Ao jogar os dados do professor no computador, o sistema da Polícia Civil acusou a existência de um mandado expedido pela Justiça de Criciúma. De acordo com o policial de plantão, o homem disse ao chegar à delegacia que sofria perseguição e torturas de Exu há, no mínimo, dez anos e que, nesse período, quatro esposas e ele, inclusive, teriam sido estuprados pela entidade.
“Ele queria representar criminalmente o Exu. Ele disse que a entidade estava dentro dele e que o perturbava. Alegou também que já tinha procurado vários padres e nenhum tinha dado jeito no problema dele”, informou o policial que recebeu o professor.
De acordo com o agente, o homem disse que ouvia vozes da entidade, que a incitava a xingar e atacar outras pessoas na rua sem motivos. Essas atitudes teriam causado fraturas em seus braços, pernas e costelas. O professor alegou que teria sido orientado por advogados a procurar a polícia para registrar o boletim de ocorrência e, assim, exigir a reparação pelos prejuízos sofridos.
Um tio do professor informou à polícia que o sobrinho possui problemas psiquiátricos e estava afastado das suas funções de ensino. Ele também revelou que o homem tinha uma consulta marcada com um psiquiatra para esta semana. O juiz de Criciúma irá solicitar um exame para avaliar as condições mentais do professor.
Segundo a polícia, o assalto pelo qual ele responde foi cometido contra o próprio primo em dezembro do ano passado. Com uma navalha, o homem invadiu a casa do parente e roubou uma barraca."
(Fonte: Ig)
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