Mesmo condenado, o ex-capelão permanecerá em liberdade e exercendo a atividade militar, já que o STM concedeu o regime aberto com direito a ´sursi´. O militar é acusado de desviar dinheiro público para a compra de passagens aéreas para familiares.
Sobrinhos
A investigação sobre o desvio de dinheiro da União para a compra de passagens aéreas em favor de dois sobrinhos de Cheregatto foi pedida pelo promotor militar Alexandre Saraiva. Na época da apuração dos fatos, o capelão contou que os sobrinhos não tinham dinheiro para adquirir as passagens. O MPM comprovou que os rapazes moravam no Interior de São Paulo.
Em entrevista ao Diário do Nordeste, na noite passada, por telefone, o advogado de defesa do padre Cheregatto, João Marcelo Pedrosa, informou que irá ingressar com um recurso contra a decisão do STM. “A defesa considera esta decisão um equívoco e, além disso, inconstitucional. Vamos apelar no Supremo Tribunal Federal”, disse Pedrosa, que atua na defesa do padre junto com o criminalista Paulo Quezado. Ele afirmou ainda que a reforma da sentença absolvitória foi feita pelo STM através de um recurso denominado ´embargo infringente´. “A decisão adotada agora é totalmente inconstitucional”, repetiu o advogado.
Cheregatto foi absolvido em outros dois processos, num deles, era acusado da morte de dois soldados nas dependências da Base Aérea de Fortaleza, fato ocorrido em
sábado, 16 de maio de 2009
CAPITÃO PADRE É CONDENADO
“O Superior Tribunal Militar (STM), em Brasília, decidiu, ontem, condenar a uma pena de um ano e quatro meses de detenção - em regime aberto - o ex-capelão da Base Aérea de Fortaleza, padre José Severino Cheregatto, por crime de estelionato. A decisão do STM reforma a sentença da Auditoria Militar do Estado do Ceará, que havia absolvido o religioso. Cheregatto está destacado, atualmente, no VII Comando Aéreo (VII Comar), em Manaus.
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