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segunda-feira, 13 de julho de 2009

BULLYING NA ESCOLA

BULLYING é uma palavra inglesa que designa comportamentos agressivos, intencionais, repetitivos e anti-sociais que são adotados por um ou mais alunos contra outros colegas. Tal prática, recentemente, no Distrito Federal, foi motivo de uma ação judicial que resultou em condenação. Vejamos a matéria seguinte.

"O lento processo de reconhecimento pela população e sobretudo pelas escolas da freqüência e da gravidade do bullying entre alunos, ganhou um importante fator de aceleração. Em Ceilândia, no Distrito Federal, o Tribunal de Justiça condenou a indenizar a família, uma escola que fora processada pela mãe de um garoto com acusação de que a instituição não tomara providências para resguardar o filho das freqüentes agressões que sofria dos colegas.

O bullying merece uma atenção preventiva antes de tudo pelas escolas brasileiras, como já acontece em outros países. A boa escola é aquela que reconhece que nela pode ocorrer ou está ocorrendo o bullying. Sabe-se que a escola que afirma que lá não tem situações de bullying é na realidade a que mais tem, porque não reconhece e não toma providências.

Os pais ao matricularem seus filhos devem saber da direção da escola qual o seu posicionamento em relação ao bullying, que medidas preventivas adotam e como agem quando detectam que alunos estão sendo vítimas. A boa escola é aquela que sempre no início do ano letivo anuncia com firmeza: nesta escola não se tolera o bullying. Ou seja, não se tolera a discriminação, a violência, a exclusão, a falta de respeito pelas desigualdades.

A indenização através da justiça não é novidade em outros países. Na Inglaterra as escolas se protegem com seguro. Mas as seguradoras só aceitam segurar as escolas que mantém um programa de prevenção do bullying.

Pesquisa feita pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (ABRAPIA) em 2002, com apoio do Ibope e da Petrobras, entrevistando 5.482 alunos no Rio, demonstrou que o bullying é tão freqüente e tem o mesmo perfil que em outro países."

(Fonte: Lauro Monteiro, do Observatório da Infância e Revista Educação Sem Secregdos)

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