Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como “Mahatma” (grande alma) Gandhi, liderou mais de 250 milhões de hindus.
Nascido em 2 de outubro de 1869, em Porbandar, ficou noivo aos 8 anos e casou-se aos 13 anos. Aos 20 anos ele embarca para a Inglaterra para estudar.
No ano de 1891 voltou para Bombaim já formado, onde entrou em um escritório de advocacia, transferindo-se para a África do Sul, onde foi devoto na luta contra a defesa da colônia indiana, a qual todos os direitos civis eram negados, inclusive o de permanência.
Voltou para Bombaim, onde consagrou e lutou pela independência do seu país, que pertencia a Inglaterra, mas essa luta era feita através de uma resistência passiva (o pela simplicidade do seu modo de vida: usa sandálias e roupas de algodão).
Em 1930 Mahatma foi preso e condenado, iniciou a campanha da desobediência civil, se descreveu com uma “espécie de anarquia” e planejou uma sociedade descentralizada, baseada em aldeias e comunas independentes, por conseqüência desta campanha foi preso novamente. Preso, sensibiliza a população fazendo greves de fome.
Quando foi liberado no ano de 1931, assinou um pacto com o vice-rei da Índia chamado pacto de Delhi, pelo qual grande parte do serviço administrativo do país passava para as mãos dos nativos.
Preso novamente em 1933, foi solto em 1934 devido ao seu longo jejum de protestos contra a maneira que vinham tratando os intocáveis. Após o jejum, Gandhi renunciou a liderança do Congresso Indiano e retirou-se para Sanagram.
Conseguindo a Independência da sua pátria em 15 de agosto de 1947, depois de lutar durante 50 anos, dedicou-se a pacificação dos dois grupos religiosos o Muçulmano e o Hindu, que preferem estabelecer um Estado separado, o Paquistão. Aceita a divisão e atrai o ódio dos radicais nacionalistas hindus. Enfim realiza-se seu último jejum:
Seu assassinato feriu e impressionou profundamente a Índia. O falecimento de Gandhi é mais do que uma tragédia nacional. Para milhões é a morte de um “Deus”.
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