Para se ter uma horta em casa é necessário dispor de espaço, tempo e dedicação. Itens raros na vida de muitos moradores das grandes cidades. Mas a tarefa pode ficar mais fácil se for dividida com os vizinhos de condomínio.
É o que acontece no condomínio residencial Gênesis I, em Santana do Parnaíba (SP), onde, além das goiabeiras, pitangueiras, jabuticabeiras e amoreiras que se espalham pelas áreas comuns, foi criada uma horta de 880 m² e um pomar de 1.000 m², integrados a uma grande reserva da Mata Atlântica.
Ali é possível encontrar limão, banana, laranja, mamão, abacate e outras variedades de frutas, alem de alface, couve, salsinha, cebolinha, berinjela, almeirão, pepino, chuchu, repolho, escarola, chicória, manjericão, pimenta e outros temperos. Para os amantes dos chás, há ainda capim-santo e boldo.
“É muito legal esse conceito porque a gente recebe tudo fresquinho e sem agrotóxico. A gente sabe de onde vem”, afirma a publicitária Margô Moreto, uma das 70 moradoras que toda sexta-feira recebe em casa uma sacola com os alimentos colhidos na horta comunitária.
Mantida por uma equipe técnica, a horta comunitária foi criada a partir de sugestões dos condôminos. “Já tentamos plantar tomatinho também”, diz Margô. “Mas é uma cultura que dá muita praga”. Assim, o foco acabou sendo as plantas de desenvolvimento rápido.
Consumo imediato
No Rossi Speciale, edifício lançado em Brasília, com previsão de entrega em 2011, a proposta é diferente. No Espaço Gourmet do condomínio, que conta com uma pequena horta ao lado da churrasqueira e do forno de pizza, a ideia é poder colher os temperos fresquinhos para incrementar as refeições feitas ali mesmo.
No prédio em que o engenheiro Fernando Santoro, membro do Conselho de Síndicos do Secovi-SP mora, na Vila Andrade, bairro da capital paulista, a implantação da horta comunitária não foi simples.
“No início, o zelador consumia mais que os condôminos, mas hoje ele é um dos maiores incentivadores. Cada um pode colher o que quiser, porém o bom senso deve prevalecer.”
Para manter a horta de 1,60 m x 5,70 m, na qual se gastou R$ 1.100,00, incluindo tijolos, terra e impermeabilização com manta asfáltica, além das mudas, ele, que também é síndico do edifício, decidiu mudar o perfil da plantação. Em vez de legumes e verduras, ervas medicinais como citronela, hortelã, capim-santo e confrei. “A procura acaba sendo mais comedida.”
Quatro anos depois da implantação da horta, o síndico acredita que as pessoas ficaram “menos sisudas”. “No elevador, os moradores comentam sobre as propriedades e funções das plantas, o que, aliás, fazemos questão de escrever nas plaquinhas que as identificam.”
Fuja da dor de cabeça
Para evitar problemas, Margô recomenda que o morador que visita uma horta comunitária esteja sempre acompanhado por um responsável da equipe técnica. “Já aconteceu de um associado retirar folhas de alface que ainda estavam pequenas, o que gera desperdício e é ruim para todo mundo”, diz.
(Fonte: Lila de Oliveira, iG)
Ola
ResponderExcluirGostaria do email do Coronel Bessa !!!
Para obter informaçoes, alem de pesquisas..
meu email: alan_prost@hotmail.com
Um grande abraçOoO