O conceito soa tão simples quanto genial: um compressor enche um reservatório de
Claro, só não é uma tecnologia completamente limpa porque o tal compressor precisa de energia para inserir o ar no “tanque” do carro, mas o custo é infinitamente inferior a outras tecnologias.
Obviamente, ninguém espera ver esportivos rasgando as estradas com seus motores a ar, mas para algumas funções urbanas, a ideia parece viável, ainda mais agora com toda a pressão por veículos ecológicos.
Apoio da indiana Tata
O carro a ar não é um projeto tão novo quanto parece. Ele surgiu da mente do engenheiro francês Guy Negre, que trabalhou na Fórmula 1 nos anos 80. Ciente do futuro do seu projeto, ele pacientemente tem construído protótipos e apresentado sua ideia pelo mundo, inclusive no Brasil há alguns anos.
Sua empresa,a MDI, começou a ser viável quando a indiana Tata Motors decidiu investir na tecnologia, antevendo uma versão movida a ar do Nano, o carro mais barato do mundo.
Recentemente, a MDI criou a ZPM nos Estados Unidos com a intenção de lançar modelos a ar no país até 2011. O AirPod seria um dos primeiros carros do tipo a chegar ao mercado americano em versão para até quatro passageiros (três adultos e uma criança) ou de carga.
Segundo o presidente da ZPM, Shiva Vencat, um modelo mais avançado pode custar em torno de US$ 20 000 ou US$
Críticos do conceito dizem que, para andar em velocidades mais altas, ele precisa de um pequeno motor a gasolina para aquecer o ar e permitir um rendimento melhor. Também argumentam que o carro a ar gastaria seis vezes mais eletricidade para comprimir o ar que um veículo elétrico convencional.
Talvez o AirPod não seja uma ideia copiada por todas as marcas, mas, num futuro em que os carros usarão tecnologias mais diversificadas, seu espaço pode estar garantido, sobretudo nas grandes cidades.”
(Fonte: IG)
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