabel) que vamos recuar. A tropa é obstinada para vencer esses riscos nas favelas" - diz.

Marcus Jardim lembra ainda que traficantes têm lançado coquetéis molotov contra os caveirões, além de bombas de tinta, para atrapalhar a visão dos policiais dentro dos veículos."

(Fonte: O Globo)

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