O fogo destruiu a cadeia de San Miguel, que abriga 2.900 presos, durante a madrugada. As chamas teriam começado às 5h, após uma queima de colchões durante uma briga entre detentos.
A maioria dos presos morreu vítima de asfixia.
Pelo menos 14 pessoas ficaram gravemente feridas com queimaduras e foram socorridas a hospitais próximos.
Dezenas de parentes de presos estavam no exterior do prédio, que fica no sul de Santiago, à espera de notícias. O policiamento no local foi reforçado.
Esta quarta-feira, feriado no Chile, era dia de visita, o que explica o grande número de familiares desde cedo diante da penitenciária.
O ministro da Justiça, Felipe Bulnes, anunciou uma investigação para averiguar as causas do incêndio.
A maior tragédia em uma prisão chilena até hoje havia acontecido em 2001, quando 26 detentos morreram em um incêndio na penitenciária de Iquique, a 1.800 km ao norte de Santiago.
O incêndio na penitenciária de San Miguel é a terceira grande tragédia do Chile em 2010, depois do terremoto de 27 de fevereiro e do acidente da Mina de San José, quando 33 mineiros ficaram presos e foram resgatados depois de passar dois meses debaixo da terra.
(Fonte: Agências internacionais e G1)
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