Promotores pediam pena de morte para Kibbi, que é acusado de ordenar que suas tropas atacassem o vilarejo de Fizi na noite de ano novo. Após o ataque, médicos relatam ter atendido 62 mulheres vítima de estupro. Uma das vítimas disse que foi violentada pelo próprio tenente-coronel por cerca de 40 minutos.
Ex-rebelde, casado e pai de oito filhos, Kibbi, que tem 46 anos, foi considerado culpado de quatro acusações por crimes contra a humanidade e, além da pena de prisão, foi expulso do Exército. Ele nega todas as denúncias e afirma que os testemunhos dados por seu seguranças no tribunal são parte de um complô contra ele.
Os ataque aconteceram em Kivu do Sul, província instável, rica em minérios, onde os abusos são comuns em meio aos confrontos entre o Exército, rebeldes locais e estrangeiros e combatentes de milícias. O julgamento deste caso está sendo visto como um teste para o sistema jurídico do país na responsabilização de agressores por seus atos.
(Fonte: Agências internacionais, O Globo)
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