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sábado, 7 de setembro de 2019

GOVERNO BOLSONARO REVOLUCIONA O CRÉDITO IMOBILIÁRIO ATRAVÉS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


Mudanças na cobrança de taxa de juros dos financiamentos habitacionais da Caixa Econômica Federal (CEF) podem deixar o sonho da casa própria mais perto. Os financiamentos de imóveis do Banco vão ficar de 35% a 51% mais baratos.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que a redução dos juros na compra da casa própria deverá ajudar a gerar empregos no país. “Nós temos que ajudar a questão de quem não tem casa própria, buscar maneiras, diminuir a taxa de desemprego no Brasil. Dessa forma vai diminuir. Porque em grande parte a mão de obra que está aí desempregada no momento é da construção civil. Todos nós temos a ganhar. Quanto mais emprego, menor a taxa de violência. Quase tudo é natural, uma coisa chama a outra. E nós queremos é isso”, afirmou.


Os juros dos financiamentos eram calculados pela Taxa Referencial (TR). Agora, uma segunda linha foi criada. Por ela, as prestações mensais vão variar de acordo com a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o índice oficial que mede a variação de preços no Brasil. O cliente poderá escolher qual linha ele quer.

Durante o lançamento do IPCA para crédito imobiliário, o presidente da CEF, Pedro Guimarães, afirmou que hoje a taxa de juros fixa fica entre 8,5% e 9,75% ao ano mais a TR, que está zerada há 12 meses. A nova linha vai reduzir a taxa de juros para 2,95% a 4,95% ao ano, dependendo do financiamento, mais a inflação, que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve fechar o ano em 3,8%.
O resultado é a possibilidade de uma habitação mais barata para o consumidor e a geração de empregos. Por exemplo, um apartamento que custa R$ 300 mil tinha hoje uma prestação inicial de R$ 3.168. Essa prestação, agora, cai para R$ 2.050, se tiver a taxa de IPCA mais cara (4,95% ao ano), ou para R$ 1.566 com a taxa mais barata (2,95%).

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que a nova modalidade é, em especial, para população mais carente. “É uma redução do custo do crédito, algo que a gente acredita que vai ter impacto no crescimento econômico dos próximos anos. Vai ter mais emprego, mais crédito e vai movimentar a economia”, afirmou.
Os contratos de financiamento habitacional com atualização pelo indexador IPCA seguirão as seguintes condições:
• Prazo máximo de 360 meses;
• Quota máxima de financiamento de 80%.

Além do sonho da casa própria, os juros menores vão movimentar a economia e criar empregos, já que o setor da construção civil é intensivo em mão de obra. É o que afirmou o economista da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), José Luiz Pagnussat. “Ajuda a reativar os financiamentos no curto prazo. O setor da construção civil é estratégico para a economia e gerador de empregos”, disse o economista.

Segundo José Luiz Pagnussat, a diminuição dos juros também favorece a competição com a entrada de novos financiadores. Como a Caixa Econômica detém 70% da carteira de financiamentos no país, os demais bancos podem também baixar suas taxas para não perder clientes.


FINANCIAMENTOS E JUROS
A taxa de juros vai variar de acordo com o relacionamento do cliente. O vice-presidente de Habitação da Caixa, Jair Luis Mahl, explicou que haverá quatro degraus de relacionamento para a definição da taxa maior ou menor: para a pessoa que não tem relacionamento com a Caixa, para quem tem conta no Banco, para aquele que tem conta-salário e para a pessoa que tem conta-salário e permite débito em conta.
A Caixa financia hoje até 80% do imóvel. As taxas anunciadas valerão para novos contratos a partir da próxima segunda-feira (26). Os contratos terão prazo máximo de 360 meses (30 anos). O recálculo da prestação será mensal de acordo com o índice de inflação divulgado pelo IBGE.

DÉFICIT HABITACIONAL
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou, durante o lançamento da nova taxa de juros da Caixa para a casa própria, que o Brasil tem um déficit habitacional de 6 milhões de unidades segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE.

Roberto Campos Neto ainda explicou quatro possíveis consequências do anúncio, que ocorreu no Palácio do Planalto. “Flexibiliza o mercado, barateia o preço e aumenta a competitividade, aumenta o volume de recursos, além de aumentar o prazo e diminuir a prestação”.


SIMULAÇÃO
As simulações já podem ser realizadas no site da Caixa, onde o cliente pode comparar os juros e condições para o financiamento. As novas taxas variam de acordo com o nível de relacionamento do cliente com o banco.

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