Segundo a assessoria da PM, às 3h47, policias que estavam no quartel ouviram disparos na rua João Teodoro, que fica ao lado da sede da corporação no centro da capital paulista.
O ataque acontece cerca de 17 horas após o tenente-coronel da ROTA, Paulo Telhada, sofrer um atentado na manhã deste sábado, na zona norte da capital. Ele foi atacado quando saia de casa (foto acima), na região da Vila Penteado, também por dois homens que disparam de um carro. A polícia investiga a relação entre os dois ataques.
De acordo com a PM, após ouvirem os tiros nesta madrugada, os policiais saíram do quartel e se depararam com dois homens disparando contra a parede lateral do prédio. Houve troca de tiros e um dos homens que atiravam foi baleado. Ele foi encaminhado para o PS de Santana, na zona norte, mas não resistiu e morreu. De acordo com a polícia, o homem, de 33 anos, já havia cumprido pena por roubo e lesão corporal e havia saído da cadeia em fevereiro. A polícia ainda não tem informações se o suspeito teria ligações com alguma facção criminosa.
O outro ocupande do carro conseguiu fugir do local e ninguém mais ficou ferido. A PM apreendeu uma arma e um coquetel molotov no local.
Os batalhões do Corpo de Bombeiros de São Paulo entraram em alerta neste domingo após os ataques. Segundo informações da corporação, o pedido de alerta foi feito pelo comandante do Corpo de Bombeiros paulista, Luiz Humberto Navarro.
Os atentados ocorrem poucos dias depois da Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo divulgar o balanço trimestral de criminalidade no Estado que indica a redução de praticamente todas as modalidades de crime. Para o comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Álvaro Camilo, os números são uma indicação de que as ações de segurança estão no caminho certo. "Queríamos que os índices fossem menores ainda, mas avançamos da taxa de homicídios de 35,27 homicídios a cada 100 mil habitantes em 1999 para 8,84 em junho deste ano”.
No início da tarde a PM divulgou uma nota em que reafirma que prossegue com as investigações para o completo esclarecimento dos dois eventos.
O governador do Estado, Alberto Goldman, descartou uma nova onda de atentados por parte do PCC depois dos ataques contra a Rota e à casa de um membro da corporação. As declarações foram feitas à Radio Jovem Pan.
(Fonte: Rádio Jovem Pan, Agência Estado e iG)
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