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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

"TROPA DE ELITE 2" TRARÁ CAPITÃO NASCIMENTO MAIS VELHO E TERÁ ESTRATÉGIA CONTRA PIRATARIA

"Assim é o “arco dramático” – expressão do diretor José Padilha – do personagem interpretado pelo ator Wagner Moura em “Tropa de Elite 2”, sequência apresentada nesta quinta-feira no Rio. As filmagens começam na segunda-feira, dia 25, com previsão de estreia nos cinemas no dia 13 de agosto.

“O Nascimento passa por um processo de amadurecimento, que tem a ver com o conceito de consciência e com a idade dele”, disse Moura, ao lado de Padilha, do produtor Marcos Prado e dos atores que farão parte da continuação. O grupo é quase o mesmo do filme original, lançado em 2007, sucesso de público e epicentro de polêmicas na imprensa e entre especialistas em segurança pública.

A sequência inclui atores que estiveram no “Tropa 1” – como André Ramiro (o sucessor de Nascimento no Bope, André Matias), Maria Ribeiro (a mulher Rosane) e Milhem Cortaz (capitão Fábio) – e rostos novos, como Tainá Müller e Irandhir Santos. Ausentes da coletiva, o cantor Seu Jorge e o estreante Pedro Van Held (que fará o papel do filho do capitão Nascimento) também integram o elenco do novo longa.

O grupo tentou fazer suspense sobre a história da continuação. “É uma situação chata. Não quero parecer omisso, mas vocês estão aqui para perguntar e nós para não responder”, disse Wagner Moura. “O Zé (Padilha) falou que se a gente contar alguma coisa sobre o filme a gente vai para o saco”, brincou Maria Ribeiro.

José Padilha, no entanto, acabou revelando alguns detalhes sobre a trama da sequência, que vai começar 13 anos depois do fim do primeiro filme, mostrará o crescimento do Bope e envolverá os conflitos entre policiais e as milícias da cidade. De fora do primeiro filme, a política e a imprensa terão papéis importantes na trama.

“A sociedade olha pouco para os policiais. São pessoas normais, mas que levam uma vida muita dura que impacta na relação com suas famílias. Queremos mostrar esses conflitos”, adiantou Padilha. “No ‘Tropa 1’, o capitão Nascimento não tinha um arco dramático, começava e terminava do mesmo jeito. No segundo, o desafio é ter uma transformação do personagem”, completou o diretor, que afirma ter se baseado em pesquisa com policiais da vida real para preparar a sequência.

Estratégia antipirataria

A lei do silêncio imposta pela produção explica-se pelo fenômeno de dois anos atrás, quando o filme vazou para o mercado pirata antes da estreia. “Vamos montar o filme no caveirão”, brincou Padilha. “Temos esperança de lançar o novo filme sem pirataria”, disse. A estratégia para evitar a distribuição ilegal envolve o acompanhamento de todas as cópias por alguém de sua equipe. Não haverá terceirização nas etapas de pós-produção. “A pirataria aconteceu na legendagem para o mercado internacional”, lembrou o diretor.

Na época, “Tropa de Elite” ganhou as ruas dois meses antes de chegar aos cinemas. Pelo menos 11 milhões de brasileiros teriam assistido ao filme em cópias de DVD pirata ou baixado da internet. Cerca de 2,4 milhões de espectadores pagaram ingresso para ver o filme.

Treinamento intenso

Com orçamento beirando os R$ 16 milhões, “Tropa de Elite 2” está entre as produções mais caras da história do cinema brasileiro – com R$ 2 milhões a mais, “Lula, o Filho do Brasil” é o primeiro da lista.

A continuação tem roteiro de Bráulio Mantovani, que escreveu o primeiro longa. Lula Carvalho assina novamente a direção de fotografia. O argumento é de Padilha, Mantovani e Rodrigo Pimentel, ex-integrante do Bope, coautor do livro “Elite da Tropa” e também consultor da produção.

Mais uma repetição significativa: Fátima Toledo como a responsável pela preparação do elenco. Todos os atores – antigos e novos – passaram por um intenso treinamento ao longo dos meses de novembro e dezembro. Fátima é conhecida pelo método de preparação que leva seus treinados ao extremo. No primeiro “Tropa”, por exemplo, Wagner Moura viu nascer seu personagem quando, humilhado, de quatro no chão, explodiu e partiu para cima do ex-capitão do Bope que ajudava Fátima no treinamento. O ex-policial saiu com nariz quebrado.

“Com a Fátima o trabalho é intenso, transformador e eficaz”, elogiou a atriz Tainá Müller. “Ela nos ajuda a sair do comodismo e contar uma história de maneira mais surpreendente e verdadeira”, completou Milhem Cortaz.

Atores que interpretam policiais e bandidos aprenderam a usar armas e participar de enfrentamentos. Para isso, foram treinados por profissionais vindos do Centro Avançado em Técnicas de Imobilização (CATI), liderados pelo ex-capitão do Bope Paulo Storani. “Foi quase um recall do que foi feito no primeiro ‘Tropa’. Naquela vez o treinamento foi tão intenso que voltou tudo o que sabíamos”, afirmou Wagner Moura."

(Fonte: Rodrigo de Almeida - Ig)


2 comentários:

  1. 13 ANOS DEPOIS E O NASCIMENTO AINDA É CAPITÃO !

    QUE É ISSO GENTE ?

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  2. Aff... Ele é Coronel e secretário de Segurança......

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