A confusão teria começado durante o voo em direção à capital italiana. A acompanhante da senadora, que sofre de rinite alérgica, teria espirrado algumas vezes e um passageiro teria ficado incomodado e pedido, aos gritos, que ela fosse retirada da aeronave. Controlado o tumulto, o voo prosseguiu normalmente. No desembarque, Patrícia e a acompanhante foram abordadas pela polícia de imigração e chamadas para nova revista nas bagagens.
Cercada por vários policiais, segundo a própria senadora, ela tentou argumentar ser uma parlamentar. Como não resolveu, tentou acionar a embaixada brasileira, mas, como viu que o problema não seria resolvido de imediato, armou o que ela mesmo classificou como "barraco", visando constranger os policiais. A estratégia deu certo e ambas foram liberadas.
A senadora se licenciou em julho por quatro meses para se submeter a tratamento das cordas vocais. Na campanha para a Prefeitura de Fortaleza em 2008, Patrícia chegou a ter problemas na voz. A viagem à Itália aconteceu por causa de um casamento.
Segundo nota divulgada pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), a senadora teria sido detida pela polícia italiana "sem maiores explicações", além de ter sido submetida a maus tratos e constrangimentos.
"Considero esse ato uma prova de desrespeito ao Poder Legislativo e à condição da mulher brasileira e exijo explicações das autoridades competentes do país europeu", diz a nota assinada por Azeredo.
Assessores do senador informaram que o Itamaraty está cuidando do caso, através da Embaixada do Brasil em Roma."
(Fonte: Portal do SVM)
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