"Um pai jogou as duas filhas, de 2 e de 4 anos, de uma altura de 10 metros, na ponte nova que liga Nova Almeida, na Serra, a Fundão, na Região Metrotpolitana de Vitória, no Estado do Espírito Santo. O motivo para o pedreiro Wilson da Conceição Barbosa (foto ao lado), 37 anos, cometer tamanha barbaridade foi o fato de a mãe das crianças, a diarista Ana Lúcia Dortes Correia, ter rompido o relacionamento com ele.
As meninas Luciene da Conceição Barbosa, de 4 anos, e Luciana Dortes Barbosa, 2, ainda estavam desaparecidas, mas uma foi localizada. Com a força da correnteza do Rio Reis Magos, as crianças foram arrastadas para o mar.
Moradores munidos de lanternas e bombeiros participaram das buscas. No entanto os trabalhos foram suspensos por volta das 21 horas e retomados hoje cedo. Segundo o tenente-coronel Samuel Rodrigues, do Corpo de Bombeiros, a correnteza e a escuridão foram fatores que prejudicaram as buscas ontem.
Hoje o corpo de uma das meninas foi encontrado e resgatado (foto acima).
Crime
O crime aconteceu por volta das 18 horas de ontem. Mas a história começou bem antes, durante a tarde, quando a avó das crianças e mãe de Wilson foi até a casa em que Ana Lúcia está morando para pegar as crianças e levá-las até o pai.
Como Ana Lúcia não estava na residência, a prima que mora com ela foi tentar contato pelo celular para ver se a diarista permitia que a avó saísse com as crianças. Segundo a tia das meninas, Ana Cláudia Dortes, nesse meio tempo a mulher se aproveitou e levou as netas.
Um pouco antes disso, Wilson chegou a discutir com Ana Lúcia e a agredi-la, quando ela estava em um ponto de ônibus esperando o coletivo para vir a Vitória buscar o documento de identidade. O casal estava separado havia dois meses.
O pedreiro, segundo relatos da mãe das meninas, tinha o costume de ver as filhas nos finais de semana. No entanto ele estava proibido judicialmente de se aproximar da ex-mulher por causas das frequentes agressões a que Lúcia era submetida quando ainda morava com ex-marido.
Por volta das 18 horas, Wilson foi visto em cima da ponte, com as duas filhas no colo. Populares que estavam próximo só perceberam que ele havia jogado as crianças no rio depois que uma pessoa passou de carro e gritou.
Já Ana Lúcia foi avisada do acontecido pela irmã. "Eu liguei para a polícia na hora. Não consigo acreditar, ele matou minhas filhas", disse.
"Eu amava as minhas filhas e também amava a mãe delas"
"Eu joguei elas no rio (sic). Mas eu amava as minhas filhas. Também amava a mãe delas. Eu quis voltar para ela, e ela não quis." Esse foi o argumento do pedreiro Wilson Barbosa, 37 anos, preso horas depois de ter jogado as duas filhas, uma de 2 e outra de 4 anos, da ponte que liga Nova Almeida a Fundão.
Wilson foi detido horas após ter cometido o crime, em um matagal na beira da praia, em Costa Bela, região da Grande Jacaraípe. Ele estava bastante machucado, porque levou vários chutes e socos de populares que conseguiram encontrá-lo antes da polícia.
O acusado se diz arrependido do que aconteceu e afirmou que não queria ter feito isso. "Joguei as crianças porque não queria que ela (Ana Lúcia) fosse embora", alegou.
De acordo com Ana Lúcia, o ex-marido é usuário de crack e bebe constantemente. Wilson Barbosa, inclusive, já teria sido detido por bater na esposa e até mesmo na irmã dele.
"Ele sempre me espancava. Aí, procurei a polícia, e a Justiça me deu uma carta, proibindo que ele chegasse perto de mim. Tinha que manter a distância de 500 metros", contou. A decisão saiu no último dia 10 de março.
População se mobiliza e se revolta
Além de tentarem ajudar nas buscas das crianças Luciene e Luciana Barbosa, as pessoas que foram até o local onde o pedreiro Wilson Barbosa, 37, jogou as filhas também estavam revoltados. Centenas de pessoas acompanhavam os trabalhos dos bombeiros e esperavam ansiosas por notícias das meninas. Muitos também ficaram eufóricos quando souberam da prisão de Wilson. Nesse momento, dezenas de pessoas saíram gritando e correndo, querendo saber para onde a polícia levaria o detido. Muitos gritavam "Vamos linchar ele!"O detido, que inicialmente seria levado para a Delegacia de Nova Almeida, acabou sendo encaminhado ao Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória para evitar que fosse alvo da fúria da população. Na Capital, Wilson foi levado direto para o Hospital São Lucas para receber atendimento médico, por causa de ferimentos.
A dor de uma mãe
Ana Lúcia Dortes Correia - Mãe das crianças
Muito abalada, a mãe das duas crianças, a diarista Ana Lúcia Dortes Correia, 39 anos, foi levada para o Departamento de Polícia Judiciária de Vitória, onde prestou depoimento. Desolada, Lúcia contou que, depois de 12 anos, estava separada do pedreiro Wilson Barbosa havia dois meses, por causa da violência dele.
Como você está se sentindo?
Não tenho nem palavras para dizer... Eu quero minhas filhas vivas, só isso!
Como ele fez para pegar as crianças?
Ele foi covarde. Eu saí para pegar minha identidade, e ele usou a mãe dele para ir pegar minhas crianças. Se eu tivesse em casa, não teria acontecido isso.
Nesse tempo que vocês viveram juntos, ele era violento?
Ele sempre me espancava e me ameaçava de morte. E também não podia chegar perto de mim por causa de uma medida judicial, mas ele não respeitava isso.
Ele era agressivo com as crianças também?
Não, ele tratava as meninas bem. Mas hoje (ontem) pegou e matou as minhas filhas! Ele sempre pegava e trazia de volta, mas hoje ele matou elas (sic)! E usou a mãe para isso.
O que a senhora quer a partir de agora?
Eu quero que ele pague por isso. Ele vai ter que rezar bastante para que nada de ruim aconteça com ele. E ele ainda me agrediu hoje.
Antes de pegar as crianças ele a agrediu?
Sim. Ele me pegou no ponto de ônibus, quando eu ia buscar minha identidade em Vitória, e me deu um soco nas costas e um no olho. Eu entrei no ônibus, e ele me ameaçou, falou que iria me matar.
E como a senhora soube do ocorrido?
Cheguei e me falaram que ele havia levado as meninas. Liguei para a polícia, mas já era tarde. Parece que isso tudo é uma grande brincadeira."
(Fonte: Gazeta online)
As meninas Luciene da Conceição Barbosa, de 4 anos, e Luciana Dortes Barbosa, 2, ainda estavam desaparecidas, mas uma foi localizada. Com a força da correnteza do Rio Reis Magos, as crianças foram arrastadas para o mar.
Moradores munidos de lanternas e bombeiros participaram das buscas. No entanto os trabalhos foram suspensos por volta das 21 horas e retomados hoje cedo. Segundo o tenente-coronel Samuel Rodrigues, do Corpo de Bombeiros, a correnteza e a escuridão foram fatores que prejudicaram as buscas ontem.
Hoje o corpo de uma das meninas foi encontrado e resgatado (foto acima).
Crime
O crime aconteceu por volta das 18 horas de ontem. Mas a história começou bem antes, durante a tarde, quando a avó das crianças e mãe de Wilson foi até a casa em que Ana Lúcia está morando para pegar as crianças e levá-las até o pai.
Como Ana Lúcia não estava na residência, a prima que mora com ela foi tentar contato pelo celular para ver se a diarista permitia que a avó saísse com as crianças. Segundo a tia das meninas, Ana Cláudia Dortes, nesse meio tempo a mulher se aproveitou e levou as netas.
Um pouco antes disso, Wilson chegou a discutir com Ana Lúcia e a agredi-la, quando ela estava em um ponto de ônibus esperando o coletivo para vir a Vitória buscar o documento de identidade. O casal estava separado havia dois meses.
O pedreiro, segundo relatos da mãe das meninas, tinha o costume de ver as filhas nos finais de semana. No entanto ele estava proibido judicialmente de se aproximar da ex-mulher por causas das frequentes agressões a que Lúcia era submetida quando ainda morava com ex-marido.
Por volta das 18 horas, Wilson foi visto em cima da ponte, com as duas filhas no colo. Populares que estavam próximo só perceberam que ele havia jogado as crianças no rio depois que uma pessoa passou de carro e gritou.
Já Ana Lúcia foi avisada do acontecido pela irmã. "Eu liguei para a polícia na hora. Não consigo acreditar, ele matou minhas filhas", disse.
"Eu amava as minhas filhas e também amava a mãe delas"
"Eu joguei elas no rio (sic). Mas eu amava as minhas filhas. Também amava a mãe delas. Eu quis voltar para ela, e ela não quis." Esse foi o argumento do pedreiro Wilson Barbosa, 37 anos, preso horas depois de ter jogado as duas filhas, uma de 2 e outra de 4 anos, da ponte que liga Nova Almeida a Fundão.
Wilson foi detido horas após ter cometido o crime, em um matagal na beira da praia, em Costa Bela, região da Grande Jacaraípe. Ele estava bastante machucado, porque levou vários chutes e socos de populares que conseguiram encontrá-lo antes da polícia.
O acusado se diz arrependido do que aconteceu e afirmou que não queria ter feito isso. "Joguei as crianças porque não queria que ela (Ana Lúcia) fosse embora", alegou.
De acordo com Ana Lúcia, o ex-marido é usuário de crack e bebe constantemente. Wilson Barbosa, inclusive, já teria sido detido por bater na esposa e até mesmo na irmã dele.
"Ele sempre me espancava. Aí, procurei a polícia, e a Justiça me deu uma carta, proibindo que ele chegasse perto de mim. Tinha que manter a distância de 500 metros", contou. A decisão saiu no último dia 10 de março.
População se mobiliza e se revolta
Além de tentarem ajudar nas buscas das crianças Luciene e Luciana Barbosa, as pessoas que foram até o local onde o pedreiro Wilson Barbosa, 37, jogou as filhas também estavam revoltados. Centenas de pessoas acompanhavam os trabalhos dos bombeiros e esperavam ansiosas por notícias das meninas. Muitos também ficaram eufóricos quando souberam da prisão de Wilson. Nesse momento, dezenas de pessoas saíram gritando e correndo, querendo saber para onde a polícia levaria o detido. Muitos gritavam "Vamos linchar ele!"O detido, que inicialmente seria levado para a Delegacia de Nova Almeida, acabou sendo encaminhado ao Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória para evitar que fosse alvo da fúria da população. Na Capital, Wilson foi levado direto para o Hospital São Lucas para receber atendimento médico, por causa de ferimentos.
A dor de uma mãe
Ana Lúcia Dortes Correia - Mãe das crianças
Muito abalada, a mãe das duas crianças, a diarista Ana Lúcia Dortes Correia, 39 anos, foi levada para o Departamento de Polícia Judiciária de Vitória, onde prestou depoimento. Desolada, Lúcia contou que, depois de 12 anos, estava separada do pedreiro Wilson Barbosa havia dois meses, por causa da violência dele.
Como você está se sentindo?
Não tenho nem palavras para dizer... Eu quero minhas filhas vivas, só isso!
Como ele fez para pegar as crianças?
Ele foi covarde. Eu saí para pegar minha identidade, e ele usou a mãe dele para ir pegar minhas crianças. Se eu tivesse em casa, não teria acontecido isso.
Nesse tempo que vocês viveram juntos, ele era violento?
Ele sempre me espancava e me ameaçava de morte. E também não podia chegar perto de mim por causa de uma medida judicial, mas ele não respeitava isso.
Ele era agressivo com as crianças também?
Não, ele tratava as meninas bem. Mas hoje (ontem) pegou e matou as minhas filhas! Ele sempre pegava e trazia de volta, mas hoje ele matou elas (sic)! E usou a mãe para isso.
O que a senhora quer a partir de agora?
Eu quero que ele pague por isso. Ele vai ter que rezar bastante para que nada de ruim aconteça com ele. E ele ainda me agrediu hoje.
Antes de pegar as crianças ele a agrediu?
Sim. Ele me pegou no ponto de ônibus, quando eu ia buscar minha identidade em Vitória, e me deu um soco nas costas e um no olho. Eu entrei no ônibus, e ele me ameaçou, falou que iria me matar.
E como a senhora soube do ocorrido?
Cheguei e me falaram que ele havia levado as meninas. Liguei para a polícia, mas já era tarde. Parece que isso tudo é uma grande brincadeira."
(Fonte: Gazeta online)
parabens pelo blog! gostei muito...e è uma pena que isso venha ter acontecido!
ResponderExcluirAo ler essa notícia eu morri junto com esta mãe. Eu sei que no momento ela está mais morta do que muitos que já estão enterrados no cemitério. Não considero o crack como desculpa para isso.... o amor de um pai TEM que se sobrepor à qualquer vício (mesmo que seja o crack). Ele merece a morte, mas não a simples morte... ele merece a morte sofrida, o inferno em vida, a pele dele deveria ser arrancada ainda vivo.. não se faz isso com ninguém, principalmente com crianças... e o grande agravante é que este infeliz, este ser anormal e completamente dispensável para o mundo, é o pai das crianças... não consigo imaginar como ele conseguiu resistir à meiguice, à inocência de duas menininhas (filhas) de apenas 2 e 4 aninhos... Não sou mãe. Mas a dor é muito grande... eu, que nunca matei ninguém e que trabalho na área jurídica, tenho certeza que se o conhecesse e se ele aparecesse na minha frente o mataria num piscar de olhos... Estou perplexa e indignada
ResponderExcluirisso nao é um pai , e sim um monstro que nao deve ficar no meio da siciedade de ser punido com se deve...
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