"Em 11 meses de 2009, os assassinatos já superaram em 38,3 por cento o quantitativo em igual período de 2008."
"A "guerra" urbana que se instalou na Grande Fortaleza este ano, com execuções sumárias registradas diariamente, chegou a números desafiadores para a Segurança Pública do Estado. Em 11 meses de 2009, nada menos que 1.292 pessoas foram assassinadas na Capital e nos Municípios que compõem a Região Metropolitana (RMF). O crescimento do número de homicídios, comparado a igual período do ano passado, chega ao patamar de 38, 3 por cento.
Em 2008, 934 pessoas foram mortas entre os meses de janeiro e novembro. Uma média de 85 homicídios por mês. Já este ano, a média mensal é de 117 pessoas assassinadas. O salto gigantesco nesta estatística foi comprovado pelo Diário do Nordeste em seus levantamentos próprios, feito a partir dos registros de homicídios nos boletins diários da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), no site da SSPDS, Coordenadoria de Medicina Legal (CML) da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e pelas notificações dos hospitais de emergência e guias cadavéricas expedidas pelas Delegacias de Polícia (DPs).
Municípios
A estatística também revelou os números de crimes de morte em cada um dos Municípios que compõem a Grande Fortaleza. Na Capital, foram 921 pessoas mortas este ano. Em segundo lugar no ranking da violência aparece Caucaia, com 102 homicídios. Em terceiro, Maracanaú, com 91 assassinatos.
Depois, em ordem decrescente, de acordo com o número de homicídios, vêm Aquiraz (34), Pacajus (32), Maranguape (28), Pacatuba (20), Horizonte (19), Itaitinga (17), Eusébio (14), São Gonçalo do Amarante (11) e, por fim, Guaiúba, com apenas três homicídios. Vale esclarecer que o número de Municípios componentes da Região Metropolitana de Fortaleza aumentou e alguns deles, como Horizonte, Pacajus e São Gonçalo do Amarante, não estão ainda inseridos na área de cobertura da Ciops, permanecendo na listagem de cidades do Interior. Nestas cidades, o trabalho da PM está ainda subordinado ao Comando do Policiamento do Interior (CPI). E é para lá que vão os registros dos delitos.
O levantamento estatístico revelou ainda os meses em que foram registrados os maiores índices de assassinatos por Município. Em Fortaleza, das 921 pessoas assassinadas até o dia 30 de novembro, 100 delas foram mortas em setembro, portanto, o mês de maior violência na Capital cearense em 2009. No mês passado foram 99 casos.
No caso de Caucaia, o segundo Município da RMF mais violento, dos 102 homicídios ali perpetrados, 19 foram registrados no mês passado, entre eles, o duplo assassinato que vitimou a dona-de-casa Maria Vanúzia Gomes de Oliveira e seu filho, José Adaílson Gomes de Oliveira. Ambos foram executados, a tiro, na noite de 2 de novembro, no Parque Soledade.
Mistério
Também em Caucaia, dois crimes misteriosos e bárbaros ocorreram em novembro. No dia 23, um corpo do sexo masculino foi encontrado completamente carbonizado, dentro de um matagal, nas margens da BR-222, na localidade de Boqueirão. Já na Casa de Custódia sediada naquele Município, um preso, identificado como Ricardo Rodrigues de Sousa, foi assassinado, teve o corpo retalhado e as partes espalhadas pelo forro das celas e no esgoto da unidade.
Na outra ponta da estatística estão os Municípios da Grande Fortaleza que apresentam os menores índices de violência em relação aos casos de homicídio. Um deles é Guaiúba (a 38Km da Capital), ex-distrito de Pacatuba, como uma população de 22,4 mil habitantes.
PESQUISA APONTA
Cidades vulneráveis ao crime
Além de Fortaleza, pelo menos outras três cidades da Região Metropolitana de Fortaleza integram a lista daquelas que apresentam maior vulnerabilidade juvenil à violência. São elas, Caucaia, Maracanaú e Maranguape. As três, junto com a Capital, aparecem no estudo, inédito, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em parceria com o Ministério da Justiça (MJ).
A constatação dessa pesquisa reforça o que apontou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Editoria de Polícia do Diário, há dois anos, em relação aos homicídios.
A pesquisa foi realizada em todos os municípios brasileiros com população superior a 100 mil habitantes. Fora da Região Metropolitana de Fortaleza, aparecem também outras quatro cidades cearenses, mas que estão localizadas no Interior do Estado; Sobral, Juazeiro do Norte, Itapipoca e Crato.
Aspectos
Neste estudo foram analisados os números de homicídios, mortes no trânsito e, ainda, questões sociais como educação e desemprego. O trabalho buscou observar os níveis de exposição dos jovens à violência, a permanência na escola, a forma como acontece a inserção deles no mercado de trabalho e o contexto socioeconômico dos municípios analisados.
Um retrato fiel da pesquisa está na constatação das estatísticas de homicídios na Grande Fortaleza em relação aos crimes que fizeram vítimas os adolescentes. De janeiro a novembro último, nada menos que 151 jovens com idades entre 12 e 17 anos foram fuzilados nas ruas da RMF, sendo a maioria esmagadora de crimes ligados diretamente ao consumo e tráfico de drogas como crack e cocaína.
Em diversas reportagens especiais publicadas ao longo do ano, o jornal mostrou o avanço da criminalidade envolvendo os adolescentes e o seu triste destino: os fuzilamentos. Dívidas de drogas não quitadas junto aos traficantes acabam na morte dos usuários. São assassinatos que ocorrem diariamente, sem que as autoridades encontrem forças suficientes para chegar ao braço armado do tráfico.
Em diversas comunidades espalhadas pela Região Metropolitana de Fortaleza, como o distrito da Pajuçara, em Maracanaú; e os bairros que compõem o Grande Bom Jardim, a morte de adolescentes virou uma rotina.
"Pode ser que agora, a coisa mude de figura, mas acho muito difícil. Ainda não estou acreditando. Queremos ver isso mudar, mas ainda não estamos convencidos disso". A declaração partiu de um morador do bairro Granja Lisboa, comunidade inserida, recentemente, no programa "Territórios da Paz", instituído pelo Governo Federal, através do MJ.
A Granja Lisboa, é uma das 18 comunidades que integram o Grande Bom Jardim, e onde o programa governamental prevê uma série de medidas de cunho educacional, artístico e social que representam uma ´saída´ para por fim à criminalidade generalizada naquela região.
Mortes
Especificamente no bairro Bom Jardim, 47 pessoas foram assassinadas este ano. Ele aparece no topo das áreas mais violentas da cidade. Apesar das constantes operações policiais de policiamento ostensivo, os registros de crimes ainda são altos.
A Polícia Judiciária (Civil) ainda enfrenta situação caótica quando se trata de meios necessários para investigar tantos crimes. Na maioria dos casos, a impunidade prevalece.
VÍTIMAS
Tráfico tem dizimado jovens e adolescentes
"Perdi minha filha, minha menina, para o tráfico..."
"Ele era um rapaz direito, estudou em colégios bons, mas se misturou com gente ruim e acabou assim..."
"Não tiveram piedade do meu filhinho. Mataram ele na minha frente..."
As declarações foram colhidas, ao longo dos últimos 11 meses, pela Reportagem em locais de crimes. São lamentações que partiram de pais e mães que tiveram seus filhos sumariamente executados por ordem de traficantes de drogas.
Diante dos corpos de seus rapazes e moças, os pais se desesperaram, mas, ao mesmo tempo, fizeram um desabafo real da atual situação de violência armada que impera na Grande Fortaleza. Entre os dias 1º de janeiro e 30 de novembro deste ano, 151 adolescentes foram vítimas de assassinato na Grande Fortaleza. A maioria foi executada por criminosos que continuam sem identificação, pois agiram como matadores profissionais, isto é, eliminaram as vítimas e fugiram sem deixar pista alguma.
Para o juiz da Vara da Infância e da Adolescência de Fortaleza, Darival Bezerra Primo, "estão dizimando nossos jovens. É uma tragédia diária. Acordo todo dia e já fico ansioso, quando abro o jornal e vejo esses crimes contra garotos".
PREVENÇÃO
Municípios adotam ações para conter a criminalidade
Na tentativa de minimizar os efeitos da violência, alguns Municípios que compõem a Região Metropolitana de Fortaleza decidiram implementar medidas de prevenção, tais como, aumento do efetivo de suas guardas municipais e de trânsito, instalação de câmeras nas áreas consideradas mais violentas, proibição da presença de menores de idade em locais de venda de bebidas alcoólicas e, em alguns casos, medidas judiciais mais rigorosas, como o ´toque de recolher´ para adolescentes.
Na Capital, a Guarda Municipal obteve recursos federais, através do Pronasci (Programa Nacional de Segurança e Cidadania), para a instalação de câmeras na Malha Central e nas principais avenidas. Esse aparato vai ajudar na vigilância 24 horas dos pontos onde ocorrem assaltos e acidentes com mais incidência, como as grandes avenidas e corredores bancários.
Recolher
Medida semelhante foi anunciada pela Prefeitura de Maracanaú, que prometeu, através de sua Guarda Municipal, instalar câmeras em pontos violentos, como o distrito da Pajuçara. Ali, também foi instituída uma força-tarefa com o objetivo de barrar a ação de traficantes e seus braços armados (matadores).
No Eusébio, foi implantado o ´toque de recolher´ proibindo a presença de menores de idade em locais públicos a partir de certa hora da noite. Em Aquiraz, o Ministério Público entrou firme e obteve da Justiça a proibição da presença de adolescentes desacompanhados em uma casa de shows."
(Fonte: Fernando Ribeiro - Jornal Diário do Nordeste)
Em 2008, 934 pessoas foram mortas entre os meses de janeiro e novembro. Uma média de 85 homicídios por mês. Já este ano, a média mensal é de 117 pessoas assassinadas. O salto gigantesco nesta estatística foi comprovado pelo Diário do Nordeste em seus levantamentos próprios, feito a partir dos registros de homicídios nos boletins diários da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), no site da SSPDS, Coordenadoria de Medicina Legal (CML) da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e pelas notificações dos hospitais de emergência e guias cadavéricas expedidas pelas Delegacias de Polícia (DPs).
Municípios
A estatística também revelou os números de crimes de morte em cada um dos Municípios que compõem a Grande Fortaleza. Na Capital, foram 921 pessoas mortas este ano. Em segundo lugar no ranking da violência aparece Caucaia, com 102 homicídios. Em terceiro, Maracanaú, com 91 assassinatos.
Depois, em ordem decrescente, de acordo com o número de homicídios, vêm Aquiraz (34), Pacajus (32), Maranguape (28), Pacatuba (20), Horizonte (19), Itaitinga (17), Eusébio (14), São Gonçalo do Amarante (11) e, por fim, Guaiúba, com apenas três homicídios. Vale esclarecer que o número de Municípios componentes da Região Metropolitana de Fortaleza aumentou e alguns deles, como Horizonte, Pacajus e São Gonçalo do Amarante, não estão ainda inseridos na área de cobertura da Ciops, permanecendo na listagem de cidades do Interior. Nestas cidades, o trabalho da PM está ainda subordinado ao Comando do Policiamento do Interior (CPI). E é para lá que vão os registros dos delitos.
O levantamento estatístico revelou ainda os meses em que foram registrados os maiores índices de assassinatos por Município. Em Fortaleza, das 921 pessoas assassinadas até o dia 30 de novembro, 100 delas foram mortas em setembro, portanto, o mês de maior violência na Capital cearense em 2009. No mês passado foram 99 casos.
No caso de Caucaia, o segundo Município da RMF mais violento, dos 102 homicídios ali perpetrados, 19 foram registrados no mês passado, entre eles, o duplo assassinato que vitimou a dona-de-casa Maria Vanúzia Gomes de Oliveira e seu filho, José Adaílson Gomes de Oliveira. Ambos foram executados, a tiro, na noite de 2 de novembro, no Parque Soledade.
Mistério
Também em Caucaia, dois crimes misteriosos e bárbaros ocorreram em novembro. No dia 23, um corpo do sexo masculino foi encontrado completamente carbonizado, dentro de um matagal, nas margens da BR-222, na localidade de Boqueirão. Já na Casa de Custódia sediada naquele Município, um preso, identificado como Ricardo Rodrigues de Sousa, foi assassinado, teve o corpo retalhado e as partes espalhadas pelo forro das celas e no esgoto da unidade.
Na outra ponta da estatística estão os Municípios da Grande Fortaleza que apresentam os menores índices de violência em relação aos casos de homicídio. Um deles é Guaiúba (a 38Km da Capital), ex-distrito de Pacatuba, como uma população de 22,4 mil habitantes.
PESQUISA APONTA
Cidades vulneráveis ao crime
Além de Fortaleza, pelo menos outras três cidades da Região Metropolitana de Fortaleza integram a lista daquelas que apresentam maior vulnerabilidade juvenil à violência. São elas, Caucaia, Maracanaú e Maranguape. As três, junto com a Capital, aparecem no estudo, inédito, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em parceria com o Ministério da Justiça (MJ).
A constatação dessa pesquisa reforça o que apontou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Editoria de Polícia do Diário, há dois anos, em relação aos homicídios.
A pesquisa foi realizada em todos os municípios brasileiros com população superior a 100 mil habitantes. Fora da Região Metropolitana de Fortaleza, aparecem também outras quatro cidades cearenses, mas que estão localizadas no Interior do Estado; Sobral, Juazeiro do Norte, Itapipoca e Crato.
Aspectos
Neste estudo foram analisados os números de homicídios, mortes no trânsito e, ainda, questões sociais como educação e desemprego. O trabalho buscou observar os níveis de exposição dos jovens à violência, a permanência na escola, a forma como acontece a inserção deles no mercado de trabalho e o contexto socioeconômico dos municípios analisados.
Um retrato fiel da pesquisa está na constatação das estatísticas de homicídios na Grande Fortaleza em relação aos crimes que fizeram vítimas os adolescentes. De janeiro a novembro último, nada menos que 151 jovens com idades entre 12 e 17 anos foram fuzilados nas ruas da RMF, sendo a maioria esmagadora de crimes ligados diretamente ao consumo e tráfico de drogas como crack e cocaína.
Em diversas reportagens especiais publicadas ao longo do ano, o jornal mostrou o avanço da criminalidade envolvendo os adolescentes e o seu triste destino: os fuzilamentos. Dívidas de drogas não quitadas junto aos traficantes acabam na morte dos usuários. São assassinatos que ocorrem diariamente, sem que as autoridades encontrem forças suficientes para chegar ao braço armado do tráfico.
Em diversas comunidades espalhadas pela Região Metropolitana de Fortaleza, como o distrito da Pajuçara, em Maracanaú; e os bairros que compõem o Grande Bom Jardim, a morte de adolescentes virou uma rotina.
"Pode ser que agora, a coisa mude de figura, mas acho muito difícil. Ainda não estou acreditando. Queremos ver isso mudar, mas ainda não estamos convencidos disso". A declaração partiu de um morador do bairro Granja Lisboa, comunidade inserida, recentemente, no programa "Territórios da Paz", instituído pelo Governo Federal, através do MJ.
A Granja Lisboa, é uma das 18 comunidades que integram o Grande Bom Jardim, e onde o programa governamental prevê uma série de medidas de cunho educacional, artístico e social que representam uma ´saída´ para por fim à criminalidade generalizada naquela região.
Mortes
Especificamente no bairro Bom Jardim, 47 pessoas foram assassinadas este ano. Ele aparece no topo das áreas mais violentas da cidade. Apesar das constantes operações policiais de policiamento ostensivo, os registros de crimes ainda são altos.
A Polícia Judiciária (Civil) ainda enfrenta situação caótica quando se trata de meios necessários para investigar tantos crimes. Na maioria dos casos, a impunidade prevalece.
VÍTIMAS
Tráfico tem dizimado jovens e adolescentes
"Perdi minha filha, minha menina, para o tráfico..."
"Ele era um rapaz direito, estudou em colégios bons, mas se misturou com gente ruim e acabou assim..."
"Não tiveram piedade do meu filhinho. Mataram ele na minha frente..."
As declarações foram colhidas, ao longo dos últimos 11 meses, pela Reportagem em locais de crimes. São lamentações que partiram de pais e mães que tiveram seus filhos sumariamente executados por ordem de traficantes de drogas.
Diante dos corpos de seus rapazes e moças, os pais se desesperaram, mas, ao mesmo tempo, fizeram um desabafo real da atual situação de violência armada que impera na Grande Fortaleza. Entre os dias 1º de janeiro e 30 de novembro deste ano, 151 adolescentes foram vítimas de assassinato na Grande Fortaleza. A maioria foi executada por criminosos que continuam sem identificação, pois agiram como matadores profissionais, isto é, eliminaram as vítimas e fugiram sem deixar pista alguma.
Para o juiz da Vara da Infância e da Adolescência de Fortaleza, Darival Bezerra Primo, "estão dizimando nossos jovens. É uma tragédia diária. Acordo todo dia e já fico ansioso, quando abro o jornal e vejo esses crimes contra garotos".
PREVENÇÃO
Municípios adotam ações para conter a criminalidade
Na tentativa de minimizar os efeitos da violência, alguns Municípios que compõem a Região Metropolitana de Fortaleza decidiram implementar medidas de prevenção, tais como, aumento do efetivo de suas guardas municipais e de trânsito, instalação de câmeras nas áreas consideradas mais violentas, proibição da presença de menores de idade em locais de venda de bebidas alcoólicas e, em alguns casos, medidas judiciais mais rigorosas, como o ´toque de recolher´ para adolescentes.
Na Capital, a Guarda Municipal obteve recursos federais, através do Pronasci (Programa Nacional de Segurança e Cidadania), para a instalação de câmeras na Malha Central e nas principais avenidas. Esse aparato vai ajudar na vigilância 24 horas dos pontos onde ocorrem assaltos e acidentes com mais incidência, como as grandes avenidas e corredores bancários.
Recolher
Medida semelhante foi anunciada pela Prefeitura de Maracanaú, que prometeu, através de sua Guarda Municipal, instalar câmeras em pontos violentos, como o distrito da Pajuçara. Ali, também foi instituída uma força-tarefa com o objetivo de barrar a ação de traficantes e seus braços armados (matadores).
No Eusébio, foi implantado o ´toque de recolher´ proibindo a presença de menores de idade em locais públicos a partir de certa hora da noite. Em Aquiraz, o Ministério Público entrou firme e obteve da Justiça a proibição da presença de adolescentes desacompanhados em uma casa de shows."
(Fonte: Fernando Ribeiro - Jornal Diário do Nordeste)
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