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terça-feira, 8 de setembro de 2009

VIINTE BASES MILITARES DOS ESTADOS UNIDOS VISÃO ISOLAR A VENEZUELA DO RESTO DO MUNDO


"Um total de treze (13) bases militares estadunidenses, localizadas estrategicamente em países aliados de Washington, rodeiam atualmente a Venezuela. Com o acordo em matéria de "cooperação e assistência técnica em defesa e segurança", que subescreverá nas próximas semanas Colômbia com Estados Unidos, e que permitirá a soldados norte-americanos usar sete novas bases militares na Colômbia, a cifra se incrementará a vinte (20).

Estados Unidos cercaram militarmente a Venezuela. Pelo norte - no Mar do Caribe -, tem bases em Cuba, Puerto Rico, Aruba e Curazao. Pelo noroeste - na América Central -, tem bases em El Salvador, Honduras e Costa Rica, ademais da Escola das Américas no Panamá. Pelo oeste, tem três bases aliadas na Colômbia - Arauca, Larandia e Tres Esquinas -e logo serão dez instalações militares. Pelo sul, EEUU maneja duas instalações no Peru e outra no Paraguai.

O único motivo pelo qual Estados Unidos não construiu bases militares a este da Venezuela é porque por desse lado Venezuela limita praticamente com o Oceano Atlântico.

América Central

Na República de El Salvador se encontra a Base Militar Comalapa, um posto de Operações Avançadas (FOL, por sua sigla em inglês) utilizado para o monitoramento por satélite da região e de apoio a outras bases. Seu pessoal tem acesso a portos, espaço aéreo e instalações governamentais.

Na República de Honduras está a Base Soto Cano, em Palmerola. É utilizada como como estação de radares, de apoio para treinamento e para missões de helicópteros que monitoram os céus e as águas da região; são chaves nas operações militares. Dali se gerou o golpe de Estado contra o presidente constitucional Manuel Zelaya.

Na Costa Rica, possui a Base Militar Liberia, que, ao localizar-se na parte continental da América Central, funciona como centro de operações durante negociaciones preliminares e confidenciais.

Enquanto que no Panamá, ainda que não possua uma Base Militar, funciona a Escola das Américas, atualmente denominada 'Instituto de Cooperação para a Segurança Hemisférica', onde são treinados os mercenários estadunidenses.

América do Sul

Na Colômbia, os norte-americanos contam com três bases militares. A primeira delas é a Base Militar de Arauca, projetada para "combater" o narcotráfico na Colômbia, mas realmente utilizada como ponto estratégico para o monitoramento da zona petroleira, especialmente a da Venezuela. Outra instalação é a Base Militar em Larandia, que serve como base de helicópteros dos EEUU. Possui uma pista de aterrissagem para bombardeios B-52, uma capacidade operacional que ultrapassa o território colombiano e permite uma cobertura para ataques em quase todo o sul do continente. A terceira base na Colômbia é a Base Militar Tres Esquinas, que serve para operações terrestres, helitáticas e fluviais, ademais de haver-se convertido num ponto estratégico para ataques contra a guerrilla. Essa instalação é receptora permanente de armamentos, de logística e serve para o treinamento de tropas de combate.

A República do Peru tem dentro de seu território duas bases militares estadunidenses: Iquitos e Nanay. O governo diz que essas bases pertencem às forças armadas peruanas, mas foram construídas e são utilizadas por soldados estadunidenses, que operam na zona fluvial Nanay, na amazônia peruana.

Na República do Paraguai se encontra a Base Mariscal Estigarribia, desde maio do ano 2005 quando o governo dos Estados Unidos assinou um tratado com a admistração paraguaia para instalar a base militar na cidade de Mariscal Estigarribia, província de Boquerón, no chamado Chaco Paraguayo.

O Caribe

A principal, também a mais antiga, é a Base Naval de Guantânamo, localizada próximo de Santiago de Cuba, a cidade mais importante do país depois de La Habana. Foi construída en 1903 e abarca uma área de 117,6 quilômetros quadrados, entre terra firme, mar, água e pântano, além de delimitar uma linha de costa de 17,5 quilômetros.

Em Porto Rico, Estado Associado aos Estados Unidos, se localiza a Base de Vieques, uma ilha adjacente, com 35 quilômetros de comprimento. A base ocupa 70% do território da ilha. Anteriormente, nessa instalação operava o Comando Sul, agora localizado em Miami, mas é utilizada para operações especiais e como quartel regional do exército, da marinha, e das forças especiais.

Entretanto, há outras duas instalações, a Base Militar Reina Beatriz, em Aruba, e a Base Militar Hatos, em Curazao. São utilizadas para o monitoramento via satéçite e como apoio para o controle de vigilância do Mar do Caribe.

Sete bases

A decisão do Pentâgono, ministério da guerra dos Estados Unidos, de instalar novas bases em solo colombiano, surgiu no mesmo momento em que o presidente do Equador, Rafael Correa, ordenou a expulsão e o desalojamento da Base Militar e Aeronaval de Manta.

Essa instalação era o principal centro de espionagem eletrônico, com tecnología via satélite, do Pentágono na América do Sul e era utilizada como plataforma logística de inteligência militar para o desenvolvimento de operações coordenadas pelo Comando Sul.

A nova administração Obama considerou que a prioridade era buscar outro local que tivesse as mesmas características de Manta, e assim poder manter a cobertura aérea da região.

O Ministério da Defesa colombiano enumerou as bases: as aéreas serão Malambo, no departamento do Atlântico; Palanquero, em Cundinamarca; e Apiay, em Meta. As bases do Exército serão Tolemaida, em Cundinamarca; e Larandia, em Caquetá. E as navais serão as de Cartagena e Bahía Málaga, no departamento de Valle del Cauca.

De igual maneira, Estados Unidos tem pretensões de instalar, futuramente, quatro bases adicionais: uma em Alcântara, no Brasil; outra na zona de Chapare, na Bolívia; uma mais em Tolhuin, na província de Tierra de Fuego, na Argentina; e a última na zona conhecida como a tríplice fronteira, localizada na confluência das fronteiras entre Brasil, Argentina e Paraguai.

Estados Unidos alega que todas essas bases militares são centros de operações táticas para apoiar o que eles denominam "segurança hemisférica", termo relacionado com a velha Doutrina de Segurança Nacional de primeiro isolar e em seguida acabar com qualquer governo contraposto aos intereses de Washington e do Pentágono como, por exemplo, o Governo Bolivariano da Venezuela."

(Fonte: Agência Bolivariana de Notícia - Por e-mail da Fundação Lauro Campos)

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