"Jeffrey S. Sarver acredita que o roteirista Mark Boal baseou "virtualmente todas as situações" da obra em fatos que o envolvem, e alega ter cunhado o termo que dá nome ao filme em inglês, "the hurt locker" (algo como "o armário da dor"), segundo nota do advogado Geoffrey Fieger, de Southland, Michigan, que representa o militar.
Uma entrevista coletiva foi convocada para esta quarta-feira no escritório de Fieger, quando haverá mais detalhes sobre a ação que os advogados chamam de "multimilionária".
A distribuidora do filme, a Summit Entertainment, divulgou nota na terça-feira reiterando que se trata de um "relato fictício" sobre soldados na guerra do Iraque.
"Não temos dúvida de que o sargento Sarver serviu ao seu país com honra e compromisso, arriscando sua vida por um bem maior, mas distribuímos o filme baseado em um roteiro ficcional escrito por Mark Boal", disse a Summit.
Como jornalista, Boal acompanhou no Iraque um esquadrão que desmontava bombas, e escreveu um conto sobre eles para a revista Playboy. Ao transformar o conto em roteiro, focou em um soldado específico, Will James.
Sarver afirma que Boal acompanhava a sua unidade e que ele é o verdadeiro James. Diz que o apelido do protagonista no filme, "Blaster One" ("destruidor 1") era o seu nome-código no Iraque.
O filme maravilhou a crítica e recebeu nove indicações para o Oscar. É um dos favoritos a receber o prêmio de melhor filme na cerimônia do dia 7.
Este é o segundo problema recente para "Guerra ao Terror." Na terça-feira, dia em que a votação do Oscar terminou, os organizadores anunciaram que o produtor Nicolas Chartier será proibido de assistir à cerimônia, como punição por ter enviado um e-mail a membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas pedindo votos para o filme."
(Fonte: Reuters - iG)
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