O secretário de Segurança Pública de Goiás, João Furtado Neto, suspendeu temporariamente as atividades do Batalhão da Polícia Militar de Rondas Ostensivas Tático Metropolitanas, a Rotam, e substituiu o comando da tropa. As mudanças se deram após uma tentativa de intimidação do jornal O Popular. Em matéria veiculada na quinta-feira (03/03), o veículo de comunicação divulgou trechos de escutas telefônicas em que policiais militares, acusados de integrar grupo de extermínio em Goiás e no Entorno do DF, dizem ter "prazer em matar". As escutas fazem parte do inquérito da Operação Sexto Mandamento, da Polícia Federal, que resultou na prisão de 19 PMs.
Na manhã desta sexta-feira (04/03), o Tenente-Coronel Luiz Alberto Sardinha assumiu o Batalhão no lugar do tenente-coronel Carlos Henrique da Silva. O novo comandante disse, durante coletiva, que não afasta a possibilidade de novas mudanças no Rotam.
O comandante operacional da tropa, tenente Alex Siqueira, também deixou o cargo. Ele teria liderado um comboio de oito veículos que realizou o cerco ao jornal. Por alguns minutos, circulou o prédio da empresa em baixa velocidade e com as sirenes ligadas. Segundo funcionários, alguns policiais fizeram gestos obscenos ao passar pelo local. A ação foi gravada pelas câmeras de segurança da empresa.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, as atividades ficam suspensas até a conclusão da avaliação que é feita pelo comando geral da Polícia Militar juntamente com integrantes da Corregedoria-Geral e da própria secretaria. O estudo reavalia o papel da Rotam, como missão, valores, modelo e critérios de atuação. O órgão informou que a expectativa é de que a avaliação esteja concluída depois do feriado de Carnaval.
O secretário João Furtado tranquilizou a população ao afirmar que a medida não vai afetar o policiamento nas ruas que será ostensivo no Carnaval. De acordo com o órgão, a suspensão não impede que os policiais do batalhão possam atuar caso haja necessidade.
(Fonte: Correio Braziliense)
Parabens ao secretario, pois a policia militar nao foi criada para estes lamentaveis incidentes que esta arrolada onde estao transformando nosso estado em um faroeste ondee a lei se faz atraves do poder de fogo e nao da legislaçao... em um retrocesso a democracia seguindo os parametros ditadorial dos anos de repressao, estes marginais concursados estao queimando a imagem de uma instituiçao que tanto contruibuiu a formaçao e manutençao da ordem e zelo no Estado de Goias.
ResponderExcluirEstes marginais concursado que estao usando a Policia Militar do Estado de Goias devem ser punidos exemplarmente para fazer valer o bom nome da instituiçao e o estado democratico de direito que somos desde 1985.
Se houver resistencia em ñ punir os crimes dos maus elementos, a corporação estará assinando a autoria dos crimes. E todos aqueles que reagirem contra essas punições se revelam parte desse grupo.
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