tri da Copa dos Campeões."
"A seleção masculina de vôlei podia até perder e ainda assim conquistar o tricampeonato da Copa dos Campeões, no Japão. Nesta segunda-feira (23/11), no entanto, os comandados de Bernardinho fecharam a competição com a quinta vitória consecutiva, mantiveram os 100% de aproveitamento e, assim, levantaram mais uma taça na temporada, a terceira no torneio - venceu também em 1997 e 2005.
Na última rodada, a vítima foi a seleção dona da casa, o Japão. Terceiro colocados ao fim do campeonato, os japoneses trouxeram poucas dificuldades e sofreram a derrota por 3 sets a 0, com parciais de 25-12, 26-24 e 25-22.
“Foi uma boa competição, tivemos altos e baixos pela forma (física) diferente que os jogadores chegaram”, avaliou Bernardinho, ao SporTV. “Fomos brilhantes no começo do jogo, mas ainda temos muito a ser construído. Vamos avaliar e ver o que temos de fazer neste momento, sem a acomodação de achar que já chegamos a algum lugar.”
Giba liderou o ataque do Brasil, com 15 pontos, sendo 13 de ataque e dois de bloqueio. Além disso, Leandro Vissotto fez 14 e Murilo, 13.
O Brasil chegou com certa tranquilidade à última partida, decisiva para o título. Apesar de Cuba ter feito seu papel, vencendo o Irã por 3 a 1 na abertura da rodada, o ponto average – critério de desempate – era bastante favorável para o time verde-amarelo mesmo em caso de derrota. A equipe só precisava da vitória para confirmar mais um título. O segundo jogo do dia teve a Polônia vencendo o lanterna Egito por 3 a 0.
O título da Copa dos Campeões coroa um ano de domínio brasileiro no vôlei – não só no masculino, mas também no feminino, que só perdeu duas partidas na temporada. Os homens, comandados por Bernardinho, tiveram como ponto alto em 2009 o octocampeonato da Liga Mundial.
A seleção teve uma campanha com 100% de aproveitamento no Japão, sendo que a vitória mais importante foi a primeira, contra os outros postulantes ao título, os cubanos. Depois deste triunfo em cinco sets, o Brasil bateu Irã (3 a 1), Polônia e Egito (ambos por 3 a 0), antes de derrotar o Japão.
A partida
O Brasil começou o confronto de forma arrasadora, aplicando um jogo próximo da perfeição, sempre ofensivo. Todos os fundamentos funcionaram, com destaque para o bom momento do bloqueio, chegando inteiro para parar o ataque japonês. Foram seis pontos apenas com o "paredão" na rede.
O time, que chegou à primeira parada técnica com 8 a 1 e só manteve a distância, teve como líder na pontuação Lucão, com seis tentos. Ele fez dois de bloqueio, assim como Leandro Vissotto e Murilo.
O Japão voltou diferente no começo do segundo set, conseguindo controlar mais seus pontos, para não permitir que a superioridade do Brasil se mostrasse tão intensamente quanto ocorreu na parcial inicial. Assim, a produtividade do bloqueio brasileiro caiu e os ataques dos donos da casa passaram a funcionar.
Mesmo assim, o Brasil chegou à segunda parada técnica com 16 a 12, com quatro pontos importantes à frente para ficar ainda mais próximo da taça. Uma bola fora dos japoneses garantiu os 2 a 0 no placar.
Se o Brasil foi acima da média no primeiro set e não teve problemas no segundo, o Japão pressionou nos primeiros pontos da terceira parcial. A equipe da casa chegou a passar na frente, e o marcador ficou igual, com as seleções se revezando à frente.
(Fonte: Uol)
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