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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

DEZ CURIOSIDADES SOBRE O CARNAVAL CARIOCA

"Ô abre-alas, que eu quero passar..." A marchinha, cantada até hoje por animados foliões que tomam conta das ruas do Rio durante o carnaval, foi composta há mais de 120 anos. Assim como os blocos de populares fantasiados, que enchem a cidade de alegria desde o início do século passado.

Mas mesmo com tantas semelhanças o carnaval carioca já foi bem diferente do que é visto atualmente. Os desfiles das escolas de samba, por exemplo, já foram gratuitos e sem tempo cronometrado, nem contagem de pontos. E a tradicional paradinha da bateria, que leva cariocas e turistas ao êxtase sempre que é ouvida na Marquês de Sapucaí, foi criada em 1959, data em que a atual passarela do samba ainda nem existia...

Saiba mais sobre essas e outras curiosidades da maior festa popular do Brasil:

1) Trazido pelos portugueses ao Brasil, o carnaval já era comemorado por aqui no século 17. No começo, apenas populares de baixa renda brincavam nas ruas usando fantasias e jogando água com farinha uns nos outros. Os ricos até comemoravam a data, mas apenas em suas casas.

2) Em 1889 Chiquinha Gonzaga compôs “Ô, Abre-Alas”, considerada a primeira música de carnaval e que ainda hoje anima foliões de vários cantos do país.

3) No início do século 20, os blocos, cordões e cortejos se tornaram mais populares. As pessoas, fantasiadas, enfeitavam seus carros e saíam pelas ruas em carreatas, o que deu origem aos primeiros carros alegóricos.

4) Criada em agosto de 1928, a primeira escola de samba carioca ganhou o nome de Deixa Falar. Anos depois foi rebatizada de Estácio de Sá e deu a largada para um carnaval de rua diferente, com o surgimento de novas escolas de samba.

5) Na década de 30 a ala das baianas era formada quase que em sua totalidade por homens. Os foliões saíam nas laterais das escolas com navalhas presas às pernas para se defenderem em caso de brigas. Apenas na década de 60 a Mangueira criou uma ala das Baianas feminina, com as características que todas as escolas mantêm até hoje.

6) Em 1958 as escolas desfilavam na Avenida Rio Branco, no centro da cidade. O público, comprimido por uma corda de aço, assistia aos desfiles de graça, nas laterais das calçadas. No entanto, ambulantes alugavam caixotes de madeira a um preço médio de cinco cruzeiros para que os mais baixos e as crianças pudessem ter uma visão privilegiada.

7) Em 1959 o mestre André, no comando da Mocidade Independente de Padre Miguel, criou a hoje tradicional paradinha da bateria. Quando estavam na frente da comissão julgadora, os percussionistas das escolas silenciavam seus instrumentos por alguns instantes. O desafio aí era fazer com que todos voltassem a tocar ao mesmo tempo e sem atravessar o samba.

8) Em 1961, Victor Bouças, então diretor do Departamento de Turismo, criou o júri-móvel, uma carreta para transportar a comissão julgadora, que devia circular enquanto a escola desfilava. A engenhoca, no entanto, não deu certo e o júri permaneceu fixo. Como acontece até hoje.

9) A primeira escola a desfilar na Passarela do Samba, no Rio, foi a extinta Império do Marangá, em 1984. Leandro Miguel da Silva, de apenas 6 anos, foi o primeiro sambista a pisar o asfalto do Sambódromo, no dia 2 de março daquele ano.

10) O intérprete oficial de cada agremiação é responsável por cantar em média 65 vezes o samba-enredo durante o desfile. Apesar de ser acompanhado por cantores de apoio, ele é quem determina o andamento do samba."

(Fonte: Carmem Moreira - Ig)

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