"Cada vez mais as pessoas estão procurando um modo de vida mais tranquilo e natural, almejando uma melhora da qualidade de vida. Este posicionamento pipoca em vários lugares do planeta. A sustentabilidade e a preservação da natureza são preocupações presentes e um dos motes para a opção de uma vida mais verdadeira, sensível e preocupada com o bem-estar interior, fugindo um pouco do consumo desesperado e insensato.
Todas as pequenas coisas começam a ter importância e nos trazem satisfações reais. Ir para o campo e ter sua própria verdura sem agrotóxicos, às vezes permite ter mais prazer e sabor do que um caviar beluga. Assim como fazer um belo buquê com as orquídeas plantadas em vasos no seu terraço pode fazê-la achar que ele é mais lindo do que um feito pelo Vic Meirelles.
Tudo levado às proporções normais e naturais nos fazem ter relações mais sinceras e sentimentos mais profundos. A procurar coisas de mais qualidade e duráveis, e voltar um pouco para o clássico.
Um dos primeiros destes movimentos, o Slow Food, começou no Norte da Itália quando os produtores mais antigos de queijos, vinhos e massas começaram a sentir que estavam perdendo terreno para as grandes cooperativas e, assim, estavam se afastando de suas tradições e artesãos.
Por isso se uniram e começaram a fazer uma feira onde eram oferecidos produtos de melhor qualidade, incentivando o plantio, a fabricação e o consumo de hábitos tradicionais relacionados às comidas clássicas, que estavam perdendo terreno para as inovações.
(Fonte: Esther Giobbi - delas/iG)
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