Especialistas
em geotecnia e geoprocessamento da Agência Nacional de Mineração
organizaram, em Delft, Holanda, uma maratona tecnológica voltada para
barragens de rejeitos de mineração. Ao lado da Deltares, laboratório holandês
responsável por monitorar barragens nos Países Baixos, os técnicos
analisaram e testaram metodologias de monitoramento remoto de barragens
por satélite usadas no país, tomando por base estudo de casos de
estruturas brasileiras.
“A ideia é verificar a aplicabilidade da metodologia holandesa em monitoramento de barragens e ver se é replicável nos casos de barragens de mineração brasileiras”, explicam Luiz Paniago, gerente de Segurança de Barragens e Eliezer Júnior, chefe da Divisão Executiva de Segurança de Barragens de Mineração, ambos da ANM.
A maratona – ou Hackathon – aconteceu entre os dias 7 e 11 de outubro e se concentrou na avaliação de necessidades e nos requisitos do usuário final. Na segunda parte do encontro, os especialistas se reuniram para desenhar soluções, com a prova do conceito dos componentes do sistema, aplicando-os em casos reais.
O grupo também identificou, para os casos de minas desativadas ou em processo de desativação, as possibilidades de aplicação desta tecnologia para o monitoramento remoto de estruturas remanescentes que possam representar algum risco social ou ao meio ambiente, melhorando os aspectos de sustentabilidade do processo, de acordo com Eriberto Leite, gerente de Fiscalização do Aproveitamento Mineral da ANM.
Tecnologias inovadoras, como o uso de sensores remotos (satélites), integração de dados, inteligência artificial e sistemas de alerta oferecem oportunidades para atingir esse objetivo. O principal desafio é integrar as diferentes tecnologias em uma estrutura que atenda às necessidades dos usuários finais brasileiros e da sociedade em geral.
“A ferramenta possui o potencial de lançar luz em pontos desconhecidos, retroagindo ao passado em estruturas sem histórico de registro de monitoramento de deslocamento, bem como monitoramento periódico futuro de estruturas descaracterizadas, que tendem a estabilizar após fechamento”, diz Luiz Henrique Rezende, da Divisão de Segurança de Barragens da ANM em Minas Gerais.
Especialistas em geologia, engenharia e segurança de barragens da Agência Nacional de Mineração, especialistas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (SEMAD), além de doutorandos e professores da Universidade de Ouro Preto (UFOP) representaram a comitiva brasileira. Já a equipe da Holanda foi formada por especialistas em sensoriamento remoto, especialistas em banco de dados e especialistas em geotecnia da Deltares, Universidade de Twente, Universidade de Tecnologia de Delft e empresa SkyGeo.
“No Brasil e em outros países, há uma necessidade premente de melhorar o monitoramento de barragens de rejeitos, tanto as que estão em operação, quanto as inativas, além de tentar prever falhas potencialmente catastróficas”, afirma Ton Peters, especialista da Deltares.
(Fonte: http://www.anm.gov.br/ noticias/ brasil-e-a-holanda-se-unem- para-aperfeicoar-monitoram ento-remoto-em-seguranca-d e-barragens)
“A ideia é verificar a aplicabilidade da metodologia holandesa em monitoramento de barragens e ver se é replicável nos casos de barragens de mineração brasileiras”, explicam Luiz Paniago, gerente de Segurança de Barragens e Eliezer Júnior, chefe da Divisão Executiva de Segurança de Barragens de Mineração, ambos da ANM.
A maratona – ou Hackathon – aconteceu entre os dias 7 e 11 de outubro e se concentrou na avaliação de necessidades e nos requisitos do usuário final. Na segunda parte do encontro, os especialistas se reuniram para desenhar soluções, com a prova do conceito dos componentes do sistema, aplicando-os em casos reais.
O grupo também identificou, para os casos de minas desativadas ou em processo de desativação, as possibilidades de aplicação desta tecnologia para o monitoramento remoto de estruturas remanescentes que possam representar algum risco social ou ao meio ambiente, melhorando os aspectos de sustentabilidade do processo, de acordo com Eriberto Leite, gerente de Fiscalização do Aproveitamento Mineral da ANM.
Tecnologias inovadoras, como o uso de sensores remotos (satélites), integração de dados, inteligência artificial e sistemas de alerta oferecem oportunidades para atingir esse objetivo. O principal desafio é integrar as diferentes tecnologias em uma estrutura que atenda às necessidades dos usuários finais brasileiros e da sociedade em geral.
“A ferramenta possui o potencial de lançar luz em pontos desconhecidos, retroagindo ao passado em estruturas sem histórico de registro de monitoramento de deslocamento, bem como monitoramento periódico futuro de estruturas descaracterizadas, que tendem a estabilizar após fechamento”, diz Luiz Henrique Rezende, da Divisão de Segurança de Barragens da ANM em Minas Gerais.
Especialistas em geologia, engenharia e segurança de barragens da Agência Nacional de Mineração, especialistas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (SEMAD), além de doutorandos e professores da Universidade de Ouro Preto (UFOP) representaram a comitiva brasileira. Já a equipe da Holanda foi formada por especialistas em sensoriamento remoto, especialistas em banco de dados e especialistas em geotecnia da Deltares, Universidade de Twente, Universidade de Tecnologia de Delft e empresa SkyGeo.
“No Brasil e em outros países, há uma necessidade premente de melhorar o monitoramento de barragens de rejeitos, tanto as que estão em operação, quanto as inativas, além de tentar prever falhas potencialmente catastróficas”, afirma Ton Peters, especialista da Deltares.
(Fonte: http://www.anm.gov.br/
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