"Na reta final da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos carros populares, o consumidor deve aproveitar o fim de semana, quando as concessionárias e as montadoras vão intensificar o corpo a corpo com os potenciais clientes, para comprar um modelo novo. Presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider antecipa que deverá ser batido o recorde para o mês de setembro."
"Desde a segunda quinzena de dezembro, as montadoras têm contado com a isenção do IPI para levantar as vendas. O benefício foi renovado duas vezes pelo governo - primeiro até 31 de março, depois até 30 de junho. Na última rodada de negociação entre governo e indústria ficou acordado que haveria uma volta progressiva do imposto. A partir da próxima quinta-feira, em vez da isenção completa para os modelos 1.0, passa a valer a cobrança de 1,5% de IPI.
Schneider não aposta na prorrogação do benefício da redução de IPI. Mas alguns outros representantes da indústria e do governo acreditam que uma queda brusca nas vendas em outubro poderia levar o Ministério do Desenvolvimento e da Fazenda a reavaliar a volta do benefício. A Fazenda não parece propensa a negociar, já que, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a desoneração custou aos cofres públicos no primeiro semestre R$ 559 milhões.
O próprio ministro Miguel Jorge, do Desenvolvimento, deu pistas nesse sentido recentemente ao afirmar que vai "acompanhar todo o processo produtivo e agir conforme a necessidade". Pode contar a favor da indústria uma possível desaceleração nas vendas, o que ameaçaria o Produto Interno Bruto de 2009. "
Schneider não aposta na prorrogação do benefício da redução de IPI. Mas alguns outros representantes da indústria e do governo acreditam que uma queda brusca nas vendas em outubro poderia levar o Ministério do Desenvolvimento e da Fazenda a reavaliar a volta do benefício. A Fazenda não parece propensa a negociar, já que, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a desoneração custou aos cofres públicos no primeiro semestre R$ 559 milhões.
O próprio ministro Miguel Jorge, do Desenvolvimento, deu pistas nesse sentido recentemente ao afirmar que vai "acompanhar todo o processo produtivo e agir conforme a necessidade". Pode contar a favor da indústria uma possível desaceleração nas vendas, o que ameaçaria o Produto Interno Bruto de 2009. "
( Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário