De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a mudança foi válida para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
A estimativa é de que esta edição do horário de verão tenha levado a uma economia total da energia de 0,5%, o que corresponde a cerca de 490 GWh no Sudeste e Centro-oeste e 136 GWh no Sul. Já a previsão de redução da demanda para esta edição deve ficar em 4,4% nas regiões Sudeste e Centro-oeste, ou seja, 1.780 MW. No Sul, a previsão deve ficar em 4,5% de redução na demanda, o que representa 490 MW.
O balanço oficial dos valores da redução da demanda no horário de pico e do consumo de energia será realizado nas primeiras semanas após o término do horário de verão.
Nos últimos dez anos, segundo o MME, a adoção do horário de verão possibilitou uma redução média de 4,7% na demanda de energia no horário de maior consumo, chamado horário de "pico", que ocorre entre 18h e 21h. Essa redução significa que as usinas deixaram de gerar, no horário de pico da carga, cerca de 2.000 MW a cada ano.
O horário de verão é adotado sempre nesta época do ano por causa do aumento na demanda, resultado do calor e do crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. Nesse período, os dias têm maior período com luz solar e essa luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.
De acordo com um decreto de 2008, em todos os anos a mudança no horário ocorrerá no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o domingo de carnaval, o fim do horário de verão é transferido para o domingo seguinte. Nos anos anteriores, o governo estipulava anualmente o período de vigor do horário de verão.
(Fonte: G1)
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