"A palavra déspota significa pessoa que abusa de sua autoridade, que oprime; tirano. Infelizmente para alguns profissionais esta palavra pode soar como sinônimo de chefe. Pois bem, as relações de trabalho vigentes no mundo capitalista atual pregam uma estrutura hierárquica em que grupos de pessoas são subordinadas a chefes, estes em tese com maior experiência e capacidade de liderança, talhados para conduzir o grupo aos resultados esperados.
De outro lado as forças do mercado de trabalho atuam no mais puro conceito de mercado livre, cujos resultados são definidos pela oferta e pela demanda. De um lado empresas representado a demanda, procurando obter o melhor custo benefício possível, ou seja, contratar o melhor funcionário pelo pacote de benefícios que possa reter aquele talento ao custo mais em conta possível. Do outro lado funcionários representando a oferta de mão de obra, que aluga sua força de trabalho e capacidade de realização às empresas, em troca do melhor pacote de benefícios possível. Em uma economia em crescimento, com baixa taxa de desemprego, a quantidade de vagas de trabalho pode suplantar a quantidade de pessoas procurando emprego, o que significa o tão sonhado nirvana para um profissional: a possibilidade de escolher onde trabalhar, com facilidade.
Infelizmente não é o que ocorre em países com alta taxa de desemprego, onde há mais trabalhadores do que vagas de emprego. Poucas vagas de trabalho significa em muitos casos sujeitar-se a vagas que não são exatamente o que o candidato gostaria. Atividades inadequadas, salário aquém do potencial e sujeitar-se a um ambiente de trabalho que pode não ser ideal. O profissional fica na empresa não por que se sente pleno e realizado, mas porque tem dificuldades em conseguir algo melhor. E é neste tipo de situação que pode surgir um chefe despótico. Com dificuldades ou incapacidade de enxergar um ser humano a ser motivado na sua frente, o déspota trata a todos de maneira autoritária, simplista e desrespeitosa, no melhor estilo capataz, só que com um açoite verbal.
O subordinado sofre, sente-se menosprezado e receoso, porém tem dificuldades de conseguir outra vaga. E pancada após pancada continua na labuta, o que apenas reforça o comportamento do déspota. Como sair desta situação? Em primeiro lugar, existe um departamento de RH na empresa que possa ouvir suas colocações? Ir diretamente ao superior do superior é arriscado, mas também é uma alternativa caso se perceba que as atitudes do déspota não sejam do conhecimento da direção da empresa. Uma outra alternativa seria conversar com o próprio supervisor pedindo a ele uma avaliação de seu desempenho, pois você sente que seu trabalho esta aquém das expectativas e gostaria de melhorar.
Caso estas alternativas para mudar o tipo de tratamento recebido não funcionem, só resta mesmo procurar outro emprego. E ai caímos novamente na questão da oferta e da demanda: em um mercado competitivo precisamos nos diferenciar como profissionais. O que pode nos tornar mais valiosos que os concorrentes? Que cursos, que experiências, que qualificações, que abordagem em meu CV pode me diferenciar dos demais? Descobrir ou criar este diferencial é fundamental para nos tornarmos profissionais cobiçados e mais propenso a escolher do que a ser escolhidos."
(Fonte: Roberto Cadeira - Uol)
De outro lado as forças do mercado de trabalho atuam no mais puro conceito de mercado livre, cujos resultados são definidos pela oferta e pela demanda. De um lado empresas representado a demanda, procurando obter o melhor custo benefício possível, ou seja, contratar o melhor funcionário pelo pacote de benefícios que possa reter aquele talento ao custo mais em conta possível. Do outro lado funcionários representando a oferta de mão de obra, que aluga sua força de trabalho e capacidade de realização às empresas, em troca do melhor pacote de benefícios possível. Em uma economia em crescimento, com baixa taxa de desemprego, a quantidade de vagas de trabalho pode suplantar a quantidade de pessoas procurando emprego, o que significa o tão sonhado nirvana para um profissional: a possibilidade de escolher onde trabalhar, com facilidade.
Infelizmente não é o que ocorre em países com alta taxa de desemprego, onde há mais trabalhadores do que vagas de emprego. Poucas vagas de trabalho significa em muitos casos sujeitar-se a vagas que não são exatamente o que o candidato gostaria. Atividades inadequadas, salário aquém do potencial e sujeitar-se a um ambiente de trabalho que pode não ser ideal. O profissional fica na empresa não por que se sente pleno e realizado, mas porque tem dificuldades em conseguir algo melhor. E é neste tipo de situação que pode surgir um chefe despótico. Com dificuldades ou incapacidade de enxergar um ser humano a ser motivado na sua frente, o déspota trata a todos de maneira autoritária, simplista e desrespeitosa, no melhor estilo capataz, só que com um açoite verbal.
O subordinado sofre, sente-se menosprezado e receoso, porém tem dificuldades de conseguir outra vaga. E pancada após pancada continua na labuta, o que apenas reforça o comportamento do déspota. Como sair desta situação? Em primeiro lugar, existe um departamento de RH na empresa que possa ouvir suas colocações? Ir diretamente ao superior do superior é arriscado, mas também é uma alternativa caso se perceba que as atitudes do déspota não sejam do conhecimento da direção da empresa. Uma outra alternativa seria conversar com o próprio supervisor pedindo a ele uma avaliação de seu desempenho, pois você sente que seu trabalho esta aquém das expectativas e gostaria de melhorar.
Caso estas alternativas para mudar o tipo de tratamento recebido não funcionem, só resta mesmo procurar outro emprego. E ai caímos novamente na questão da oferta e da demanda: em um mercado competitivo precisamos nos diferenciar como profissionais. O que pode nos tornar mais valiosos que os concorrentes? Que cursos, que experiências, que qualificações, que abordagem em meu CV pode me diferenciar dos demais? Descobrir ou criar este diferencial é fundamental para nos tornarmos profissionais cobiçados e mais propenso a escolher do que a ser escolhidos."
(Fonte: Roberto Cadeira - Uol)
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