"O guerrilheiro Bergson Gurjão Farias, executado na Guerrilha do Araguaia em 1972, será sepultado com honras de Estado, no Ceará. De acordo com o secretário especial de Direitos Humanos, ministro Paulo Vannuchi, o sepultamento ocorrerá em setembro.
"Nós vamos promover em setembro um grande evento de sepultamento, com ato solene na Universidade Federal do Ceará ou, se a família preferir, na Assembléia Legislativa, ou em qualquer outra instância pública. Isso vai ser a expressão da devolução de Bergson a sua terra e, de forma vitoriosa, porque seus ideais de democracia, liberdade e Justiça estão hoje se realizando no Brasil", disse o ministro.
"Não tem mais ditadura militar e já não tem mais a necessidade de resistência clandestina, de luta armada contra a tirania daquele período. Por isso, ele é um vencedor", completou o ministro, que participou de um debate sobre os 30 anos da Anistia na Universidade de Brasília (UnB). O ministro também participou hoje (17) da inauguração do monumento em homenagem a Honestino Guimarães, estudante da UnB, também morto durante a ditadura militar
Os restos mortais de Bergson foram identificados neste mês. A ossada foi recolhida no cemitério Xambioá (TO) em 1996. A secretaria pediu a análise de outras dez ossadas encontradas em Xambioá. Desde que os restos mortais de Bergson foram identificados, o ministro tem mantido contato com a família do estudante. Vannuchi disse que a sensação dos parentes é de alívio, mesmo diante da certeza da morte do militante.
"A família de Bergson tem nesses dias um sentimento de alívio. São falas de conforto, depois de 37 anos de uma agonia, de uma busca, de uma dor. Agora esse sofrimento fica mitigado. Eu gostaria de pegar essas falas e divulgar amplamente na televisão porque são falas que ajudariam muito no convencimento definitivo de que é um dever de todos os brasileiros nos voltarmos para essas buscas. Trata-se de um objetivo humanitário", destacou o ministro.
"As pessoas continuarão tendo opiniões diferentes sobre o que foi o regime militar, o que foi a Lei de Anistia. Isso não importa. Agora não pode haver discordância mais no sentido de que existiu tortura, sim. Isso aconteceu sistematicamente. O Estado foi responsável por essas torturas. Isso é decisão judicial, é posição do governo do presidente Lula e já era posição do presidente Fernando Henrique Cardoso. Já houve indenização e agora precisamos concluir esse processo que é a localização e entrega dos mortos aos seus familiares", disse o ministro."
(Fonte: Agência Brasil e Uol)
"Nós vamos promover em setembro um grande evento de sepultamento, com ato solene na Universidade Federal do Ceará ou, se a família preferir, na Assembléia Legislativa, ou em qualquer outra instância pública. Isso vai ser a expressão da devolução de Bergson a sua terra e, de forma vitoriosa, porque seus ideais de democracia, liberdade e Justiça estão hoje se realizando no Brasil", disse o ministro.
"Não tem mais ditadura militar e já não tem mais a necessidade de resistência clandestina, de luta armada contra a tirania daquele período. Por isso, ele é um vencedor", completou o ministro, que participou de um debate sobre os 30 anos da Anistia na Universidade de Brasília (UnB). O ministro também participou hoje (17) da inauguração do monumento em homenagem a Honestino Guimarães, estudante da UnB, também morto durante a ditadura militar
Os restos mortais de Bergson foram identificados neste mês. A ossada foi recolhida no cemitério Xambioá (TO) em 1996. A secretaria pediu a análise de outras dez ossadas encontradas em Xambioá. Desde que os restos mortais de Bergson foram identificados, o ministro tem mantido contato com a família do estudante. Vannuchi disse que a sensação dos parentes é de alívio, mesmo diante da certeza da morte do militante.
"A família de Bergson tem nesses dias um sentimento de alívio. São falas de conforto, depois de 37 anos de uma agonia, de uma busca, de uma dor. Agora esse sofrimento fica mitigado. Eu gostaria de pegar essas falas e divulgar amplamente na televisão porque são falas que ajudariam muito no convencimento definitivo de que é um dever de todos os brasileiros nos voltarmos para essas buscas. Trata-se de um objetivo humanitário", destacou o ministro.
"As pessoas continuarão tendo opiniões diferentes sobre o que foi o regime militar, o que foi a Lei de Anistia. Isso não importa. Agora não pode haver discordância mais no sentido de que existiu tortura, sim. Isso aconteceu sistematicamente. O Estado foi responsável por essas torturas. Isso é decisão judicial, é posição do governo do presidente Lula e já era posição do presidente Fernando Henrique Cardoso. Já houve indenização e agora precisamos concluir esse processo que é a localização e entrega dos mortos aos seus familiares", disse o ministro."
(Fonte: Agência Brasil e Uol)
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