Em Santa Rosa, a utilização começou na quinta-feira. Ainda não houve necessidade de usá-la para conter algum agressor. Atingido pelos dois dardos disparados pela arma, o alvo recebe um estímulo elétrico de 50 mil volts e perde o controle de seu corpo, caindo.
Somente policiais treinados poderão operar o equipamento. Na área do Comando Regional de Polícia Ostensiva das Missões (CRPO), 20 servidores estão aptos. Quatorze armas foram distribuídas para Santo Ângelo, Ijuí e São Luiz Gonzaga, conforme o comandante regional, coronel Eloe Antonio Perius. Ela será empregada em casos de pessoas que resistam a uma contenção e que portem arma branca, como faca.
- Há várias ocorrências em que enfrentamos dificuldades para conter uma pessoa transtornada. Nossa expectativa é grande com a arma - comentou o sargento Célio Valeski, que, com o colega Zilmar Borchartt, está autorizado a portar a pistola desde a tarde de sexta-feira, em Santo Ângelo.
Em todo o estado, 500 policiais militares já receberam treinamento. Até o final do ano, o efetivo apto a usá-la será de 1,2 mil. A corporação tem 300 pistolas não-letais. Conforme o chefe do Centro de Material Bélico da Brigada Militar, major Érico Flores, o início da utilização do equipamento fica a cargo dos regionais:
- A arma vai ajudar a diminuir as lesões nas ocorrências em que existe a necessidade de imobilização da pessoa. Vai evitar o uso do bastão. É uma ferramenta que pode dispensar o uso da força física por parte do policial.
Conforme Flores, a arma não será empregada em situações em que os criminosos estejam com arma de fogo.
- A Taser será utilizada em ocorrências em que a pessoa esteja embriagada, drogada, fora de si, descontrolada. Com a arma de fogo, o policial tem uma fração de segundo para decidir usá-la ou não. Já com a pistola não-letal, ele vai ter calma para analisar a situação, verificar se a pessoa tem condições de receber o choque - comenta."
(Fonte: RBS e O Globo)
Homem pega fogo após ser atingido com pistola de choque na Austrália
ResponderExcluirPolícia afirma que homem estava cheirando gasolina momentos antes, mas evitou culpar arma a laser por incidente.
Da BBC
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Um homem que pegou fogo após ser atingido com uma pistola de choque utilizado pela polícia foi internado com queimaduras graves na Austrália.
O incidente ocorreu na distante comunidade de Warburton, localizada a cerca de 1,5 mil quilômetros de Perth, na região desértica do nordeste australiano.
A imprensa local identificou o homem como Ronald Mitchell, de 36 anos, ex-presidiário e supostamente conhecido pela polícia por um histórico violento e seu vício de cheirar gasolina e cola.
Segundo o jornal "The Australian", o incidente se deu quando a polícia bateu à porta da casa onde estava Mitchell para investigar uma denúncia de consumo de gasolina no local.
O diário citou uma irmã de Mitchell relatando que ele teria se recusado a sair por medo de ser preso. Após momentos de tensão, ele saiu da casa carregando um contêiner com gasolina e um isqueiro.
O disparo da pistola de choque dos policiais provocou combustão imediata, e o homem foi envolvido pelas chamas.
Ele foi socorrido pelos policiais no ato, mas ainda assim teve de ser internado com queimaduras de terceiro grau no peito, no rosto e nos braços, após ser transportado de helicóptero para um hospital no centro urbano mais próximo.
A rede ABC afirmou que o episódio acendeu críticas contra o uso da pistola de choque na Austrália.
Segundo o "Sydney Morning Herald", uma investigação foi aberta para apurar o caso, mas um porta-voz da polícia evitou afirmar que o uso da arma tenha sido a causa do incidente.