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domingo, 26 de janeiro de 2020

PRESIDENTE BOLSONARO É CONVIDADO DE HONRA DO DIA DA REPÚBLICA DA ÍNDIA

Neste domingo (26/01/2020), o Presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, participou, como convidado de honra, das comemorações do 71º aniversário do Dia da República da Índia, em Nova Delhi. 

Todo ano, o convite é feito pelo governo indiano a um chefe de Estado. 

"É uma honra para o Brasil. Como chefe de Estado, eu fico muito feliz", disse o presidente brasileiro.

 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

CABEMCE – 80 ANOS

Parabenizo a CABEMCE (Caixa Beneficente dos Militares do Ceará) pelo transcurso dos 80 ANOS. 

A CABEMCE é a nossa entidade representativa que congrega milhares de associados, da qual sou associado há 39 anos e fui conselheiro por vários mandatos.

Estendo nossos efusivos parabéns aos Coronéis Manoel Messias e Gilson Liberato, respectivamente, ex e atual gestor da entidade, bem como ao Conselho Deliberativo, funcionários, colaboradores e associados.

Agradeço a deferência de incluírem nosso nome como um dos escolhidos para compor o livro histórico do transcurso, onde escrevemos dois artigos: “A nova previdência” e o “Uso da tecnologia na segurança pública”.

domingo, 19 de janeiro de 2020

DEPOIS DE SER DESTRUÍDA POR INCÊNDIO EM 2012, GOVERNO BOLSONARO REINAUGURA BASE BRASILEIRA NO CONTINENTE ANTÁRTICO.

As novas instalações da estação de pesquisas do Brasil, no extremo sul do planeta, foram inauguradas, nesta quarta-feira (15), pelo Vice-Presidente da República Hamilton Mourão. A cerimônia ocorreu na Ilha de Rei Jorge, no continente Antártico, e contou com as presenças dos Ministros da Defesa, Fernando Azevedo; da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Cesar Pontes; da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas; dos Comandantes da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa; do Exército, General de Exército Edson Leal Pujol; do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral, representando o Comandante da Aeronáutica, dentre outras autoridades militares e civis.
 
Após um incêndio destruir a antiga Estação Antártica Comandante Ferraz, em 2012, as pesquisas brasileiras no continente gelado continuaram em edificações provisórias, em navios da Marinha do Brasil e em acampamentos.

Em discurso, o Vice-Presidente Mourão reconheceu o trabalho dos militares da Marinha do Brasil presentes no continente antártico desde a década de 1980 e ressaltou o simbolismo da inauguração.

“A partir de agora, o plano de ação da ciência Antártica para o Brasil, até 2022, terá melhores condições para desenvolver programas científicos que aumentem a participação brasileira no Tratado Antártico”, declarou o Vice-Presidente na solenidade externa, que contou com momentos de neve antártica.

O novo espaço da Estação Antártica Comandante Ferraz dispõe de uma área de 4500 metros quadrados divididos em 17 laboratórios multidisciplinares, biblioteca, academia, auditório, dormitórios para hospedar até 64 pessoas, entre outros ambientes. O local é administrado por um grupo de 16 militares da Marinha do Brasil, responsáveis por apoiar as pesquisas feitas no local.

Na solenidade, os dois militares que perderam as vidas no combate ao fogo, em 2012, foram homenageados por seus filhos, que receberam cadernetas de registro com documentos que relatam fatos profissionais. O ato foi procedido pelo Vice-Presidente Mourão ao filho do Segundo-Tenente Carlos Alberto Vieira Figueiredo, o Primeiro-Tenente da Polícia Militar do Estado da Bahia Figueiredo; e a filha do também Segundo-Tenente Roberto Lopes dos Santos, a Cabo da Marinha do Brasil Aline Santos. 

Após cerimônia externa, houve a inauguração da Ala de Laboratórios Professor Doutor Rocha Campos. O Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e astronauta, Marcos Cesar Pontes, sublinhou que no passado “ciência e tecnologia” foram prioridades de países com alto índice de “desenvolvimento econômico”, conhecidos atualmente como países desenvolvidos. 

Em entrevista coletiva após a solenidade, o Comandante da Marinha, Almirante Ilques, informou sobre o “início de estudos para construção de um novo navio de apoio antártico”.

Desenvolvimento de pesquisas
Por meio do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), nosso país realiza pesquisas no continente gelado desde a década de 1980. E para manter-se membro do Tratado Antártico, o Brasil precisa continuar fazendo pesquisas no local. Como integrante do Tratado Antártico, o Brasil tem direito à voz, voto e veto nesse acordo internacional, do qual apenas 29 países fazem parte.

“A Marinha é a responsável pela coordenação e utilização do continente antártico, que propicia que outros ministérios, principalmente o da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente, meios acadêmicos e científicos do Brasil integrem-se a essa base para fazer aquilo que o tratado diz, que é a exploração pacifica do continente antártico”, ressaltou o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo.

O Programa Antártico Brasileiro tem a participação de 250 pesquisadores e de 13 universidades brasileiras, além de envolver integrantes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e da Fundação Oswaldo Cruz. 

Os laboratórios da Estação Antártica Comandante Ferraz foram projetados para atender as diversas necessidades da comunidade científica brasileira. A estrutura permite realizar pesquisas em áreas como meteorologia, biociências, química, microbiologia, biologia molecular e bioensaios. 

Há 14 anos no Programa Antártico Brasileiro, o professor da Universidade Federal de Minas Gerais Luiz Henrique Rosa realiza estudos multidisciplinares com os fungos da Antártica para avaliar se eles produzem substancias que possam ser usadas como antibióticos.

“Como a Antártica é isolada há muito tempo, a gente tem linhagens selvagens, espécies novas e endêmicas. Esses fungos, como estão isolados geograficamente e tem esse histórico, podem ter vias metabólicas únicas, produtoras de novas substâncias, novos antibióticos”, esclareceu o pesquisador.

Luiz Rosa explica, ainda, que o estudo avalia se os fungos produzem substancias que podem ser usadas em antibióticos contra vírus, como dengue, chikungunya e Doença de Chagas. 

Dois navios da Marinha do Brasil apoiam as atividades desenvolvidas pelo Programa Antártico Brasileiro: o Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rangel e o Navio Polar Almirante Maximiano.

Novas instalações
A construção das instalações da base de pesquisas brasileira durou três anos. O projeto de engenharia da estação foi concebido por engenheiros brasileiros, portugueses e chineses e desenvolvido com a participação de engenheiros da Marinha. A construção da obra ficou por conta da empresa China National Electronics Imports and Exports Corporation (CEIEC), que venceu licitação feita pela Força Naval. Nesse trabalho, houve supervisão da engenharia da Marinha e o apoio de fiscais do Ibama que tiveram a função de fiscalizar e de reduzir possíveis impactos ambientais da obra no ecossistema antártico. Em decorrência ao frio extremo na região, os módulos que compõem a estrutura do prédio foram pré-montados na China e tiveram sua efetiva construção no continente gelado. As obras foram planejadas para ocorrer somente no período do verão antártico, época compreendida entre os meses de outubro e abril. Foram investidos pelo Governo Federal cerca de US$ 100 milhões de dólares no empreendimento.

Edifício inteligente
Em função do material utilizado na construção, a nova estação possui capacidade sustentável com foco na redução dos gases de efeito estufa. A constituição dos elementos usados na construção das paredes, por exemplo, forma um bolsão de ar isolante térmico entre o exterior e o interior da estação. Na camada externa do edifício, chamada pelos engenheiros de “envoltória”, existem painéis com isolante térmico que constituem as paredes da estação.

“Temos diversas energias renováveis com recursos tanto energéticos quanto sustentáveis de meio ambiente na nova estação”, declarou o Subcomandante da Comandante Ferraz, Capitão de Corveta Rafael Santana da Rocha.

Entre os mecanismos sustentáveis estão: a estação de tratamento de água e esgoto, sistema de geração híbrida e redundante de energia elétrica, com utilização de fontes renováveis (eólica e solar fotovoltaica) e um sistema de acumulação de energia, com bancos de baterias de íon-lítio. A iluminação natural é complementada por um sistema artificial com tecnologia LED de baixo consumo de energia e cogeração de energia a partir da recuperação do calor dissipado pelos motores, para aquecimento da própria estação e da água de consumo.

A nova estação contempla um Sistema de Gestão Técnica Centralizada (SGTC) que comanda e controla instantaneamente todos os outros mecanismos da base. Há ainda o sistema de energia elétrica cujo gerenciamento é feito tanto pelo lado da oferta (geração de energia) como pelo lado da demanda (consumo de energia), com possibilidade de otimização do uso da energia e redução do consumo de óleo diesel.

“Nós temos aqui um edifício gerenciado 100% do tempo e com registro dessas informações. Qualquer mudança de temperatura, qualquer diferença de tensão, a gente pode verificar no próprio programa. Isso é muito importante para manutenção”, explica o responsável pelos sistemas de energias do novo prédio, o Capitão de Corveta Daniel Pontes.

As energias renováveis da nova Estação Comandante Ferraz representam até 20% da capacidade de geração de energia da nova estação, sem considerar a utilização dos bancos de baterias.
Entre os itens de segurança, o local conta com um moderno sistema de detecção e combate a incêndio.

(Fonte: Por  Lane Barreto. Foto: Alexandre Manfrim/MD. https://www.defesa.gov.br/noticias/64980-brasil-tem-nova-base-de-pesquisas-no-continente-antartico)

GOVERNO BOLSONARO ASSINA ACORDO COM A ALEMANHA NA ÁREA DE AGRICULTURA, ENVOLVENDO BIOECONOMIA, GESTÃO SUSTENTÁVEL DO SOLO E ÁGUA, CADEIAS AGROALIMENTARES SUSTENTÁVEIS, FINANCIAMENTO RURAL, POLÍTICA AGRÍCOLA E CONECTIVIDADE.


Os governos do Brasil e da Alemanha assinaram neste sábado (18/01/2020) memorando de entendimento para Diálogo Agropolítico Alemão-Brasileiro. O acordo foi firmado entre as ministras Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Julia Klöckner (Alimentação e Agricultura da Alemanha), em Berlim.

O acordo prevê cooperação técnica, intercâmbio de informações (seminários, feiras, cursos), visitas técnicas e publicação de material conjunto em diversos setores da agricultura, como bioeconomia, gestão sustentável (solo e água), cadeias agroalimentares sustentáveis, financiamento rural, política agrícola e conectividade. Um grupo, formado por representantes dos dois países e de setores do agro brasileiro e alemão, irão traçar um plano de trabalho e coordenar a execução. O acordo tem duração de três anos, podendo ser prorrogado. 

“Esse acordo vai aproximar mais os dois países, trocaremos conhecimento e nós poderemos mostrar a tecnologia que desenvolvemos para criar a agricultura tropical brasileira”, disse Tereza Cristina. 

A assinatura ocorreu após reunião de ministros da Agricultura que participam do Fórum Global da Alimentação e da Agricultura (GFFA), com a participação de mais de 200 ministros e secretários de todo o mundo. No encontro, Tereza Cristina reforçou que apenas 2,3% do território da Amazônia são usados para produção agrícola e 10,5% para pecuária, ou seja, mais de 85% do bioma estão preservados. Ela destacou que o Brasil irá difundir o modelo de sistema de plantio direto, que passou a ser bastante usado no país nas últimas décadas, por propiciar a produção com menor impacto no solo e maior rentabilidade ao produtor.

No final do encontro, a ministra voltou a destacar que é preciso buscar o equilíbrio entre a produtividade agrícola e a sustentabilidade, além de defender que agricultura não pode ser apontada como a vilã dos problemas ambientais ocorridos no mundo.

Os ministros assinaram uma declaração final em que se comprometeram na busca por uma agricultura sustentável para atender a demanda global por alimentos. 

Com o fim dos compromissos na Alemanha, a ministra segue para a Índia onde terá uma agenda com seus colegas locais antes de integrar-se à comitiva do presidente Jair Bolsonaro. Antes, Tereza Cristina faz uma parada na Itália, para um encontro bilateral no Ministério da Agricultura local.

Em Berlim, nessa sexta-feira (17), Tereza Cristina teve reuniões bilaterais com Argentina, Holanda, Organização Mundial do Comércio (OMC) e com o diretor-geral da FAO, Dongyu Qu.

(Fonte: http://www.agricultura.gov.br/noticias/brasil-alemanha-1)