"Primeiro, ele sumiu. No final de 2009, o chocolate francês Valrhona (lê-se ‘valrrôna’), um dos mais conceituados do mundo, desapareceu do cardápio de nossas confeitarias e restaurantes. Chefs de cozinha amargaram meses de incerteza sobre a distribuição do produto no Brasil e tiveram que fazer adaptações em suas receitas para suprir a falta do ingrediente.
Mal começou 2010 e, adivinhe, ele está de volta. E ainda mais potente. A marca Valrhona inaugurou no último dia 5 de janeiro seu primeiro ponto de venda fora França, um quiosque no Shopping Iguatemi, em São Paulo.
O empresário Fábio Bonchristiano, que obteve a licença para operar as lojas de varejo da grife no Brasil, explica que os problemas de distribuição do ano passado ocorreram por causa de uma reestruturação da empresa. “A partir de agora, a Polenghi – membro do grupo Bongrain, do qual a Valrhona também faz parte – será a responsável por distribuir o chocolate por aqui (antes era a importadora Vital Gourmet)”, explica.
Resolvido o impasse, chefs e confeiteiros voltam a ter a matéria-prima em suas cozinhas e o consumidor agora pode comprar as famosas barrinhas diretamente no balcão, que, em breve, não será o único na cidade. O quiosque no Shopping Iguatemi é apenas um ‘ensaio’ para a loja-conceito da grife, prometida para ser inaugurada em março deste ano, num imóvel de 200 metros quadrados, na região dos Jardins, também em São Paulo.
A Valrhona integra um diminuto grupo de empresas que utilizam o cacau para fabricar chocolates realmente especiais. Também chamados de premium, esses produtos respondem por apenas 2% da produção mundial – uma gotinha em meio a um oceano de outros chocolates de menor calibre. A diferença entre eles está escolha das sementes e dos terrenos de plantio, além da torra, da chamada temperagem e das demais etapas de composição do chocolate.
O paladar e a textura também são peculiares. “É um ingrediente excelente para ser trabalhado tanto em receitas doces quanto salgadas”, diz o chef Tsuyoshi Murakami, do restaurante Kinoshita, em São Paulo. No cardápio da casa, o Valrhona entra como base de sobremesas e até no agridoce molho teriaki. “Ele possui aroma e brilho intensos e a textura é muito boa”, completa.
Teor de qualidade
Valrhona é como uma corruptela para Vale do Rhone, região francesa onde fica a sede da empresa, em Tain L’ermitage, a cerca de 100 quilômetros ao sul de Lyon. De lá saem, desde 1922, cobiçados chocolates cujo teor de cacau varia de 33% a 40%, para os do tipo ao leite, e de 64% a 85%, para os do tipo amargo.
Segundo Fábio Bonchristiano, esse número é bastante alto se comparado aos exemplares brasileiros: “Nosso paladar está condicionado aos chocolates mais adocicados, com até 20% de concentração de cacau, além de aromatizantes e outras gorduras vegetais que costumam compor as fórmulas”.
Nesse cenário, a Valrhona propõe um jeito diferente de saborear chocolate. São produtos de origem, com sementes colhidas em fazendas próprias da marca, localizadas em países como Venezuela, Madagascar, Equador e República Dominicana. Por sua peculiaridade, o preço de um Valrhona está longe de ser doce. Varia de 18 reais, para os tabletes de 70 gramas, até 350 reais, para as caixas mais completas.
Disponíveis no balcão da loja no Shopping Iguatemi estão as barrinhas de Manjari, feito com 64% de cacau de Madagascar com notas de frutas vermelhas, e o intenso Abinao, com 85% de cacau africano. Há também drágeas de amêndoas e avelãs, cobertas com chocolate 55% cacau, e as orangettes, pedaços de laranja cristalizada envolta em chocolate amargo 59%.
Valrhona - Shopping Iguatemi São Paulo
Av. Faria Lima, 2232, Piso Faria Lima, Jardim Paulistano, (11) 3032-5555
10h/22h (dom. a partir das 12h)."
(Fonte: Marcela Besson - Ig)
Mal começou 2010 e, adivinhe, ele está de volta. E ainda mais potente. A marca Valrhona inaugurou no último dia 5 de janeiro seu primeiro ponto de venda fora França, um quiosque no Shopping Iguatemi, em São Paulo.
O empresário Fábio Bonchristiano, que obteve a licença para operar as lojas de varejo da grife no Brasil, explica que os problemas de distribuição do ano passado ocorreram por causa de uma reestruturação da empresa. “A partir de agora, a Polenghi – membro do grupo Bongrain, do qual a Valrhona também faz parte – será a responsável por distribuir o chocolate por aqui (antes era a importadora Vital Gourmet)”, explica.
Resolvido o impasse, chefs e confeiteiros voltam a ter a matéria-prima em suas cozinhas e o consumidor agora pode comprar as famosas barrinhas diretamente no balcão, que, em breve, não será o único na cidade. O quiosque no Shopping Iguatemi é apenas um ‘ensaio’ para a loja-conceito da grife, prometida para ser inaugurada em março deste ano, num imóvel de 200 metros quadrados, na região dos Jardins, também em São Paulo.
A Valrhona integra um diminuto grupo de empresas que utilizam o cacau para fabricar chocolates realmente especiais. Também chamados de premium, esses produtos respondem por apenas 2% da produção mundial – uma gotinha em meio a um oceano de outros chocolates de menor calibre. A diferença entre eles está escolha das sementes e dos terrenos de plantio, além da torra, da chamada temperagem e das demais etapas de composição do chocolate.
O paladar e a textura também são peculiares. “É um ingrediente excelente para ser trabalhado tanto em receitas doces quanto salgadas”, diz o chef Tsuyoshi Murakami, do restaurante Kinoshita, em São Paulo. No cardápio da casa, o Valrhona entra como base de sobremesas e até no agridoce molho teriaki. “Ele possui aroma e brilho intensos e a textura é muito boa”, completa.
Teor de qualidade
Valrhona é como uma corruptela para Vale do Rhone, região francesa onde fica a sede da empresa, em Tain L’ermitage, a cerca de 100 quilômetros ao sul de Lyon. De lá saem, desde 1922, cobiçados chocolates cujo teor de cacau varia de 33% a 40%, para os do tipo ao leite, e de 64% a 85%, para os do tipo amargo.
Segundo Fábio Bonchristiano, esse número é bastante alto se comparado aos exemplares brasileiros: “Nosso paladar está condicionado aos chocolates mais adocicados, com até 20% de concentração de cacau, além de aromatizantes e outras gorduras vegetais que costumam compor as fórmulas”.
Nesse cenário, a Valrhona propõe um jeito diferente de saborear chocolate. São produtos de origem, com sementes colhidas em fazendas próprias da marca, localizadas em países como Venezuela, Madagascar, Equador e República Dominicana. Por sua peculiaridade, o preço de um Valrhona está longe de ser doce. Varia de 18 reais, para os tabletes de 70 gramas, até 350 reais, para as caixas mais completas.
Disponíveis no balcão da loja no Shopping Iguatemi estão as barrinhas de Manjari, feito com 64% de cacau de Madagascar com notas de frutas vermelhas, e o intenso Abinao, com 85% de cacau africano. Há também drágeas de amêndoas e avelãs, cobertas com chocolate 55% cacau, e as orangettes, pedaços de laranja cristalizada envolta em chocolate amargo 59%.
Valrhona - Shopping Iguatemi São Paulo
Av. Faria Lima, 2232, Piso Faria Lima, Jardim Paulistano, (11) 3032-5555
10h/22h (dom. a partir das 12h)."
(Fonte: Marcela Besson - Ig)
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