O Exército Brasileiro está atuando em várias obras prioritárias pelo
país atendendo determinação do PRESIDENTE DA REPÚBLICA JAIR BOLSONARO.
No auge das obras, 12 mil soldados atuaram na construção civil para o
governo.
As obras incluem a implantação e pavimentação de 65 km
da rodovia BR-163, no Estado do Pará, através do 2º Batalhão de
Engenharia de Construção (2º BEC), localizado no Piauí, que
estabeleceu acampamento na localidade de Morais de Almeida, município
de Itaituba (PA).
Também atuam fortemente o 8º Batalhão de
Engenharia de Construção, localizado em Santarém (Pará), o 2º Batalhão
Ferroviário (2º B Fv) de Araguari, que já disponibilizou uma Usina de
Britagem, Carregadeira sobre Rodas, Pavimentadora de Asfalto, Rolo
Compactador Corrugado, Caminhão-Oficina, Caminhões-Basculantes e
Caminhões-Cisternas.
O general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, da
Diretoria de Obras de Cooperação (DOC), do Departamento de Engenharia e
Construção do Exército (DEC), afirmou que “a atuação dos militares só
ocorre quando é bom para o país e para a instituição”. O general
declarou que “algumas das obras assumidas pelos militares eram
consideradas prioritárias e estavam tendo problemas para serem tocadas
pela iniciativa privada”. “A gente não pleiteia obras. Elas são
oferecidas e aceitamos quando elas são importantes para o
desenvolvimento do país e para nosso treinamento”, destacou. No auge das
obras, 12 mil soldados atuaram na construção civil para o governo.
Ele lembra, por exemplo, que havia uma briga no consórcio vencedor da
licitação para a duplicação da BR-101 e que as empresas fugiam do início
das obras da transposição do São Francisco. A alegação para o
retardamento do início das obras era que o canteiro ficava no polígono
da maconha. O general conta que o Exército fez um trabalho social na
área e que dois hospitais chegaram a ser montados na região, para
atendimento à população.
Obras do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) estão sendo conduzidas pelos militares. Os militares
receberam R$ 2 bilhões nos últimos três anos para executar duplicações
de estradas, construção de aeroportos, preparar novos gasodutos e
iniciar a transposição do Rio São Francisco. No total seriam 80 obras.
A transposição do São Francisco é o caso mais emblemático. Enquanto os
trechos que ficaram sob a responsabilidade do Exército estão quase
prontos, a parte que cabe às empresas privadas está atrasada ou
paralisada. Em Floresta (PE), onde o percentual de execução não passa de
13%. Em outros lugares chega só a 16%. Nos trechos feitos pelo
Exército, a obra avançou 3 vezes mais que os das empreiteiras no Eixo
Norte (80% está concluída) e 5 vezes mais no Eixo Leste. Por sua vez as
empresas privadas estão pedindo mais dinheiro para continuar as obras.
As empresas privadas, algumas delas organizadas em cartéis, depois de
retardarem obras importantes para o país, de exigirem reajustes absurdos
nos preços, criticam quando o Exército é acionado para garantir as
obras prioritárias. Elas alegam uma suposta “concorrência desleal’.
Segundo os empreiteiros, a participação expressiva dos militares “inibe o
investimento e impede a geração de empregos”.
“O Exército não é
um construtor. Quem pensa que vamos concorrer com as empresas está
equivocado. Só atuamos para treinar nosso pessoal”, disse o general, que
afirma que contrata empresas privadas para a construção de pontes e
viadutos.
Os militares também fizeram obras para estatais – como
as clareiras na selva para a construção do gasoduto Coari-Manaus, e
para outros níveis de governo, como a atual construção do Caminho da
Neve, estrada que Santa Catarina quer abrir para unir Gramado (RS) a São
Joaquim (SC), favorecendo o turismo de inverno.
Estima-se que,
quando concluídas, as obras entregues ao Exército terão um custo até 20%
menor para os cofres públicos. “A corporação não pode lucrar com os
serviços que presta”. Como emprega os próprios oficiais e soldados, já
remunerados pelo soldo, o custo da mão de obra deixa de ser um
componente do preço final da empreitada. Por tudo isso, o Exército está
desempenhando um papel fundamental na infraestrutura necessária para o
Brasil.
(Fonte: http://www.eb.mil.br e www.cartamaior.com.br)
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