O Morro Dona Marta, em Botafogo, foi o primeiro a receber um muro. O objetivo, segundo o governo estadual, é conter a expansão da favela rumo à mata. A iniciativa já construiu 55 dos 634 metros previstos para a primeira fase do projeto no Dona Marta. A próxima comunidade que ganhará muros será a Rocinha, onde está prevista a construção de um paredão de 2.800 metros de cumprimento. No total, serão mais de 11 mil metros de concreto para conter o surgimento de novas construções em onze comunidades, a maioria na Zona Sul.
CONTATO
terça-feira, 31 de março de 2009
CERCAR FAVELAS ?
O Morro Dona Marta, em Botafogo, foi o primeiro a receber um muro. O objetivo, segundo o governo estadual, é conter a expansão da favela rumo à mata. A iniciativa já construiu 55 dos 634 metros previstos para a primeira fase do projeto no Dona Marta. A próxima comunidade que ganhará muros será a Rocinha, onde está prevista a construção de um paredão de 2.800 metros de cumprimento. No total, serão mais de 11 mil metros de concreto para conter o surgimento de novas construções em onze comunidades, a maioria na Zona Sul.
POLICIAIS MILITARES EM ESTADO DE GREVE EM RORAIMA
Os agentes pedem aumento salarial de 33%, contra 14,5% oferecido pelo governo. Na noite de ontem, o governador José de Anchieta Júnior (PSDB) afirmou que só irá negociar com os policiais quando o aquartelamento chegar ao fim.
Além de cruzarem os braços, os PMs impediam a saída dos carros policiais de um dos dois batalhões da cidade. Ao todo, apenas quatro dos oito carros do policiamento ostensivo da capital estão circulando normalmente, conforme a PM (Polícia Militar).
(Fonte: Folha Online)
CORONEL SERRA É INOCENTE
(Fonte: DN)
COMO MELHORAR O BRASIL ?
A diferença entre países pobres e ricos também não está nos recursos naturais de que dispõe. O Japão, por exemplo, tem um território muito pequeno e 80% dele é montanhoso, ruim para a agricultura e criação de gado, porém é a segunda potência econômica mundial. Seu território é como uma imensa fábrica flutuante que recebe matéria-prima de todo o mundo e exporta os produtos transformados, também a todo o mundo, acumulando sua riqueza.
Como o Japão, a Suíça não tem recursos naturais, mas dá e exporta serviços, com qualidade muito dificilmente superável; é um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o converteu na caixa forte do mundo.
Também não está na inteligência das pessoas a tal diferença, como o demonstram estudantes de países pobres que emigram aos países ricos e conseguem resultados excelentes em sua educação.
Outro exemplo são os executivos de países ricos que visitam nossas fábricas e, ao falar com eles, nos damos conta de que não há diferença intelectual.
Finalmente, não podemos dizer que a raça faz diferença, pois nos países centro-europeus ou nórdicos, vemos como os chamados “ociosos” da América Latina (nós!!!) ou da África, demonstram ser a força produtiva desses países.
O que é então que faz a diferença?
Ao estudar a conduta das pessoas nos países ricos, se descobre que a maior parte da população cumpre as seguintes regras, cuja ordem pode ser discutida:
A moral, como princípio básico.
A ordem e a limpeza.
A integridade.
A pontualidade.
A responsabilidade.
O desejo de superação.
O respeito às leis e aos regulamentos.
O respeito pelo direito dos demais.
Seu amor ao trabalho.
Seu esforço pela economia e investimento.
Necessitamos, então, de mais leis? Não seria suficiente cumprir e fazer cumprir estas dez simples regras? Nos países pobres, só a mínima (quase nenhuma) parte da população segue estas regras em sua vida diária. Não somos pobres porque ao nosso país faltem riquezas naturais, ou porque a natureza tenha sido cruel conosco, mas, simplesmente, por nossa atitude. Nos falta caráter para cumprir estas premissas básicas de funcionamento das sociedades.
Quanto mais empenho colocarmos em nossos atos, mudando nossa atitude, mais rápido pode significar a entrada do nosso país na fenda do progresso e do bem-estar para todos.”
VIOLÊNCIA EXTRA E INTRAMUROS II
A discussão sobre a violência no Brasil adquiriu grande importância nos últimos dez anos, passando a mobilizar cientistas sociais, pedagogos, filósofos, economistas e juristas. As fontes teóricas, nem sempre explicitadas, foram muito variadas, entretanto, o que produziu um debate disperso (Zaluar, 1999). Muitos autores preocuparam-se em marcar as diferenças entre poder e violência, inspirando-se em Hannah Arendt quando caracteriza a violência como um instrumento e não um fim. Os instrumentos da violência, segundo esta autora, seriam mudos, abdicariam do uso da linguagem que caracteriza as relações de poder, baseadas na persuasão, influência ou legitimidade.
Outras definições não fogem desse paradigma, mas incorporam a palavra na sua definição: a violência como o não reconhecimento do outro, a anulação ou a cisão do outro (Adorno, 1993 e 1995; Oliveira, 1995; Paixão, 1991; Tavares dos Santos et al., 1998; Zaluar, 1994); a violência como a negação da dignidade humana (Brant, 1989; Caldeira, 1991; Kowarick e Ant, 1981); a violência como a ausência de compaixão (Zaluar, 1994); a violência como a palavra emparedada ou o excesso de poder (Tavares dos Santos et al., 1998). Em todas elas ressalta-se, explicitamente ou não, o pouco espaço existente para o aparecimento do sujeito da argumentação, da negociação ou da demanda, enclausurado que fica na exibição da força física pelo seu oponente ou esmagado pela arbitrariedade dos poderosos que se negam ao diálogo.
Tavares dos Santos é um dos autores que mais tem refletido sobre a questão teórica da violência, reflexão esta devedora das idéias de Michel Foucault e de Pierre Bourdieu. Ele a define como uma forma de sociabilidade "na qual se dá a afirmação de poderes, legitimados por uma determinada norma social, o que lhe confere a forma de controle social: a violência configura-se como um dispositivo de controle, aberto e contínuo". Mas a violência não seria apenas a sua manifestação institucional, pois a "força, coerção e dano em relação ao outro, enquanto um ato de excesso presente nas relações de poder" estaria "seja no nível macro, do Estado, seja no nível micro, entre os grupos sociais". Sua forma social contemporânea estaria expressa no "excesso de poder que impede o reconhecimento do outro — pessoa, classe, gênero ou raça — mediante o uso da força ou da coerção, provocando algum tipo de dano, configurando o oposto das possibilidades da sociedade democrática contemporânea" (Tavares dos Santos et al., 1998). O problema desta definição parece estar em que não esclarece onde e como o excesso se manifesta, o que implica dizer os limites, as regras, as normas legitimamente aceitas para o exercício do poder. Isso evidentemente desembocaria no Estado de Direito e na construção da nação. Qualquer que seja o balizamento do excesso de poder, afirmá-lo conduz à questão não discutida do limite (Zaluar, 1999).
Todavia, para este autor, desapareceria a fronteira entre a violência física, a qual oprime pelo excesso da força corporal ou armada, e a simbólica, a qual exclui e domina por meio da linguagem. Não haveria, portanto, um nicho especial para tratar da violência como o uso de instrumentos da força bruta (Zaluar, 1999), desarticulada da violência simbólica presente no institucional ou no Estado, como fica claro no trecho seguinte, referido às idéias de Foucault e de Bourdieu:
Podemos, deste modo, considerar a violência como um dispositivo de excesso de poder, uma prática disciplinar que produz um dano social, atuando em um diagrama espaço-temporal, a qual se instaura com uma justificativa racional, desde a prescrição de estigmas até a exclusão, efetiva ou simbólica. Esta relação de excesso de poder configura, entretanto, uma relação social inegociável porque atinge, no limite, a condição de sobrevivência, material ou simbólica, daqueles que são atingidos pelo agente da violência. (Tavares dos Santos et al., 1998)
Esta última, segundo Bourdieu (1989, p. 146), seria operada sempre e necessariamente pelos mandatários do "Estado, detentor do monopólio da violência simbólica legítima", o que inclui o professor. Através dela é que se instituiria e se exerceria o poder simbólico, sem que se coloque a questão dos limites ou dos excessos no uso da linguagem. A violência simbólica seria o
[...] poder de construção da realidade, que tende a estabelecer [...] o sentido imediato do mundo (e, em particular, do mundo social), supõe aquilo que Durkheim chama o conformismo lógico, quer dizer, uma concepção homogênea do tempo, do número, da causa, que torna possível a concordância entre as inteligências. (Bourdieu, 1989, p. 9)
Para Bourdieu, o símbolo é, por excelência, instrumento de integração social, pois cria a possibilidade de consenso sobre o sentido do mundo e, portanto, da dominação. Enquanto instrumento estruturado e estruturante de comunicação e de conhecimento, os símbolos, constituídos em sistemas simbólicos, são fundamentais para o exercício da dominação na medida em que são "[...] instrumentos de imposição ou de legitimação da dominação, que contribuem para assegurar a dominação de uma classe sobre outra [...] dando o reforço da sua própria força que as fundamenta e contribuindo assim, [...] para a domesticação dos dominados." (Bourdieu, 1989, p. 11).
Nesse processo, tanto de tentativa de produção de consenso, quanto de violência, é preciso levar em conta um conceito utilizado por Bourdieu para caracterizar a reprodução de práticas e símbolos que asseguram a continuidade da sociedade: o habitus. Embora tenha sido empregado primeiramente pelos gregos, o conceito ganhou importância sociológica na teoria do processo civilizatório de Norbert Elias e na da ação social de Bourdieu. A maior diferença entre a noção de habitus utilizada tanto pelos gregos quanto por Durkheim e aquela adotada por Bourdieu é a que se refere à visão de Estado justo e de Estado injusto. A noção de habitus de Bourdieu difere da dos demais autores na medida em que estabelece "[...] uma relação de homologia estrutural e relação de dependência causal; a forma das determinações causais é definida pelas relações estruturais e a força de dominação é tanto maior quanto mais aproximadas das relações de produção econômica estiverem as relações em que ela se exerce." (Bourdieu, 1989, p.154).
Para Bourdieu, o habitus constitui um conjunto adquirido de padrões de pensamento, comportamento e gosto capaz de ligar a estrutura com a prática social (ou ação social). Assim, o habitus resulta da relação entre condições objetivas e história incorporada, capaz de gerar disposições duráveis de grupos e classes. O conceito oferece uma base possível para uma aproximação cultural da desigualdade estrutural e permite um foco sobre as agências de socialização. Desse modo, pode sugerir a indistinção entre os mecanismos de dominação (ou de negação do outro como sujeito) e qualquer processo de reprodução cultural ou de socialização em relações sociais ordenadas. Ficaria, portanto, difícil distinguir sociedades democráticas das ditatoriais ou totalitárias.
A utilização da teoria da violência simbólica torna-se ainda mais problemática porque hoje, nas cidades brasileiras, as agências de socialização e "reprodução cultural" devem incluir tanto a família e a escola quanto as quadrilhas de traficantes e as galeras de rua. Segundo essa teoria, a escola opera a violência simbólica ao reforçar o habitus primário (socialização familiar que, entre outras tarefas, repassa o capital cultural de classe) daqueles destinados a ocuparem posições médias e altas na hierarquia social. Além disso, ao excluir, selecionar e manter por mais alguns anos nos bancos escolares alguns representantes dos estratos dominados, a escola garante a credibilidade da ideologia do mérito e contribui para a reposição dos estratos domesticados dos dominados. Contudo, temos a socialização concorrente, mas nem por isso libertadora, das quadrilhas de traficantes, das torcidas organizadas e das galeras que instituem um outro habitus, que não está baseado no mérito, o qual Norbert Elias (1993 e 1997) denominou o etos guerreiro, que modifica a maneira de viver dos destinados a ocupar as posições subalternas, diminuindo a expectativa de vida dos jovens, especialmente dos homens, instituindo o medo e a insegurança na sua relação com a vizinhança e a própria cidade, além de instituir o poder do mais forte ou, pior, do mais armado (Zaluar, 1998b).
Esta dificuldade no uso do conceito de violência simbólica parece derivar também de uma confusão entre conflito e violência presente na reflexão dos cientistas sociais brasileiros sobre os atuais fenômenos da violência entre os jovens. É comum associar-se violência, mero instrumento usado com maior ou menor intensidade, a um estado social permanente e excessivo na sociedade como um todo ou entre os excluídos, explorados ou dominados. O conflito é necessário e inevitável nas sociedades justamente porque o consenso nunca é total, nem fechado, nem muito menos permanente.
Assim sendo, trata-se de garantir os espaços para a sua manifestação sem que um ou mais dos participantes possa destruir ou calar definitivamente os seus oponentes, o que torna o consenso incompleto e precário, porém muito mais dinâmico (Zaluar, 1999). Pois a violência física (e não a simbólica) sempre foi empregada, no Brasil e no mundo, para forçar o consenso, defender a ordem social a qualquer custo, manter a unidade ou a totalidade a ferro e fogo (Soares, D'Araújo e Castro, 1994; Zaverucha, 1994). A questão parece estar, então, não na negação do conflito, mas na forma de manifestação deste que possibilita ou não o estabelecimento da negociação, na qual se exerce a autonomia do sujeito e se cria novas idéias pela palavra. Isso necessariamente envolve diferentes personagens, concepções e relações.
Georg Simmel é um dos mais importantes teóricos do conflito, o qual concebe como uma forma de sociabilidade na medida em que cria uma unidade por meio da interação entre os oponentes. No desenrolar do conflito, estes desenvolvem regras de conduta e meios de expressão de suas divergências e de seus interesses opostos, instituindo a socialização para o conflito e a medida ou limite para a violência, ou seja, o espaço para o comportamento socializado no próprio embate (Simmel, 1995). Nesse sentido, o conflito contribui para a regulação social, para a invenção de normas e de regras comuns aos partidos em causa, baseadas em idéias partilhadas de justiça, respeito mútuo e espírito esportivo. O autor exclui dessa concepção de conflito socializador as manifestações extremas de violência que não poupam o adversário e têm por objetivo a sua destruição moral, psicológica ou física (idem, pp. 35-40). Embora não tenha aprofundado a questão da ação belicosa entre inimigos, certamente, para ele, a violência estaria na destruição física do adversário ou na imposição do silêncio, pela perda do acesso à linguagem, ou seja, na impossibilidade de manter o conflito pela desistência forçada do adversário, pelo seu esmagamento psicológico, no qual deixa de ter confiança na sua capacidade de lutar ou na possibilidade de existirem regras justas (Zaluar, 1999).
Norbert Elias, que usou o conceito de habitus antes de Bourdieu para se referir a práticas internalizadas através de longos processos de socialização variáveis segundo a época e a classe social, aponta para desenvolvimentos variáveis e divergentes, além de fornecer um sinal positivo à domesticação ou ao autocontrole, o que resulta em maior precisão para o conceito de violência. Entre os habitus que descreve, o etos guerreiro é aquele que designa os comportamentos que estimulam a alegria e a liberdade de competir para vencer o adversário, destruindo-o fisicamente, e o prazer de infligir dor física e moral ao vencido. Este etos teria sido ultrapassado no processo civilizador ocorrido em algumas sociedades ocidentais, mas a possibilidade de retrocesso neste processo não pode ser descartada, visto que ele resulta da boa proporção entre o orgulho de não se submeter a nenhum compromisso exterior ou poder superior, típico do etos guerreiro, e o orgulho advindo do autocontrole, próprio da sociedade domesticada.
Por isso não teria atingido com a mesma intensidade todas as pessoas, classes sociais ou sociedades. Onde o Estado nacional é fraco no monopólio da violência, um prêmio é posto nos papéis militares, o que termina na consolidação de uma classe dominante militar. Onde os laços segmentais (familiares, étnicos ou locais) são mais fortes, o que acontece em bairros populares e vizinhanças pobres mas também na própria organização espacial das cidades que confundem etnia e bairro, o orgulho e o sentimento de adesão ao grupo diminuem a pressão social para o controle das emoções e da violência física, resultando em baixos sentimentos de culpa no uso aberto da violência nos conflitos. Nas democracias liberais, nas nações em que o Estado é forte e o jogo parlamentar se instituiu, o etos guerreiro foi substituído pela tensão — o agon dos gregos — presente no esporte e em outros jogos instituídos que permitem a expressão de emoções conflituosas, assim como a busca da glória individual e coletiva em detrimento dos oponentes, sem contudo eliminá-los (Zaluar, 1998). Ou seja, a continuidade dos jogos possibilita que os adversários vençam nas próximas vezes. Não elimina o conflito, mas dá-lhe nova institucionalidade, que desestimula a violência física e psicológica como meios de destruição do outro (Zaluar, 1999). O conceito de violência psicológica substitui o de violência simbólica, evitando as indistinções apontadas acima, por estabelecer os limites e as regras de convivência como parâmetros para sua caracterização como violência.
segunda-feira, 30 de março de 2009
MAIS UM FINAL DE SEMANA VIOLENTO EM FORTALEZA E REGIÃO METROPOLITANA
ACADEMIA DE POLÍCIA ATACADA POR TERRORISTAS
(Fonte: EFE e UOL)
DETRAN MULTA 3.513 MOTORISTAS ALCOOLIZADOS EM TRÊS MESES
Nos três primeiros meses de 2009, o Detran flagrou 3.513 pessoas dirigindo com álcool no sangue, nas suas operações realizadas em 48 finais de semanas seguidos (de quinta a domingo), multando os condutores, com base na Lei de Alcoolemia Zero ou Lei Seca. Nesse período, as equipes do Detran e Companhia de Policiamento Rodoviários (CPRV) realizaram 39.530 exames com bafômetro.
TeleDetran: 0800.275.6768
VIOLÊNCIA EXTRA E INTRAMUROS I
O relatório sobre o desenvolvimento humano no Brasil de 1996 apresenta dados importantes sobre a relação entre desenvolvimento humano, educação e violência. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), construído a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa da matrícula), saúde (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB percapita), mede a qualidade de vida dos países e estabelece uma estratificação entre eles.
Neste último relatório, o Brasil ocupa a 79a posição, passando da condição de país de alto desenvolvimento para país de desenvolvimento médio. O fator que impediu uma queda ainda maior foi a melhoria dos dados educacionais: pequena redução do analfabetismo (de 16,7% para 16% da população) e aumento da taxa de matrícula (de 72% para 80% da população em idade escolar). Com isso, o índice de educação cresceu de 0,81 para 0,83. O índice de saúde, no entanto, piorou: a expectativa de vida da população brasileira praticamente não oscilou (variou de 66,6 para 66,8) entre 1995 e 1997.
O aumento de mortes violentas entre jovens, combinado à ainda alta mortalidade das doenças típicas de países ricos (doenças do aparelho circulatório e neoplasias), constitui um dos principais fatores responsáveis pela ainda baixa expectativa de vida apresentada.
Os dados do IBGE/INEP1 são mais otimistas: para a população de 15 anos e mais, a taxa de analfabetismo teria caído de 20,1% em 1991 para 15,6% em 1995; na população urbana a queda teria sido de 14,2% para 11,4%. Na faixa entre 15 e 19 anos essa taxa caiu ainda mais notavelmente, de 12,1% (1.810.236 jovens) para 6,8% (1.077.149 jovens), menos na população urbana dessa faixa, cuja taxa caiu de 6,8% para 4%, ou seja, de 756.558 para 505.520 jovens analfabetos. As taxas de aprovação no ensino fundamental, por sua vez, subiram de 60,6% para 68,4%, à exceção da 1a série, onde permaneceu em torno de 56%. Entre 1990 e 1995 o número de concluintes teria subido 61,9%.
Já os dados do SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, mostram uma tendência de alta acentuada de mortes violentas (homicídios, suicídios e acidentes) de jovens a partir de meados dos anos 80, especialmente nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Se em São Paulo a probabilidade de mortes violentas atinge principalmente os grupos entre 20 e 29 anos, no Rio de Janeiro a faixa etária mais ameaçada é a de 15 a 19 anos.
O crescimento da violência no país como um todo pode ser dimensionado por meio dos dados de mortalidade levantados em algumas das principais capitais brasileiras pelo Centro Nacional de Epidemiologia, da Fundação Nacional de Saúde. Segundo este levantamento, num período de quatro anos, de 1994 a 1998, a taxa de mortalidade por assassinato2 cresceu assustadoramente em Recife (de 43,35 para 81,50) e significativamente também em São Paulo (de 45,35 para 59,27), no Rio de Janeiro (de 30,64 para 62,66), em Manaus (de 32,16 para 40,02) e em Porto Alegre (de 18,15 para 23,35). Este quadro com certeza é ainda mais grave, visto que os dados do SIM levam em conta apenas o atestado de óbito assinado pelo médico, que, muitas vezes, diante da dúvida (devido à falta de equipamento técnico e de investigação policial) e dos comprometimentos judiciais a que se submete, prefere atestar causas indeterminadas da morte em vez de homicídios, especialmente nas regiões metropolitanas invadidas pelo crime-negócio (Zaluar, 1999).
Segundo a mesma fonte — o SIM —, a taxa de mortes violentas provocadas por armas de fogo na Região Metropolitana do Rio de Janeiro subiu de 59 (por 100 mil habitantes) em 1980 para 184 em 1995 na faixa de idade de 15 a 19 anos; na faixa dos 20 a 24 anos, aumentou de 111 para 276 — taxa maior do que a encontrada entre os negros norte-americanos da mesma idade.
O crescimento das mortes violentas no Brasil como um todo no decorrer da década de 1980 (de 9% para 12% do total de mortes) coloca o país no mesmo patamar da Venezuela, México e Panamá. Os índices brasileiros já são o dobro dos registrados nos Estados Unidos. Destas mortes violentas, em torno de 55% são homicídios. É na Região Sudeste que as mortes violentas ou por causas externas atingem o coeficiente mais alto do país entre os jovens do sexo masculino, mantendo um aumento notável, desde 1980, nas faixas etárias de 15 a 19 anos (de 110,7 em 1980 para 170,6 em 1995) e de 20 a 24 anos (de 177,4 em 1980 para 269 em 1995).
O Estado do Rio de Janeiro registra as taxas mais altas da região: na faixa entre 15 e 19 anos a taxa cresce de 158,3 em 1980 para 275,4 em 1995; entre 20 e 24 anos, vai de 265,2 em 1980 para 415,7 em 1995,3 números mais elevados que os dos negros norte-americanos na mesma faixa de idade.
Também no Brasil são as armas de fogo que fazem o maior estrago. Segundo os dados do SIM, entre 1980 e 1995 a taxa de homicídios por armas de fogo no país como um todo subiu de 10 (por 100 mil habitantes) para 38,18 entre os homens de 15 a 19 anos e de 21,66 para 63,68 entre os homens de 20 a 24 anos. Trata-se, basicamente, de um fenômeno masculino, apesar do aumento significativo também no número de mulheres vítimas deste tipo de homicídio (5% ao ano).
Após um crescimento sistemático entre os anos de 1980 e 1995, a mortalidade masculina tornou-se 16 vezes superior à mortalidade feminina no grupo etário dos 20 aos 24 (Szwarcwald e Leal, 1998). Observa-se ainda que este é um fenômeno sobretudo da Região Sudeste: 60% dessas mortes ocorreram na região, 25% somente na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Em 1995, a mortalidade por armas de fogo no Estado do Rio de Janeiro atingiu coeficientes impressionantes: 183,6 para os homens entre 15 e 19 anos e 275,8 para homens de 20 a 24 anos.
Esse aumento de mortes violentas não pode ser atribuído a "causas" determinantes, mas sim à interação de diversos aspectos que contribuem, na sua sinergia, para estimular a violência, principalmente entre os jovens. Os estudos de Zaluar (1994a, 1998b e 1999) analisam essa interação que envolve o funcionamento do sistema de justiça, o crime-negócio ou economia subterrânea em tempos de globalização, bem como a vulnerabilidade dos jovens pobres.
Dellasoppa et al. (1999) também apontam para o fator institucional da desigualdade no Brasil, desigualdade pensada em termos do social da vulnerabilidade dos jovens pobres e em termos da economia subterrânea, mas analisam cada um separadamente. Aquela primeira característica, atrelada ao modelo de desigualdade social do país, é considerada por estes autores como a que melhor explicaria as "causas" da violência no Brasil. Neste texto, estamos particularmente interessadas na sinergia entre o recrutamento de jovens pelo mercado de drogas nas favelas e bairros pobres, onde é comum o uso de armas de fogo, e a pobreza, ou seja, as oportunidades educacionais e econômicas inadequadas ou inexistentes, assim como as formações subjetivas em processo de desenvolvimento intra e extramuros da escola.
Os índices do IBGE/INEP, medidos em 1996, revelaram que a melhoria do quadro educacional não afetou nem as taxas de crimes e mortes violentas, nem outras medidas do quadro da saúde da população. Isso é especialmente claro no Estado do Rio de Janeiro, onde tanto o PIB per capita (R$ 8.653 no RJ e R$ 6.491 no Brasil) quanto a taxa de alfabetização (93,7 no RJ e 85,3 no Brasil) são dos mais altos no país, mas cujo índice de esperança de vida ao nascer apresenta-se inferior ao índice nacional (66,97 no RJ e 67,58 no Brasil) e cujos coeficientes de mortes violentas são os mais altos do país para os homens entre 15 e 24 anos. Esse quadro indica a necessidade de examinarmos com mais cuidado as relações entre violência e educação, mais particularmente entre a violência dentro e fora da escola, bem como a educação oferecida dentro dela.
Os dados acerca da escola pública brasileira4 publicados e analisados na primeira metade da década de 1990 são preocupantes no que diz respeito tanto à possibilidade de retenção das crianças na escola, quanto à capacidade da instituição escolar de transmitir conhecimentos básicos e de dar uma formação moral ou ética que conduza à autonomia pessoal e à capacidade de se defender dos riscos provocados pelo próprio desenvolvimento tecnológico (Giddens, 1991; Beck, 1986). Conforme observou Alba Zaluar em outro texto (1998a):
[...] mesmo que em alguns estados e cidades o desempenho da escola pública não esteja muito abaixo da privada, se considerarmos apenas as escolas que atendem aos filhos da elite o diferencial entre os dois tipos seria muito maior. E é por isso que esse quadro torna-se social, política e economicamente ainda mais perverso, pois aumenta a desigualdade tanto no que se refere à capacidade de competir no mercado de trabalho, quanto no que se refere à capacidade de enfrentar outros riscos globais e locais que caracterizam hoje as sociedades contemporâneas. Refiro-me àqueles riscos que Ulrich Beck (1986) caracterizou como as inseguranças e azares advindos da própria modernização e do desenvolvimento tecnológico. Não tão visíveis quanto a miséria e o desemprego, fugindo à percepção direta, mas provocando destruição e ameaças principalmente à população mais pobre. Pois, se a riqueza acumula-se no topo da pirâmide, os riscos invisíveis dos desastres ecológicos, dos efeitos da revolução sexual, do uso disseminado de produtos químicos na agricultura e na casa, dos remédios adulterados, falsificados e fora de prazo, assim como daquelas substâncias chamadas de drogas e proibidas inflam-se embaixo. Daí que a correlação entre a pobreza e o baixo nível educacional adquiriu contornos ainda mais sinistros neste fim de milênio.
Como entender e dar conta dessa dupla manifestação de violência: a que aniquila os corpos das crianças e jovens no Brasil e a que arruína suas mentes, na medida em que não as capacita para enfrentar os problemas do mundo contemporâneo?
DISTRITO MODELO
Resposta:
2) Conforme Folder Institucional da então SSPDC - Secretaria da Segurança Pública e Defesa da Cidadania, consta que “Os Distritos-Modelo são espaços delimitados da capital e área metropolitana, compostos por unidades do Corpo de Bombeiros, por Distritos Policiais e por Companhias da Polícia Militar para o atendimento integrado de ocorrências policiais e bombeirísticas na área de circunscrição de seus bairros. Empregam equipamentos de última geração em tecnologia para o combate ao crime e modernos meios de comunicação para transmissão de dados, com elevado grau de sigilo. Como regra geral, os dados estatísticos obtidos através dos sistemas operacionais desenvolvidos pela SSPDC – Sistema Relatório de Crime, Sistema de Informações Policiais e Sistema de Identificação Criminal.”
A então Secretaria da Segurança Pública e Defesa da Cidadania do Estado do Ceará (SSPDC), foi criada em 1997. A Partir de 2003 passou a ser denominada de Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Se você você for de Fortaleza, recomendo que para maiores informações, o companheiro pode entrar em contato com a SSPDS, que se situa na Av. Bezerra de Menezes - Bairro São Gerardo. Se for de outro Estado, tente o e-mail: ouvidoria@sspds.ce.gov.br.
domingo, 29 de março de 2009
NOTA DE FALECIMENTO
Estava deixando o serviço ativo da PMCE como Chefe de Gabinete (Secretário Executivo) do Comando Geral da Corporação, indicado quando fui Comandante Geral e Nomeado pelo Governador Cid Gomes em 2007.
GAÚCHOS SÃO OS QUE MAIS "GOSTAM" DE RECORRER À JUSTIÇA NO PAÍS
Estados com maior número de caso sem 1ª instância (2007)
Estado / Casos por 100 mil habitantes / Casos novos por 100 mil habitantes
RS 14.242 - 1.507.212
SC 10.810 - 634.162
SP 10.626 - 4.231.973
MS 8.810 - 199.609
RO 7.427 - 107.974
Total no Brasil: 6.238 - 11.476.577
(Fonte: CNJ. Dados da Justiça estadual)
O advogado Rodrigo Coulon, especialista em direito processual civil, concorda com o desembargador. "Há uma certa pressa de alguns advogados em recorrer à Justiça antes de esgotar a busca por uma solução negociada", diz. Segundo ele, esse procedimento acaba entupindo o Judiciário desnecessariamente. "Em função do volume de processos, a distribuição de um recurso em São Paulo pode demorar até três anos. Isso é demais.
Estado / Casos novos por 100 mil habitantes / Total de casos novos
RS 3.460 - 366.125
MS 1.749 - 39.639
SC 1.262 - 74.062
SP 1.231 - 490.294
MG 1.000 - 192.655
Total no Brasil: 883 - 1.623.974
(Fonte: CNJ. Dados da Justiça estadual)
Não é possível dizer, no entanto, que o problema do acesso à Justiça esteja resolvido no Rio Grande do Sul. A Defensoria Pública do Estado, criada em 1994 com autonomia administrativa e financeira, responsável por dar assistência a quem não pode pagar por um advogado (tanto para quem deseja entrar com uma ação quanto para quem precisa se defender de uma), está presente em apenas 165 dos 496 municípios do Estado. Enquanto o TJ contabiliza 788 juízes no Rio Grande do Sul, a Defensoria atua com 245 advogados. A demanda nos mais de 33 mil atendimentos por mês, em função disso, acaba se refletindo na sobrecarga de trabalho dos defensores. "Nós entregamos a alma para suprir essa carência", diz a Defensora Pública-Geral do Rio Grande do Sul, Maria de Fátima Paludo.
MINISTRA BRITÂNICA PEDE DESCULPA POR PAGAR PORNÔ DE MARIDO COM VERBA PÚBLICA
Smith afirmou que sua prestação de contas continha um erro e que pretende devolver o dinheiro aos cofres públicos. Ela disse que as despesas com a TV haviam sido enviadas em conjunto com suas despesas com conexão à internet.
O caso veio à tona em meio às discussões em uma comissão parlamentar de planos para a revisão do sistema pelo qual os deputados prestam suas contas (na Grã-Bretanha, os ministros precisam ser membros do Parlamento).
Amigos dizem a ministra ficou "furiosa" e "envergonhada" por parte de sua prestação de contas ao Parlamento incluir despesas com filmes adultos. Eles dizem que ela não estava em casa quando os filmes foram assistidos e que ela teria "passado um pito" no marido.
Smith já vinha sendo criticada sobre o uso de dinheiro público para pagar por uma segunda casa.
Esse tipo de despesa é legal, mas tem como objetivo financiar a estadia na capital, Londres, de deputados de outras partes do país, para que possam comparecer às sessões do Parlamento. Mas Smith estaria recebendo uma ajuda de custo oficial para a casa de sua família apesar de morar com sua irmã em Londres.
Na semana passada, o secretário do Emprego, Tony McNulty, foi acusado de pedir o reembolso de milhares de libras pelo custeio da casa de seus pais no noroeste de Londres, apesar de viver com sua família próximo dali, no oeste da capital. Tanto McNulty quando Smith negam ter feito qualquer coisa errada.”
(Fonte: BBC e O Globo)
sábado, 28 de março de 2009
REGISTRADOS MAIS 7 HOMICÍDIOS NAS ÚLTIMAS HORAS EM FORTALEZA E REGIÃO METROPOLITANA
1) HOMICÍDIO - LOCAL: RUA LOURDES LEITE, PARQUE JERUSALÉM.
2) HOMICÍDIO A BALA - RUA BELA VISTA, MESSEJANA.
3) HOMICÍDIO A BALA - RUA NOVA CONQUISTA, BARROSO.
4) HOMICÍDIO A BALA - LOCAL: RUA JOÃO PONTES, FÁTIMA.
5) HOMICÍDIO A BALA - LOCAL: RUA GUILHERME ROCHA, CENTRO.
6) HOMICÍDIO A BALA - RUA FRANCISCO DAVI, ITAITINGA.
IDEIA DA CHINA - CELULAR BARBEADOR
(Fonte: Fábio Bracht – IG)
NÃO TEM PREÇO
O pai, num gesto severo, responde:
- “Mas papai, por favor, diga, quanto o senhor ganha por hora?”
A reação do pai foi menos severa e respondeu:
- “Três reais por hora.”
- “Então, papai, o senhor poderia me emprestar um real ?”
O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, responde:
- “Então, essa era a razão de querer saber quanto eu ganho ? Vá dormir e não me enche mais o saco!”
Já era noite, quando o pai, por algum momento raro, começou a pensar no que havia acontecido com o filho, sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo. Querendo aliviar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e, em voz baixa perguntou:
- “Filho, está dormindo?”
- “Não papai!” O garoto respondeu sonolento e choroso.
- “Olha, aqui está o dinheiro que me pediu: um real.”
- “Muito obrigado, papai”. Disse o filho levantando-se rapidamente retirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama.
- “Agora já completei, papai! Tenho três reais. Poderia me vender uma hora de seu tempo?”
A MAGIA DA COMUNICAÇÃO
Certa manhã o publicitário teve uma idéia: virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase. À noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido o seu dia. O cego respondeu, muito contente:
O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego. A frase era:
A maioria das vezes não importa o que você diz, mas como você diz, por isso tome cuidado em como falar com as pessoas, pois isso tem um peso positivo ou negativo naquilo que você quer dizer. Esta é a magia da comunicação.
(Fonte: Nany Monteiro e Elementos para motivar profissionais de segurança pública)
O ABACAXI
- “Senhor, tenho trabalhado durante esses 20 anos na instituição com tanta dedicação, só me sinto um tanto injustiçado. O Ricardo que está conosco há menos tempo do que eu, está ganhando uma gratificação a mais do que a minha”.
O gestor, fingindo não ouví-lo disse:
- “Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá fazê-lo. Estou querendo umas frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço hoje. Aqui na esquina tem uma barraca. Vá até lá e verifique se eles tem abacaxi”.
Álvaro, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão. Em 05 minutos estava de volta.
- “E aí, Álvaro”. Perguntou o gestor.
- “Verifiquei como o senhor mandou. O moço tem abacaxi”.
- “E quanto custa?”
- “Isso eu não perguntei não”.
- “Eles tem quantidade suficiente para atender a todos os profissionais?”
Quis saber o gestor.
- “Também não perguntei isso não”.
- “Há alguma fruta que substitua o abacaxi?”
- “Não sei não...”
- “Muito bem Álvaro. Sente-se alí naquela cadeira e me aguarde um pouco”.
O gestor pegou o telefone e mandou chamar o Ricardo. Deu a ele a mesma orientação que havia dado ao Álvaro. Em oito minutos, o Ricardo voltou.
- “E então?” Indagou o gestor.
- “Eles tem abacaxi sim. Em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal e se o senhor preferir, tem também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi estão vendendo a R$ 1,50 cada; a banana e o mamão a R$ 1,00 o quilo; o melão R$ 1,20 a unidade e a laranja a R$ 20,00 o cento, já descascada. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles me concederam um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo”. Explicou Ricardo.
Agradecendo pelas informações, o gestor dispensou-o. Voltou-se para o Álvaro, que permaneceu sentado ao seu lado e perguntou-lhe:
- “Álvaro, o que foi que você estava mesmo me dizendo?”
- “Nada sério não, senhor. Esqueça. Com sua licença”.
E o Álvaro deixou a sala.
Esta é a diferença entre o eficiente e o eficaz...
sexta-feira, 27 de março de 2009
COLÔMBIA: FAMILIARES DE 112 VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA RECEBEM RESTOS MORTAIS
(Fonte: AFP e UOL)
PASSOS DOS PROBLEMAS E SOLUÇÕES
Einstein dizia que um problema bem definido já é metade da solução. Invista o tempo necessário para definir objetivamente o seu problema, a sua oportunidade, o seu sonho, o seu desejo.
A definição ideal é aquela mais objetiva e sucinta, com o mínimo de palavras. Observando estas dicas você manterá seu foco no centro do problema.
Muitas vezes o que parece ser o problema não o é em realidade. Esta realidade coloca‑o em risco de trabalhar sobre um assunto pensando que é problema, quando na verdade não o é.
2º Passo – Crie a maior quantidade possível de idéias.
Você somente chegará a uma ótima idéia se tiver produzido muitas idéias para ter o que escolher. Nesta fase, anote todas as idéias que vierem à mente. Mesmo aquelas que possam parecer absurdas. Não julgue nenhuma delas.
Tudo são idéias. Nesta fase utiliza‑se diversas técnicas de geração de idéias, tais como: Scamper, De que maneiras eu posso...?, Lótus, Post‑its etc.
3º Passo ‑ Avalie as idéias criadas.
Relacione todas as vantagens/desvantagens e os pontos positivos/negativos de cada uma das idéias geradas.
Identifique também todos os pontos/características inovadoras de cada idéia.
Você terá um enorme quadro com a avaliação de cada idéia.
4º Passo – Priorize as idéias.
Selecione as idéias para serem aplicadas já. Forme um grupo de idéias boas que serão aproveitadas a médio prazo e um outro a longo prazo. Atualmente existem várias técnicas que permitirão a você priorizar cada uma das idéias.
5º Passo ‑ Plano de ação.
Defina um plano de ação para implementar a idéia selecionada. Defina O QUE será feito, COMO será feito, QUEM fará cada tarefa e QUANDO cada tarefa deverá estar pronta. Não se esqueça de que a sua idéia sem um plano de ação bem detalhado corre o risco de terminar no fundo de uma gaveta.
Somente o plano de ação executado corretamente garantirá a realização, a concretização de sua idéia.
Conclusão.
Para se conseguir ultrapassar as situações desafiadoras, com êxito e um ótimo desempenho é necessário equilíbrio, agilidade, saber inovar e pensar rápido, pois em determinadas ocasiões o seu plano de ação poderá ser responsável pelo sucesso ou insucesso dos seus atos.
UMA LENDA ÁRABE
O outro, ofendido, sem nada poder fazer, escreveu na areia: “Hoje meu amigo me deu uma bofetada no rosto.”
Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado e magoado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo.
Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu em uma pedra: “Hoje, meu melhor amigo salvou minha vida.”
Intrigado, o amigo perguntou:
Sorrindo o outro respondeu:
BBB - BAR BOM E BARATO. A DICA DE HOJE É O ARCO'S
MIANMAR PROMETE DIALOGAR COM EUA
(Fonte: UOL)
quinta-feira, 26 de março de 2009
ALFIE NÃO É O PAI !
De acordo com o jornal "Daily Mirror", Alfie Patten, o menino que chocou o Reino Unido e foi notícia no mundo ao ser anunciado como pai aos 13 anos - com carinha de 8 -, não é o pai da menina Maisie Roxanne, filha de Chantelle Steadman, de 15. A revelação foi feita após o resultado do exame de DNA.
O resultado do exame representa um duro golpe para Alfie, que estava convencido de que era pai de Maisie, a quem diz adorar.
Chantelle ficou grávida aos 14 anos, depois de "ter se esquecido" de tomar a pílula anticoncepcional. A jovem e o bebê vivem na casa dos pais de Chantelle.
(Fonte: O Globo e The Sun)
EX-GOVERNADOR LÚCIO ALCÂNTARA CRITICA (IN) SEGURANÇA PÚBLICA
"Manchete de primeira página do jornal O Povo de hoje:10 carros roubados por dia."
CURATIVOS RADICAIS
PEDIDO DE DEMISSÃO
“Venho por meio desta, apresentar oficialmente meu pedido de demissão da categoria de adultos.
Resolvi que quero voltar a ter as responsabilidades e as idéias de uma criança de oito anos no máximo.
Quero acreditar que tudo é possível.
Quero que as complexidades da vida passem desapercebidas por mim e quero ficar encantado com as pequenas maravilhas do mundo.
Quero de volta uma vida simples e sem complicações.
Não quero mais ter que inventar jeitos para fazer o dinheiro chegar até o dia do próximo pagamento.
Não quero mais ser obrigado a dizer adeus a pessoas queridas e, com elas, uma parte da minha vida.
Quero ter a certeza de que Deus está no céu, e de que por isso, tudo está direitinho nesse mundo.
Quero viajar ao redor do mundo no barquinho de papel que vou navegar numa poça deixada pela chuva.
Quero jogar pedras n’água e ter tempo para olhar as ondas que elas formam.
Quero achar que as moedas de chocolate são melhores do que as de verdade, porque podemos comê-las e ficar com a cara toda lambuzada.
Quero voltar a achar que chicletes e picolés são as melhores coisas da vida.
Quero que as maiores competições em que eu tenha de entrar sejam um jogo de bola de gude ou uma pelada.
Quero voltar ao tempo em que tudo o que eu sabia era o nome das cores, a tabuada, as cantigas, o catecismo e que isso não me incomodava nadinha, porque eu não tinha a menor idéia de quantas coisas eu ainda não sabia.
Quero voltar ao tempo em que se é feliz, simplesmente porque se vive na bendita ignorância da existência de coisas que podem nos preocupar ou aborrecer.
Quero acreditar no poder dos sorrisos, dos abraços, dos agrados, das palavras gentis, da verdade, da justiça, da paz, dos sonhos, da imaginação, dos castelos no ar e na areia.
Quero estar convencido de que tudo isso... vale muito mais do que dinheiro!
A partir de hoje, isso é com vocês, porque eu estou me demitindo da vida de adulto.
Agora, se você quiser discutir a questão, vai ter de me encontrar...
Porque o pegador está com você!
E para sair do pegador, só tem um jeito: - Demita-se você também dessa sua vida chata de adulto...
Não sejamos tão sérios e preocupados.
Não tenhamos medo de ser felizes!”
A TRANSNACIONALIZAÇÃO DO CRIME - BUTCH CASSID E SUNDANCE KID EXISTIRAM ?
Sundance Kid, cujo verdadeiro nome era Harry Longabaugh, nasceu em 1870 , na cidade de Sundance, Wyoming , EUA. Sundance Kid iniciou sua vida de criminoso aos 15 (quinze) anos de idade.
Foi preso a primeira vez por roubo de cavalo. Depois juntou-se ao criminoso Butch Cassid. Com a namorada, Etta Place e Butch Cassid, migrou para a América do Sul .
Quanto à vida de Etta Place é um mistério. Talvez seu sobrenome não seja o verdadeiro, pois há quem sustente que era uma prostituta e adotara vários nomes. Ela se identificava como professora.
Os detetives da Agência Nacional de Detetives Pinkerton , dos EUA, que foram contratados por parte das vítimas americanas da dupla para localizá-los e ajudar a prendê-los, jamais conseguiram resolver o mistério da sua vida. Sabe-se que em julho de 1909 , uma mulher manteve contato com o diplomata americano, Frank Aller, pedindo-lhe para obter junto ao consulado dos EUA em La Paz, Bolívia, um atestado de óbito de Harry Longabaugh ou Sundance Kid. Essa é a última notícia que se tem sobre Etta.
Antes porém, constantou-se que a famosa dupla de criminosos procurados pela polícia americana e que fugiu para a América do Sul , chegou a Buenos Aires, na Argentona , em 1901 , juntamente com a Etta Place .
Usando nomes falsos e com 12 (doze) mil dólares oriundo do último assalto a trem nos EUA , fizeram amizade com o vice-cônsul norteamericano George Newbery e compraram uma fazenda na província de Chubut.
Entre 1902 e 1906 , levaram uma vida estável, entretanto, quando acabou o dinheiro voltaram a delinquir. Na Argentina assaltaram bancos em Rio Gallegos, Província de Santa Cruz e Villa Mercedes, Província de San Luis. Depois de outros delitos de menor porte, fugiram para a Bolívia.
Em 1907 , Etta Place voltou para os Estados Unidos, muito doente, enquanto os dois criminosos permaneceram na América do Sul, roubando trens, minas e bancos na Bolívia, Peru e Chile.
Em 1908 , próximo a San Vicente, (Bolívia), Butch e Sundance foram acuados por militares bolivianos e mortos a tiros.
A vida de crimes da dupla virou tema de filme famoso, exibido para milhões de expectadores em todo o mundo.
(Fonte: Enciclopédia wikipedia)