O Imei é um número de identificação do aparelho que contém 15 algarismos e vem programado de fábrica. Pode ser encontrado impresso no próprio celular, no compartimento da bateria, bem como na caixa do produto e, algumas vezes, na nota fiscal de compra. Também é possível obtê-lo, igualmente, digitando o código *#06#.
De acordo com a secretária de Direito Econômico, Mariana Tavares, o objetivo da nota técnica é divulgar a possibilidade do consumidor fazer esse bloqueio, reduzindo a circulação de celulares furtados ou roubados. Os furtos destes telefones representam hoje 30% dos crimes envolvendo eletrônicos, um total de 3 milhões de aparelhos por ano.
- Há uma interface entre o consumo e a violência e está na hora de se criar uma forma incisiva para reduzir a demanda por aparelhos furtados - diz.
Mariana explicou ainda que o bloqueio de celulares somente pelo número de chamada não resolve o problema, uma vez que o ladrão pode usar um chip pré-pago.
Na nota técnica enviada à Anatel, a SDE destaca que o consumidor deve ser alertado para guardar o número do Imei, de maneira que, caso seja necessário, possa localizá-lo com facilidade. Em geral, também é exigido registrar o roubo ou furto em um Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia. O usuário precisa ainda comprovar a propriedade do celular.
A inutilização de um celular é garantida desta forma porque o número do Imei é identificado e checado em todas as ligações feitas no país, em um banco de dados chamado EIR, que é interligado ao Cadastro das Estações Móveis Impedidas (CEMI), criado pela Associação Nacional dos Prestadores de Serviço Móvel Celular (ACEL) e administrado pela Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom).
Logo, a partir do momento que o consumidor pede o bloqueio do código Imei, a ligação é interrompida no momento da checagem do número no banco de dados e não pode ir adiante. Então, o celular roubado não pode ser usado para ligar: vai virar, no máximo, um despertador, um relógio, um aparelho para joguinhos."
(Fonte: Vivian Pereira Nunes - O Globo)
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