Em entrevista à imprensa, a delegada Alexandra Medeiros e o delegado Francisco Cavalcante, afastados dos cargos, negaram nesta sexta a prática de tortura contra presos e acusaram Luiz Carlos Dantas, de armar uma trama para incriminá-los.
De acordo com a dupla, tudo teria sido feito para afastá-los das investigações do crime do Cláudio Kmentt em 2004. E o delegado Francisco Cavalcante vai além e aponta envolvimento de Dantas com o crime organizado. Em resposta às acusações, a Polícia Civil emitiu nota oficial sobre as denúncias dos ex-delegados.
Pela 1ª vez, Cid Gomes fala da crise da Polícia Civil, defendendo secretário
"Não me causa nenhuma surpresa crises nessa área (...) Enquanto, não identificarmos os tumores e não expugar-los, aí teríamos problemas. À medida, que vemos notícias que identificam má conduta, e a partir disso são instalados inquéritos, assegurando o direito de defesa, punindo os responsáveis, aí sim estamos no caminho certo. E esse é o caminho do secretário [Roberto Monteiro] que, com muita segurança e muita tranquilidade, tem agido"
RAIO-X DE NOVAS DENÚNCIAS
PARTE 1 - Entenda o caso - A polêmica em torno do assunto surgiu depois da prisão de uma quadrilha na semana passada. No depoimento na Delegacia de Aquiraz, os acusados teriam revelado a participação do superintendente da Polícia Civil no atentado que aconteceu contra a delegada e o marido dela, em agosto do ano passado. Luiz Carlos Dantas teria como objetivo calar a delegada que investiga um crime de pistolagem, ocorrido em 2004, e que vitimou o lagosteiro Cláudio Kmentt.
PARTE 2 -Delegada acredita ser vítima de uma farsa - Exonerada do cargo pelo secretário de Segurança Pública, Roberto Monteiro, depois da denúncia do crime de tortura contra presos, a delegada Alexandra Medeiros diz ser vítima de uma trama elaborada nos bastidores da Polícia Civil, que pode inclusive tirar a sua vida.
"A gente vai provar que isso é uma farsa. A gente vai provar que nada disso aconteceu. Quero que seja investigada a tortura, porque vai provar que eu não estou mentindo", disse Alexandra. "Ele [Luiz Carlos Dantas] foi citado como sendo uma pessoa suspeita da prática de alguns delitos. Qual é a lisura que o procedimento vai ter quando o homem é o superintendente?", completou.
PARTE 3 - "Doutor Dantas, no dia, deu cobertura a essa quadrilha", acusa delegada - A delegada ressalta que não tem dúvidas da participação do superintendente. "Eu tenho certeza absoluta que ele violou local de crime e que ele coagiu testemunhas", disse Alexandra. O delegado Cavalcante endossou as afirmações da delegada. "A quadrilha que tentou exterminar a doutora Alexandra, o esposo dela, e mais os dois filhos menores, é a mesma que foi presa por mim, que o doutor Dantas, no dia, deu cobertura a essa quadrilha, inclusive intimidando o vigia, a principal testemunha".
PARTE 4 - Promotor nega versão de Dantas e diz não ter havido tortura Aquiraz- Em relação à denúncia de prática de tortura, a delegada Alexandra Medeiros conta com um importante depoimento a seu favor: o promotor de Justiça responsável pela 9ª Vara Criminal, Sávio Amorim, esteve na Delegacia de Aquiraz no dia em que a quadrilha foi presa, e diz não ter constatado nenhuma irregularidade.
PARTE 5 - Vigia afirma ter sido coagido pelo superintendente - O vigia da rua onde morava Alexandra, o marido e os filhos, falou sobre a tentativa de homicídio contra a delegada. Com uma toalha na cabeça, para não revelar a identidade, o vigia disse que foi coagido pelo superintendente Dantas. A delegada Alexandra deixou um alerta: "o que acontecer com a minha família, com qualquer um de nós aqui, eu responsabilizo o Dantas"."
(Fonte: Portal da TV Jangadeiro e Portal do SVM)
É mais uma prova de que as polícias cearenses são comandadas pelo crime organizado, onde cidadaos passam a serem bandidos enquanto bandidos viram vítimas, enquanto as "chefias" assistem tudo de camarote e nada fazem. São todos bandidos.
ResponderExcluirSe o sr. cel.tivesse tido inteligencia bastante,não teria perdido a oportunidade quando era cmt da pmce.hoje desacreditado e esquecido no tempo.
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