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quinta-feira, 30 de julho de 2009

TRAFICANTE DIZ QUE PAGOU PARA NÃO IR PARA SELA COM GAYS

"O colombiano Ramon Manuel Yepes Penagos, braço direito de Juan Carlos Abadia, investigados por tráfico de drogas e outros crimes, prestou nesta quarta-feira (29/07) mais um depoimento à Justiça. "El Negro", como é conhecido, voltou a dizer que deu dinheiro a funcionários de um presídio para trocar de cela.

Ele disse que sofreu extorsão dentro da primeira cadeia a que foi levado, o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.

El Negro chegou ao fórum criminal da Barra Funda com uma forte escolta. Ele foi retirado do presídio de segurança máxima de Avaré, no interior do estado e levado à capital por policiais da Corregedoria da Polícia Civil, que assumiram a segurança depois que ele denunciou corrupção policial. O colombiano usava um colete à prova de balas da polícia e teve as mãos algemadas para trás.

O traficante já denunciou quatro investigadores e um delegado do Departamento de Narcóticos, o Denarc, por extorsão. No primeiro depoimento, disse à Justiça que pagou US$ 300 mil, cerca de R$ 600 mil, aos policiais para que fosse levado para cadeia com o nome falso de Manuel Oliveira Ortiz, um mineiro, de Borda da Mata. A farsa foi descoberta. Os quatro investigadores tiveram a prisão decretada pela Justiça e estão foragidos.

No segundo depoimento à Corregedoria, Ramon disse ter entregue dinheiro à policiais do Deic, o departamento que investiga o crime organizado, para que um inquérito sobre lavagem de dinheiro fosse arquivado. Desta vez, disse que sofreu extorsão dentro da primeira cadeia a que foi levado, o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros. O motivo para o pagamento de dinheiro era para que não fosse colocado numa cela com presos homossexuais. Como a investigação é sigilosa, o valor não foi revelado.

A Secretaria de Administração Penitenciária informou que assim que soube das denúncias, determinou a apuração do caso e que os corregedores da Secretaria já colheram o depoimento de El Negro. A Secretaria de Segurança Pública informou que os policiais do Deic também estão sendo investigados."

(Fonte: SPTV e O Globo)

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