Wilson, que é coordenador da disciplina de Armamento e Equipamento, da parte específica de Armamentos Não-letais do atual curso de formação a policiais militares, ressalta que já capacitou em operadores de Taser, seguindo os mesmos padrões internacionais, policiais que estão empregados no Território de Paz em Fortaleza; no Batalhão de Choque, para policiais do Gate, Cotam e Raio; e para militares do Exército Brasileiro.
“Nunca houve qualquer tipo de incidente. Desde 1994 sou instrutor e nunca houve nenhum tipo de problemas nas minhas aulas”, ressalta o major que já foi subcomandante do Batalhão de Choque.
Wilson destaca ainda que sempre são realizadas demonstrações para mostrar que a arma funciona e para dimensionar ao policial as situações em que ele pode utilizar o armamento. “Colocamos os alunos de joelhos para evitar que eles caiam. E unimos os futuros operadores para mostrar, de forma prática, que a descarga passa pelo corpo. Infelizmente algumas pessoas utilizaram um procedimento correto como uma situação de tortura para ferir a minha imagem e a da instituição”, completa o acusado.
As imagens foram encaminhadas, na manhã desta quinta-feira (24), para a Corregedoria Geral dos Órgãos de Segurança, onde serão apuradas, junto com a foto em que alunos aparecem tomando água em vasilhas para cães. “Este último caso não foi na minha instrução, não sei em que circunstância aconteceu. Mas da minha parte, que é o emprego da Taser, espero que a corregedoria apure de maneira imparcial e chegue à conclusão de que eu realizei tudo de maneira correta”, finaliza o oficial.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado destaca ainda que Wilson é credenciado internacionalmente para realizar os treinamentos.
Tortura em treinamento de soldados repercute na Assembleia Legislativa
O Barra Pesada desta quinta-feira (24) exibiu imagens feitas da câmera de um celular. Nelas, é possível ver o momento em que os futuros soldados da Polícia Militar do Ceará são submetidos a choques disparados pela arma conhecida como “taser”. O fato repercutiu na Assembleia Legislativa hoje.
(Fonte: Jangadeiro online)
O militar é reconhecido e por isso respeitado, pelo treinamento ao qual ele é submetido. Resistir aos treinamentos ajuda a forjar o aço bom. Em certas situações é necessário experimentar o equipamento, no caso o armamento menos letal para sentir os seus efeitos e evitar usá-los indiscriminadamente na população. Pelas imagens o treinamento obedeceu a padrões internacionais e a cuidados adotados pelo instrutor tais como proteção no solo para as quedas e distribuição da carga elétrica entre vários alunos, ajudando a dispersá-la. Na minha modesta opinião é que o círculo formado e as gargalhadas e gritos destoavam do caráter instrutivo que ali estava sendo aplicado, dando uma conotação de brincadeira. Ao se realizar este tipo de exercício é que o instrutor tem a oportunidade de em meio ao choque explicar as reações, fazer cessar o estímulo elétrico devido a algum fato anbormal verificado e outros, o que ali era imnpossível diante da forma como os alunos recebiam a instrução. Por fim, para o treinamento difícil, guerra fácil. Somos militares por sermos diferentes, forjados a trabalhar e mantendo a calma diante das situações mais difíceis que se apresentam. Parabéns Maj Wilson.
ResponderExcluirAcredito que estão fazendo tempestade em uma gota d'água com relação ao treinamento do armamento não letal, as emissoras que divulgaram as imagens, bem que poderiam fazer uma busca em seu "banco" de imagens, sobre uma reportagem que foi feita com a Guarda Municipal de Fortaleza, onde se é também usado o mesmo tipo de treinamento e não foi tido como tortura ou desrespeito a integridade física dos componentes da GMF.
ResponderExcluirAo Major Wilson minha solidariedade e meu apoio.
Com relação as imagens onde os alunos aparecem fazendo uso de uma suposta vasilha de alimentação canina, meu repúdio.
Hugo Abreu