O
Brasil sediará a Copa do Mundo FIFA SUB-17, entre os dias 26 de outubro e 17 de
novembro. Nesse período, serão recebidas as seleções e delegações de 23 países,
além dos turistas estrangeiros e dos brasileiros que irão se deslocar
internamente para assistir aos jogos. Com o objetivo de acompanhar e atender as
situações de emergência e de risco em saúde nesse período, o Ministério da
Saúde inicia as atividades, nesta quinta-feira (24/10), em Brasília, do Centro
Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS), que vai estar interligado
com os três Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) instalados
nas cidades-sede dos jogos: Goiânia (GO), Cariacica (ES) e Gama (DF).
O
CIEVS contará com técnicos especializados do Ministério da Saúde, que vão atuar
de forma articulada com profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) dos
estados em que os jogos serão realizados. O Centro Integrado permanece em
operação durante 28 dias e os profissionais poderão, sempre que necessário,
acionar imediatamente equipes de pronta-resposta, no caso de qualquer
emergência de saúde pública, confirmada ou suspeita. Eles vão monitorar ainda
os atendimentos realizados para possível identificação de casos de doenças
infecciosas, para assegurar o tratamento adequado e medidas de controle. Além
disso, os profissionais das áreas de Vigilância e Atenção à Saúde estarão nos
estádios, durantes os jogos, para identificação de potenciais ameaças à saúde
pública.
O
Brasil, especialmente as três cidades-sede, receberá seleções e delegações da
Ásia (Austrália, Japão, República da Coreia e Tajiquistão); África (Angola,
Camarões, Nigéria e Senegal); América do Norte, Central e Caribe (Canadá,
Haiti, México e EUA); América do Sul (Argentina, Chile, Equador, Paraguai);
Oceania (Nova Zelândia e Ilhas Salomão); Europa (França, Hungria, Itália,
Holanda e Espanha).
FIQUE EM DIA COM A VACINAÇÃO
Em
geral, para a população brasileira, o Ministério da Saúde reforçou a
necessidade urgente de vacinação, especialmente para o público que terá contato
mais direto com os viajantes, como os trabalhadores de aeroportos, taxis,
ônibus, hotéis, restaurantes, bares e segurança, assim como as pessoas que irão
aos jogos. Para esse último público, quatro vacinas são fundamentais: hepatite
B, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), febre amarela e dupla adultos
(difteria e tétano).
Também
foram destinadas orientações para os estados e municípios. Para antes do
evento, foram feitas recomendações de sensibilização da rede de saúde para
detecção oportuna de agravos e doenças, com direcionamento do atendimento;
organização da oferta de serviços de interesse à saúde pública nos três níveis
de atenção (promoção, prevenção e assistência), imunização, inspeção sanitária
e ambiental; organização e divulgação dos fluxos e oferta de ações e serviços
de saúde no local dos jogos, locais de hospedagem e serviços contratados;
monitoramento dos riscos; e planejamento em situações de urgência e emergência
(suporte básico e avançado de vida e regulação dos pacientes).
Para
durante o evento, os estados e municípios devem notificar e comunicar ao CIEVS
nacional, caso ocorra o registro de eventos com potencial de emergência de
saúde pública ou envolvam viajantes internacionais; compartilhamento de
informações sobre investigação; apoiar a realização de ações programáticas de
acordo com os protocolos do Ministério da Saúde, articulando os setores
envolvidos; avaliar o risco de potenciais emergências de saúde pública;
solicitar apoio quando ocorrer potenciais emergências de saúde pública; e
quando necessário, articular com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), e empresas aéreas e marítimas para solicitação da lista de
passageiros e tripulação para facilitar o contato dos serviços de saúde com o
viajante.
(Fonte: https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2019/10/copa-do-mundo-sub-17-brasil-esta-preparado-para-atender-emergencias-durante-os-jogos?fbclid=IwAR0ZmiuSF41PenRKSAKxlOeZPIwKXRxr9VAnUNEXtYVCTOGAUTh2JiCevlM)
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