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sábado, 25 de abril de 2009

VIVA A ROSA ! 60 ANOS DE ROSA DA FONSECA.

Parabenizo a companheira e conterrânea, Professora Rosa da Fonseca, pelo sexagéssimo aniversário, que foi comemorado ontem, dia 24 de abril, a partir das 19 horas, no Teatro Chico Anísio, na eterna seara de lutas, a Avenida da Universidade, Benfica, Fortaleza - CE.
A professora Rosa da Fonseca é um dos maiores patrimônios Humanos vivos da atualidade.
Apresento as desculpas pelo não comparecimento, mesmo tendo a companheira feito o convite através de ligação celular, pois estava no Piauí.
A Grandeza da Rosa é herança de família. Em fins dos anos sessenta, conheci e assisti Televisão pela primeira vez em minha vida, na casa do "Seu Manezinho", ou seja, na casa da Rosa, atrás da Igreja Matriz de Quixadá.
Ele aceitava que todas as crianças da vizinhança assistisse TV, desde que sentadas e em silêncio. Quando ele estava em casa, ficava sentado próximo, numa cadeira de balanço e comia devagarinho, tirando pequenos pedaços com as mãos e levando à boca, ritualisticamente, um gostoso pão sovado, oriundo da sua Padaria Estrela, próximo da Prefeitura. Sempre repartia o pão conosco.
Todos da Casa da Rosa, desde seus pais e irmãos, principalmente as meninas, sempre foram pessoas educadas, generosas e acolhedoras.
Como adquirimos a nossa primeira TV em plena Copa do Mundo de 1970, deixei de assistir TV na casa da Rosa, aquele belo "jardim de infância".
Obrigado Rosa, desculpas e longevidade...

Um comentário:

  1. Conheci a Rosa logo que comecei a trabalhar como repórter fotográfico do DN, em 1982.
    Fiz uma foto de Rosa da Fonseca no Aeroporto Pinto Martins qdo da chegada de Maluf, que estava em campanha para presidente pelo Colégio Eleitoral após o Congresso votar contra as Diretas Já. Rosa subiu na capitã de um carro estacionado e logo foi cercada pelo choque da PM. Eu subi no vizinho e consegui uma foto magnífica. Rosa apontava para um horizonte e muitos PMs embaixo olhavam para cima, para aquela mulher solar que indicava o Novo Rumo. O Caminho da Fraternidade humana, dos iguais entre iguais. Foi um momento inesquecível da minha carreira de fotógrafo e como ser humano.
    Me chamo Leopoldo Kaswiner e admiro essa Flor chamada Rosa🌹

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