"Segurança, privacidade, proteção acústica e delimitação de espaço estão entre as vantagens de se ter uma cerca viva em casa. Isso sem falar da função estética. Espécies como hibisco, podocarpo, coroa-de-Cristo, ligustro, tuia e murta estão entre as mais empregadas.
Se o objetivo é a privacidade, como acontece em muitos condomínios de casas onde a construção de muros é proibida, algumas opções são o podocarpo, o ligustro, a bambuza e a murta.
“São variedades que formam cercas imponentes, atingem boa altura e têm resultados rápidos”, afirma o paisagista Danilo Salerno, da Verdi Salerno.
“A única restrição da murta é o perfume, que, por ser agradável, atrai muitos mosquitos”, acrescenta a gestora ambiental e consultora da Biofert Josiane Oliveira. “Já a tuia é uma espécie repelente”, completa.
Outra planta que se desenvolve muito rápido é o sansão-do-campo, recomendado para grandes áreas, como sítios e fazendas. Além de ter crescimento acelerado, possui muitos espinhos que garantem a segurança.
A coroa-de-Cristo é bastante usada à frente dos muros também pela presença de espinhos. Eles soltam substâncias tóxicas, inibindo invasões e pichações, e ainda têm um bom efeito visual graças às suas flores. Tumbérgia e esponjinha também chamam atenção quando florescem.
A proteção acústica é mais um efeito alcançado por cercas vivas, especialmente quando se opta por plantas densas como a tuia, a murta, o podocarpo e o hibisco, uma das mais procuradas, devido às suas belas flores.
Muitas vezes, a cerca viva separa dois espaços em um mesmo jardim.
A função pode ser delimitar caminhos, esconder equipamentos e máquinas – como aquecedores de piscina e tomadas de ar para ventilação do subsolo –, emoldurar a área da piscina, definir o espaço gourmet ou simplesmente criar desenhos.
Associação de espécies
As cercas vivas podem ser compostas por mais de uma espécie, mas é preciso ficar atento, pois cada uma requer um tipo de manutenção. Por isso – e também para não causar um efeito visual confuso –, é preciso plantá-las em linhas diferentes."
(Fonte: Lila de Oliveira - iG, Bico do Corvo)
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