Viveu como próspero negociante até a meia-idade a cerca dos 40 anos, em 610 Maomé ao meditar em uma caverna do Monte Hira nos arredores de Meca acreditou ter escutado uma voz dizer-lhe que não existia outro Deus senão Alá, recebeu mensagens enviadas por Deus e transmitidas pela arcanjo Gabriel que lhe ordenavam aceitar a vocação de “profeta”, para aclamar a fé monoteísta aos Qoreish, nesse período os árabes em sua maioria eram politeístas, acreditavam em deuses da Natureza, Demônios e Espíritos, Maomé recebeu essa mensagem do arcanjo Gabriel durante aproximadamente 23 anos de sua vida.
De início Maomé não teve grande êxito em fazer prosélitos, além de um círculo limitado, pois os mais eminentes membros da tribo acreditassem que a criação de uma nova religião haveria de privar Caaba, santuário de peregrinação que servia como centro de romarias de muitos clãs e tribos árabes diferentes, em seu interior ficava a Pedra Negra, meteorito cultuado como miraculosa relíquia por crentes de diversas divindades, centro da religião pagã, e com ela Meca de seu posto central na religião do lugar. Para eles uma nova religião atrapalharia o lucro das caravanas que paravam em Meca para reabastecer e adorarem diversos ídolos.
Em 622, Maomé e seus poucos seguidores (300 aproximadamente) seguiram para o povoado cosmopolita de Yathrib, cerca de
Em 630, após várias batalhas no deserto, Maomé entrou em Meca triunfante, os Qoreish se submeteram a nova fé e Caaba não só foi preservada como se tornou o principal santuário do Islam, ainda como hoje com a tomada de Meca, outras tribos em toda a Arábia aceitaram a nova religião.
Com a criação do Islam (Submissão a Deus), Alá significa o Deus criador Todo Poderoso – A mesma divindade onipotente adorada por cristãos e judeus, crêem que Maomé foi o último e maior profeta de Deus, recebendo a mensagem de Deus de forma compreensiva e final.
Maomé proclamava o Corão (ou Alcorão) a fonte suprema de autoridade religiosa, que pregava : “Não há outro Deus senão Alá e Maomé é seu profeta”, ao contrário dos outros livros sagradas, a Bíblia para os cristãos e o Torá para os judeus, o Alcorão não seguia nenhuma ordem, mesmo cronológica, mas aceitava o Velho e o Novo Testamento como livros de inspiração divina, são encontradas no Corão a compilação das revelações feitas por Deus a Maomé, e por conseguinte a escritura definitiva do Islam, o Islamismo não acreditava na Divindade de Cristo, e ele próprio não afirmava ter feito outros milagres senão a elaboração do Corão, também não levava em consideração a doutrina cristã da redenção pelo amor, pregava uma religião sem Sacramentos ou Sacerdotes (há somente estudiosos da religião). Para os muçulmanos todo crente é responsável por viver a fé sem intermediários, os muçulmanos oram juntos em Mesquitas, mas não existe na religião nada semelhante a missa. Os muçulmanos fazem objeções ao Cristianismo a que consideram como politeísta, pois com o conceito da Trindade davam igual importância a Jesus, ao Espírito Santo e a Deus-Pai.
Maomé repetia ser um homem como os outros, mortal, sujeito aos pecados. Dizia de si mesmo: “duas coisas no mundo têm atrativos para mim: as mulheres e os perfumes, mas somente encontro felicidade pura na oração.” Com a morte de sua esposa Khadijam, Maomé não mais se casou, porém possuía um harém com pelo menos nove mulheres.
Após a morte de Maomé, em
Os conflitos em torno do Califado dividiu permanentemente o Islã em dois campos, a tradicionalista maioria Sunita, que acusava Ali de participar do assassinato de Otmã, e do outro os Xiitas, que sustentavam ser ali e seus sucessores nomeados por determinação divina.
O Islã foi adotado por povos de diferentes tradições : latinos, gregos, persas, asiáticos centrais, indianos, chineses; logo surgiram variações nas formas de culto, embora o núcleo central se mantivesse firme e inabalável: monoteísmo, dependência do Alcorão, obediência aos ensinamentos levados por Maomé (Hadith). Os muçulmanos devem seguir os 6 preceitos conhecidos como : “Pilares do Islã”, onde deve-se crer em um único Deus: Alá, ore cinco vezes por dia na direção de Meca (inicialmente a Jerusalém), jejum durante o Sagrado mês de Ramadã, da esmolas e realizar pelo menos uma vez na vida uma peregrinação a Meca e outros lugares santos associados a vida do profeta, hoje muçulmanos ou maometanos eqüivalem a 840 milhões de pessoas, algo em torno correspondente a sétima parte da população do globo terrestre.
A estória do profeta Maomé
Existe uma terra chamada Arábia. Em sua maior parte ela é deserta, com pouca água, com um clima muito quente e desfavorável. Nessa terra difícil existiam muitas tribos selvagens que viviam em guerra umas com as outras. Eram tão selvagens e ignorantes que costumavam enterrar vivas suas próprias filhas, apenas porque eram meninas. E as mulheres nada mais eram do que escravas naqueles dias.
Mas não importa quão cruéis podiam ser aqueles povos. Eram também filhos de Deus e tinham que ser educados.
E assim Maomé, o Profeta de Deus, nasceu entre eles.
Maomé foi um homem simples também. Foi encarregado de caravanas, transportando carga em camelos, da Arábia para outras terras. Muitos dos Manifestantes de Deus foram pessoas muito simples. Mesmo aqueles, como Buda, que vieram das mais altas posições na vida, acabaram desistindo de suas honrarias principescas para viver com simplicidade. Deus desejava mostrar que a Sua riqueza e sua influência o que atua através de Seus manifestantes. Quando recebe o Poder de Deus, até mesmo a mais humilde de Suas Criaturas pode tornar-se vitoriosa sobre todos os poderes da terra.
Um dia, quando Maomé estava orando no alto de uma montanha, recebeu a inspiração divina. Ele não havia freqüentado nenhuma escola. Nem mesmo escrevia Seu próprio nome. Mas daquele momento em diante os versos do Sagrado Alcorão foram revelados através dele.
Daquele tempo em diante, Maomé não foi mais um condutor de caravanas. Tornou-se um mensageiro de Deus. Levou ao seu povo a nova mensagem. No início ninguém lhe deu ouvidos. Quando insistia em que eles deviam deixar de adorar os ídolos que haviam construído e que deviam acreditar em um único Deus, o povo da Arábia levantou-se contra Ele. Chamavam-no de louco. Ridicularizavam-no, dizendo ser Ele um sonhador.
Mas Maomé continuou dizendo: " povo, Eu sou o Mensageiro de Deus. Vim para vos salvar e conduzir-vos ao Caminho da Verdade.".
Isso era demais para o orgulhoso povo árabe. No começo toleraram Maomé, mas depois começaram a persegui-lo. Apesar de todos os contratempos, após 13 longos anos de sofrimentos, Maomé permanecia ainda firme, conclamando seu povo para voltar para Deus Uno e Compassivo e para prosseguir Seus mandamentos.
Mas por que deviam abandonar seus próprios deuses?... pensavam. Além do mais viviam muito ocupados com suas guerras. Não tiveram mais paciência com Maomé. Decidiram matá-lo, juntamente com um punhado dos seus discípulos. Mas a missão de Maomé não terminara ainda. Tinha outras leis para dar ao povo de Seu tempo. Deixou Sua terra natal, Meca, dirigindo-se para outra cidade, chamada Medina.
Os inimigos da Causa de Deus organizaram grandes exércitos para matar Maomé e o grupo de seus seguidores. Maomé tinha que proteger a Causa de Deus e também àqueles discípulos fiéis. Desta forma permitiu que seus adeptos lutassem contra os selvagens que desejavam destrui-los .
E assim foi que, como os tempos de Krishna, os exércitos da luz e das trevas novamente se degladiaram.
Maomé foi um pastor divino. Devia proteger seu rebanho inocente contra o ataque de ferozes. A princípio Maomé e seus discípulos tiveram grandes dificuldades. Muitos deles morreram, defendendo-se dos ataques dos inimigos. Porém durante todo o tempo da luta, Maomé assegurava que a causa de Deus acabaria triunfando, como triunfaria sempre contra as forças do mal.
Quando os Muçulmanos, seus seguidores viram-se cercados pelas poderosas tropas inimigas, Maomé predisse que poderosos impérios sucumbiriam em breve diante deles, pois eles estavam vivificados com o Espírito de Deus, enquanto os outros achavam-se espiritualmente mortos.
Tudo isso veio acontecer e a história o registra. Os grandes impérios persa e romano foram derrotadas por um punhado de árabes, cujas vidas tinham sido transformadas depois que acreditaram em Maomé, o Profeta de Deus, e aceitaram Sua Mensagem Divina. A Mensagem de Deus transformou a vida de muitos outros povos, pois os ensinamentos do Islã espalharam-se desde a Índia até a Espanha.
Durante a época da civilização islâmica, muitas nações diferentes foram unidas em uma grande fraternidade. As pessoas ofereciam suas preces diariamente ao Deus Uno, o Compassivo, o Misericordioso. Recitavam o sagrado Alcorão, que prescrevia uma vida de virtudes e submissão à vontade do Todo Poderoso.
Ainda hoje milhões de pessoas em todas as partes do mundo, dizem as mesmas preces e lêem o mesmo Livro Sagrado. Maomé, como todos os outros Manifestantes de Deus, assegurou aos Seus discípulos que um grande Mensageiro viria depois dele.
Disse que a religião de Deus, que viera dos céus através dele, voltaria a Deus depois de passados mil anos.
Com isso quis dizer que o povo esqueceria seus ensinamentos, no decorrer de mil anos acrescentou Maomé, depois desse tempo, quando nada mais restasse na Religião de Deus na terra, o som de uma poderosa trombeta seria ouvido, não uma vez, mas duas vezes, e os povos do mundo veriam a própria face de Deus. O som da trombeta significa o Chamado de Deus. O Chamado de Deus já feito duas vezes nesta era, como predisse o Maomé. O Báb apareceu exatamente mil anos depois da revelação do Islã. Quase que imediatamente após, Bahá'u'lláh declarou Sua Missão. Não foi o Báb quem chamou os homens a Deus, lembrando-os da grande promessa de Deus? E não foi Bahá'u'lláh quem levantou a voz em seguida, após Báb num segundo chamado, conclamando os filhos de Deus para fitarem Sua face ?
(Fonte: Temas de Chefia & Liderança)
Nenhum comentário:
Postar um comentário